sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal


Quando penso no cordeiro:
Vejo o sol com seu poder abrasador densificar-se por amor
no corpo de um cordeiro de olhar lúcido e amoroso
tanto zelo e com tal ardor que não vacila da sua vida...
E esse oferecimento trouxe causa a quem não tinha rumo
entendimento a quem vagava pelas sombras
Luz norteante às aspirações mais elevadas.
Porque presas desta rude estrada só se alça vôo
a semelhança do cordeiro vivendo por amor .
Eis-me aqui diz o filho ao Pai!
E o cordeiro o que pede? Seu olhar não vacila
olha a todas as almas nesta vida
e como se falasse ocultamente a cada uma diz:
-vem porque meu fardo é leve!
Vem experimentar do banquete celeste
por ora nesta vida quem vê o cordeiro nota nele aquele que o enviou.
mas o cordeiro aos céus ascendeu! e agora quem será por nós.
Ele com seu olhar la da direita do Pai diz:
Veja a mim nos mais pequeninos, façam por mim o que queres que a vós seja feito.
Então pousando o olhar no mais pequenino com os olhos da alma
sinto-o despertando o que de melhor há em mim.
E olhando para os céus engrandecida a alma se dobra inda nesta vida
e responde a Ele: Senhor o que queres eu faça?
Apontando a terra pedregosa e estéril, bruta ele sugere cuida!
Sim porque a essência do amor mais puro não faz por nós
indica o caminho para bem servirmos desta vida como degrau aos céus...
Feliz natal então, a todas as almas amigas que me honram com sua atenção.
E que o divino amigo mestre do amor, ocupe nossas mentes e nossos corações
nesta vida e para alem dela nos rumos que o pai dá a nosso espírito eterno.
Antonio Carlos Tardivelli

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

HAJA LUZ.


Sabe a alma que um dia deixará o corpo que anima
entanto donde irá indaga vezes aflita- Não o sei ela mesma se responde.
Não irá de retorno a fonte? Não é essa a forma do seu sonho e espera?
Por vezes se deixa ao desalento uma vez que a vida as vezes fere
com a rudes da prova que como se testa seus limites.
Ela se fortalece? - Sim por certo, mas em meio a prova assim não sente.
Sentindo tantas, em semelhante historia meu ser anseia resposta.
Então me vejo a vagar entre esferas onde a mente como se lesse vê o que a espera.
Não será como muitos crêem um averno triste nem um céu onde ociosa a alma enfim descansa.
Muito menos mundo a parte sem que tenha forma .
Para descrever as almas deste lugar que vejo - mais que ver é preciso agora.
Porque daqui se leva o trato dado a vida e ela não é o tempo que se conta
sim como se escreve em sua passagem breve e segundo a escrita o lugar que as espera.
É como se um prédio fosse erguido em infinitos andares sem escadas de andar a outro
quanto mais leve a alma mais acima ela vai se encontrar com outras.
E não termina a lida porque encontra coisas esquecidas que não deu valor
e enquanto contam as almas das suas vidas uma lê a outra e todas juntas crescem.
Mas será que ficam ao patamar do tanto que subiram?
e as conquistas outras para alcançar o andar supremo?
Onde adquirir forças e ensinamento para se tornarem leves e como penas leves alcançar o alto?
Termina com uma vida o aprendizado? Ou em outro tempo por ação do amor
descem a terra e resgatam a esperança de vencer a si dentro de longa espera.
E nas eras tantas que a eternidade guarda. Ela vai sentindo o existir de novo
em roupagem nova revestida pensa, que farei da pena que amor me pede?
Serei a paz onde a confusão impera? A caridade onde a dor suplica?
terei nos lábios a esperança e no tempo o exemplo de estar com ela.
Será minha fortaleza a fé que pensa? E quando pensa sente a vida existindo mais além
E se for por pequena seja uma luz que alcance e que lumineia e afague
a dor dos lábios mais sedentos, as almas que se perdem nas escolhas mais infelizes
e ficam assim muitos andares abaixo.
Então recordo de alguém que veio do andar supremo
depois de longos milênios a atravessar os campos mais densos.
pra que em manjedoura simples se lhe ouvisse o choro.
Nos mostrando o caminho para ir mais acima do andar de baixo que nos encontramos
Ele dizia do amor como escada ascensiva
então concluo que para alem desta vida o amor me leve
guiado pelo Cristo onde o amor dele através de mim seja necessário.
Hoje me encontro assim neste campo denso a vista de centelha do divino amor que tenho
não por mérito , mas por graça do amor mais puro que disse haja luz
E as centelhas do seu divino amor foi dispersando pelo universo.
E a luz se fez...

