sexta-feira, 20 de julho de 2012

Quando morre o poeta


Se não te amasse tanto assim...
Sendo admitido o sentimento se for por paixão que tira a razão
ou por apego que cega e deixa a vista o que se tem por dentro.
Inquietação, desassossego na falta da pessoa por dor sentida insuportável.
Vezes meu espirito se esgota. Na ânsia de sentir amor humano.Porém o divino se sobrepõe,
 entanto quando olho nos teus olhos e sinto o  brilho ta tua alma preenchendo a minha digo pra mim mesmo,
É amor, a razão entanto sugere paixão uma vez que a distancia dói, perto deixa com um misto de desencanto enquanto quero e se quero enquanto desejo se torna insaciado.
Por vezes vejo no seu álbum, faces diversas ocultas que de repente pra me seduzir minha paixão dita, esse olhar é pra mim ela me deixa insano!porque é um momento teu e eu no meu sentimento me engano.
Digo esse anjo me visita com esse olhar e me deixa assim como se amasse sem saber o que seja amar, posto que sinto seja paixão já me tira a razão.
Por beijo da minha alma para a tua, que um dia numa mesma esfera sejamos um.
Quem sabe quando eu souber que amas sim, mas já sublimaste teu sentimento então por tantas faces tuas quais te sinto eu , eu, confuso mesmo assim te compreenda.
e se por desventura não te amasse tanto assim.
Não haveria verso na minha fala, nem inconstância na palavra que coloco no branco da pagina.
Entao por ser poeta repito.
SE não te amasse tanto assim
não teria versos, não sonharia, não existira paixão ou amor, ação ou expectaviva
pobre vida eu teria
pobre vida viveria
Entao, paixão, que me tomes por amor ou por fúria
e que sejas meu domínio ou que eu seja teu escravo,
Porque onde não há sentimento o poeta se cala
quando cala não sonha
quando o poeta não sonha
morre.
Antonio Carlos Tardivelli

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Antonio Carlos Tardivelli