Uma parte de mim anseia outra tímida se aquieta
E quando meu grito surge, audaz, meu espirito indagante
continua
A buscar nas fazes da lua nas claras manhas da primavera
Teus olhos meu pai em minha vigília.
Ousei viver como quem plantou a semente que me foi oferecida
No correr de uma vida minha fé em ti sobrevive apesar das
minhas tantas fragilidades.
De dentro uma voz insurgente audaciosa conta minha historia
ao meu próprio ouvido
Desde criança que te descobri nos céus e nas estrelas
Nas águas claras do riacho onde banhava o corpo emprestado.
Foi um tempo belo, de caminhar descobrir ouvir aprender de
mim mesmo.
Encontrei na forma maneira singela porem sincera de
demonstrar meu amor por ti.
Ele foi meu guia, meu suporte, minha escada ascensiva onde
tantas vezes subi um desci dois.
Hoje uma parte de mim anseia, outra se aquieta
Porque o som da minha alma me recorda da minha historia
Do dia que te soube,
razão do meu amor a vida, a humana idade.
Não tenho ensinos
doutros se não aqueles que gravaste em minha alma
Para que de ti fosse dado àqueles que tenham de olhos de ver.
As vezes Pai, mergulho tão profundamente no que minha alma anseia
Que ela encontra a ti em sua busca e se aquieta.
Tua voz é inconfundível, teu amor de igual forma não se
encontra medida
Ah meu Pai, uma parte de mim anseia outra se aquieta
Porque o ruído de minha alma foi ouvido e por suporte tua
voz por uma vida
E se não bastar, desde que não perca memória , saudoso recordarei de minha historia
Quando tu meu Pai disseste
Sou teu Deus.
E se recordar-me no averno que mereça por céu levando tua lembrança
e onde a dor For justa colheita inda lembrarei da misericórdia
que é imensa.
E minha alma então em sua tormenta se aquieta aceita e conta sua historia
Deus existe esta em toda parte e em cada buraquinho do chão!
Então quem quiser saber onde ele mora, olhe para os céus sua
morada
E se o céu de crer viver em ti
Saberá tua alma o que a minha conta.
Como conta dos meus dias de maior dor e maior ventura
Onde não apenas creio em ti Meu Deus
Eu sei, me deste saber, pra que te conte em verso e prosa
E alguma alma aflita te encontre então também se aquiete
E siga enquanto confia.
E viva enquanto viver anseie
E mais
Vira daquele que é desde o principio
porque nele meu espirito repousa
E espera...
E espera...
Antonio Carlos Tardivelli
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