Antonio Carlos Tardivelli

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Ardor.


No encontro de nossas almas,
quando em espera a muito aguardava,
deixava-nos angustiados.
sem que se nos mostrasse a razão.
Passa o tempo e nos encontramos
almas livres na mesma busca e mesma espera
anjos caídos por amor ao amor.
Quantas vezes em nossos sonhos mais íntimos,
sentindo aquilo que somos, um metade do outro
nossos anseios fundidos, e nas batalhas tantas da vida ate que um dia no amor...
Ousamos dizer um ao outro de olhos e corpos colados.
Eis que o amar toma forma, se humaniza e conta
de tantas vidas passadas onde eu te buscava
e tu, metade de mim, também por mim suspiravas.
Mais um encontro se deu, mais um aceno á partida
e no ardor desta lida entre tantos movimentos da alma
eis que a minha canta a historia, de nossas mais antigas memórias.
Eu na cidade do céu junto de quem me completa
via o desterro na terra, e a solidão da espera.
Qual momento futuro nos espera, em movimento de amor?,
se já a metade que é minha noutro vôo se encontra.
Se bem que no sonho te encontro e no ardor do nosso amor me completo.
Então minha alma porque choras se vais ter a ti por completo
Encha de alegria teu canto, de ardor teu amor e conte!
a tua metade que esperas,pelos confins de tantas eras
Ela que anseia na mesma espera por ti...
- O amor só germina depois se enche de todos os encantos
para que no momento de maior ardor por ser amor
seus ramos de felicidade, seus brotos de pura saudade
se tornem nos frutos da vida onde por lida se doam
como anjos caídos dos céus.

Antonio Carlos Tardivelli

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Ser:


Vivemos num tempo de colheitas diversas.
O que nos alimenta hoje tem suas raízes no nosso passado.
Mas não é do poema trazer se não a beleza vista
E por ela consolar a alma que por passagem esteja aflita.
Afinal por posturas presentes assim como no passado
Podemos transformar o ato de uma vida em luz futura a nós.
Isso fora da certeza que há vida alem da vida fica incerto
Entretanto por razão que traz a pena as motivações da fé
Transporta beleza porque de passageiro só o que torna ao pó.
A alma, alada, em seus pensamentos em sua luz eterna
Visita o céu interno ou o averno e assim se expõe no verbo...
- Tendo já existido no passado sem a fé no que viria, hoje constato com alegria
Que a vida é apenas uma oportunidade dentro de uma eterna lida.
Onde ela se debruça sobre o que já é e tenta o céu do entendimento mais preciso sobre si
Como romper os grilhões do ego ( ou homem velho)?
Para com as asas da sabedoria e do amor entender enfim seu creador.
Haveria sua sabedoria que é suprema de colocar ser pensante a uma rude prova?
Sem que alento tivesse do que há depois da lida? Ou que visse a si depois da vida
Entretendo em seu sentimento a alegria de ter sido, coragem, humildade, aceitação.
E tendo assim trabalhado a oportunidade que lhe foi oferecida talhando sua alma.
Esperar menos que o céu alem da vida seria diminuir o amor do creador a si!
Entanto a fé que pensa dimensiona mais precisa, é céu não se vê fora dentro se leva
Porque a aurora da existência é quando se finda,
Para que alma eterna enfim em si sinta, que a compaixão e amor do pai
Por eterna sinfonia em seu imedivel amor que sempre ensina
Que vivemos num tempo de colheitas diversas onde a coragem e o medo juntos se manifestam
E o espírito a se conduzir dentro deste universo
Exerce suas escolhas do caminho que aqui trato por verso.
Faz a si como ourives dando à pedra preciosa a forma mais bela.
Pois o brilho oculto de que trata o verbo não esta para o passageiro desesperançado
Mas para o filho de Deus que na carne orbita, anjo ainda oculto a despertar sua luz.
Entre as escolhas que faz nesta vida porque o caminho para o céu já traz em sii
E o leva a outra para ser o que se espera de uma centelha luminosa
Que dite na vida o que faz de si formosa, amor em meio às trevas do caminho.
Mais que poesia o verso trata é de vida alem da vida
Posto que esta passagem por vezes aflita traz o lapidar da preciosa pedra
Que Deus em sua sabedoria suprema disse
Exista...

Antonio Carlos Tardivelli

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Existem anjos?



Por certo que no universo onde tantos planetas orbitam
Muita vida na forma passageira realiza, sente, estagia.
E quando se sente o infinito, já que medir não se ousa
Há que se indagar mesmo que no campo da forma
Quem cuida? Quem planta? Quem colhe?
Já que vida pensante na terra ousa sentir mais que a forma
Como no corpo tudo tem diretriz e esta podemos dizer que se oculta
Já que se forma de um ovulo o complexo mundo dos órgãos
Como se viesse já organizado pra ter olhos, respiro, coração, sentimento
E com o tempo entendimento de como crescem as arvores e se desenvolvem os frutos.
Da perguntas que insistem já que algumas respostas estão alem da forma
Quem oferece ao corpo a diretriz da visão. Por certo crentes, foi Deus.
Bem, Deus já se conclui, e esta pelo que já foi sentido, alem da forma e nela.
Por hora então já que o fruto para ser alimento, não brota sem digno esforço
Quem contribui com trabalho para que nos infinitos planetas que orbitam
A vida pense Deus, o sentimento sinta Deus, a razão conclua Deus
Porque um é o trabalho da forma pra que o fruto seja alimento
Outro trabalho alem dela para que se conclua Deus.
Mas já que nem só de pão vive o homem! Quem alimenta o espírito quando tem fome?
Fome de entendimento, sede de conhecimento, amparo justo na dor?
Quem há de consolar o aflito receber aqueles que morrem Já que morrer é retorno de onde se veio?
Quem organiza a vida alem da vida para que o divino ligado ao passageiro na forma
Tenha ao partir desta vida “Mortos que cuidem dos seus mortos?”
Quem pulveriza com luz as sombras do desespero, as dores do desencanto
As almas solitárias na prisão do ego, já que nenhuma ovelha se perde?
Quem promove a assistência das almas caídas no engano
Já que o fogo que abrasa não esta fora mas dentro?
Se não os anjos dos céus que passaram pela mesma prova!
Se tem olhos o ser que vê, que veja e sinta em seu ser
Que todos os que orbitam nesta esfera
Doutra divina os espera
E quando la chegarem o que são?
Anjos... Anjos... Anjos.
Então não duvides dos anjos, posto que estas a caminho
De conseguir as asas da sabedoria e do amor
Com elas sentes em ti a vontade de Deus
E orbitas com tuas mãos postas oferecendo o que tenhas
Por sentimento vivido, por razão concluído, por ação realizado.
E como tudo em Deus é trabalho.
Orbitarás na vontade divina de ser.
Amparando, socorrendo, auxiliando, promovendo a paz.
Aqueles das esferas mais elevadas que a tua, sorrirão felizes
E aqueles outros que estiverem sobre vosso caridoso socorro vos chamarão
De anjos dos Céus.
Então. Existem anjos?s


Antonio Carlos Tardivelli

domingo, 19 de dezembro de 2010

Algo que não seja meu:


Isso dizia meu coração ao se depositar na pena
Posto que entendia ser insignificante
Então pedia ao céu distante, que dele me acudisse algum anjo.
Porque o que sentia na terra eram dor e pranto.
a folha então silenciosa começa a ter vida própria
A receber sonhos que pareciam utopias inalcançáveis.
Mas a vista via por se aproximarem anjos
Que os sonhos alem de movimentar a pena
Eram vistas de futuro certo após o vendaval da dor.
Mas os anjos são silenciosos, ficam apenas a estender as mãos
E enquanto jorro de amor me atingia, então eu pedia por algo que não era meu.
Mas silenciosos continuavam com suas mãos dispostas
A que se abrisse a porta do meu coração.
Quando descrevi a rosa não via somente a flor e seus espinhos
Sentia os enamorados que elas doavam e as recebiam
E a cobrir como mortalha aqueles que partiam.
Enquanto seu perfume por certo que tocava todas as almas que ficavam.
Já não sabia se era meu o pranto ou se o descrevia.
Porque quem partia parecia querer dizer mais alguma coisa a vida.
Então me sussurravam perfumes de suas almas para que eu os descrevesse.
Quem lia, não dava credito como algo que de mim não vinha
poetiza tudo enfim diziam os anjos silenciosos para que a poesia tocasse a dor e consolo fosse.
Porque para minha vista quem partia, sorriam muitas vezes.
Mas tanto insisti com o céu para que algo que não fosse meu fosse descrito.
Que por generosa oferta um deles me trouxe a vista certa
Que o céu tornado verso era algo como o olhar para a rosa
Nada limitado a forma, ligado a todo olhar que a mesma vista visita.
Não chove tanto para os que praticam a justiça como aos injustos?
Uns lhe vem o aveludado das pétalas macias, noutro o olhar se fixa nas pontas dos espinhos.
Mas as almas que buscam despertar mesmo na forma
A vista sua de tudo o que existe.
Enxergam a invisível Mao que tudo fez e disse que assim fosse.
E a poesia cabe descortinar o véu que oculta a obra que não é minha na forma e fora dela.
Aos anjos observar os corações que buscam e estender suas mãos em doativa de amor.
Enquanto a pena por força serena que desperta como fosse do poeta
Mas não! Vem de Deus que tudo fez e faz
por muito que esteja disposto a pena, por meu intento
Certo que me conduz a compreensão mais justa.
E justa é a vista da rosa, existe a beleza trina.
Ela e seus espinhos, os anjos com suas mãos postas
e Eu...
Antonio Carlos Tardivelli

sábado, 18 de dezembro de 2010

Silencio



Eis-me aqui dita o espírito no silencio da pagina
E enquanto as palavras surgem como se ditadas
E neste silencio toma forma o verso.
A vida parece ter renovado significado
Uma vez que com quem partiu nos misturamos de fato
Para tecer na vida dentro das escolhas feitas
Pela lei de afinidade com quem dividamos aspirações.
Os nossos sonhos e anseios. No silencio é como se a pagina falasse
Por vozes proféticas poetizadas
Onde almas cantam em duas esferas diferenciadas.
Ei-me aqui disse também meu espírito á pagina
Quando muito cedo buscava inspiro pra dividir amor
Então, por lei atrativa se aproxima o desterrado
E conta da sua ventura por ter muito amado.
Doutra feita outro iluminado, diz de esferas doutras do pensamento
Onde por pureza se presencia a vida enquanto nela se escreve com a alma
Que livro usa ousa perguntar minha alma
A que responde dita paciente
Quando a fala escuta e ela traz amor
A pagina é o ser que busca encontrar inspiro.
E quando por amor do amor aos céus se mistura
Anjos de ternura vêm se apresentar e dizem
Eis-me aqui... Pagina.

Antonio Carlos Tardivelli

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Yeshua



Dois mil anos já se passaram...
Queria falar de ti para os que estão desalentados
Dizer da esperança, não que seja minha
Aquela que brotou do teu coração desde quando? Só imagino...
- Do ponto do amor de Deus para se manifestar na terra.
-Na dimensão máxima do amor a se manifestar na terra.
Imagino o que o amor diria ao olhar dois mil anos atrás...
Teu amor meu mestre veria eu sinto a humana idade dos homens
Ainda no útero da terra. Ainda muito animalizados.
Mas teu olhar não vê a forma sim a centelha divina no bruto.
No charco teus olhos veriam as flores da primavera levando longe seus odores.
Almas antigas sabe-se lá quando Deus nos fez e nos colocou a vida.
Se nos pensou a bilhões de anos, já em seu coração existíamos
E tu sabias de nós sendo um com Ele...
Olhar por teus olhos a humanidade me faz sentir todos os tempos
Do ponto onde passamos a existir no coração de Deus
Ao ponto de manifestar seu amor na terra.
Mas precisávamos despertar e quem nos acudiria?
Tu oh divina luz, estrela da manhã, amor extremado.
Quem viu teu manifesto, quem ouviu a tua voz?
Se não deixas de ditar amor a todos nós.
Então a dois mil anos, deixas um roteiro as pequenas centelhas animalizadas.
Sintam dizias, porque amar é assim, e ilustravas cada lição exemplificando-as
Teu olhar a todos nós por infinito amor assim contava.
Das bem aventuranças... Elas que nos aproximariam mais e mais de Deus.
Ele afinal nos pensou, depois neste universo imenso escolheu a terra
E nesta morada nos dando a ti nos espera...
Sejamos dóceis e mansos, puros de coração. Amigos da paz da concórdia.
Almejemos coisas grandiosas puras caminhando por ideal juntos.
Sejamos operários da bondade, operosos na caridade, limpos de coração .
E quando atingindo o ponto mais desejado. Vendo pelos olhos do Cristo a Terra.
Renasçamos por amor e ele nos conduzindo...
Afinal o discípulo não é o mestre, mas pode se transformar de conduzido a condutor.
Eis que : Quando existo no coração do Cristo ele diz
Vai e semeia na terra. Eu mesmo vou ceifar e colher.
E num sorriso de intensa felicidade porque vê pelos olhos do Cristo.
A centelha do amor de Deus diz sim. E o sim é renascer, e renascer...
Então aquele que deveria vir e já veio. Toma em suas mãos as pequenas centelhas
E as espalha sobre a terra dizendo a cada uma delas.
Vão e digam do amor amando... Ilustrem a paz pacificando
Sejam a luz do mundo. Sal que da sabor a terra.
E renascemos num choro estridente... Dizendo: presente!
E a estrela majestosa da manha sorri porque antevê o céu na terra...
Como a dois mil anos atrás.

Antonio Carlos Tardivelli

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A vez da vida.



Consciente o espírito busca o entendimento necessário
Vez se depara com as dificuldades neste mundo de regeneração.
Mas abraça as oportunidades tanto quanto entenda
Porque sente que deve amar com todo o entendimento.
Sente no seu próximo mais próximo a intimidade divina
Na vez da vida, abre seu coração as elevados ideais e trabalha no bem.
A existência ensina o espírito que não basta entender as leis
É preciso submissão a elas e a pratica necessária para melhor compreender seu alcance.
Quando sente em seu amor que vai crescendo em entendimento
A necessidade alheia, objetiva suas ações como discípulo do mestre divino
Ao auxilio que possa, como se o tivesse realizando a si mesmo
Ponderando se não há em suas ações interferências indesejadas no arbítrio alheio.
Assim, ama com todo entendimento na vez da vida as oportunidades que se multiplicam.
Porque a vista do amor, primeiro volta-se para entender o que é pedido a si
“Ama com todo teu entendimento”
Depois procura o próximo mais próximo e o descobre dentro de si mesmo.
A partir do amar-se começa o processo de estender esse amor ao semelhante
Por entender na vez da vida que amar é guarida de ações voluntarias em benéfico ao outro.
Não importa a religião que abrace a porta do entendimento uma vez aberta jamais se fechará.
A fé caminha com a razão. Raciocina. Tem guia seguro dentro do livro onde estão escritas todas as leis divinas.
Entende que este livro não se encontra nas prateleiras, mas sim em seu próprio ser.
Recomeça a antever estágios mais felizes em cada ação do amor a partir de si.
A esperança não é mais sua porque seu amar impele que a distribua alegremente.
E quando em meritório resgate na dor, agradece pela preciosa oportunidade de estar existindo
No tempo presente.
Onde a vez da vida realiza por si os projetos divinos do Pai de todos nós.
Quando perguntas, onde estás senhor! Por certo ouvirás das mentes ainda na infância.
Está em toda parte, nos buraquinhos do chão, nas nuvens do céu, em toda a natureza do universo.
Entretanto, por primeiro mandamento o Cristo disse, pois ele sempre foi o verbo de Deus.
“Ama a Deus sobre todas as coisas com todo teu entendimento e a teu próximo como a ti mesmo.”
E neste mandamento, bem entendido seu alcance vais ver que tu, ser divino em uma experiência corpórea, onde ele O Pai, habita, prefere ser adorado, é no templo que te deu por empréstimo.
Aquele mesmo que ao correr do tempo deste empréstimo, nasce, cresce, e retorna em espírito a Deus que tudo fez.
Então podes encontrá-lo em si teu próximo mais próximo, e sua manifestação no campo objetivo da forma, carece do teu sim a ele, dentro do talento que te concedeu na vez da vida.
Porque todo ser, foi criado simples e ignorante, mas com todas as potencialidades divinas.
Vez pode estar te concedendo o desenvolvimento da inteligência então começas a discernir entre os espíritos. Na observância das leis inscritas em si ama.
E em seu amor aliado a inteligência distribui os frutos do melhor entendimento. Sua força esta na fé que abraça e sua fé que raciocina é semente que se desenvolve no exercício do amor.
É o amor a lei maior. E desta lei e por ela a terra alcançará o patamar de mundo feliz.
Onde não mais existirão guerras e fomes, misérias e violências.
Alguns dirão: olhem para o nosso passado triste historia de dores.
Outros: olhemos para o nosso futuro quanta felicidade nos aguarda.
A escolha ainda será entre permanecer no passado ou ter vistas para o céu...
E muitos ainda indagarão onde esta este ceu?
Como se Cristo respondesse atraves do teu olhar compassivo de compreensão a humana idade alheia, responderás.
Em ti se o desejares!

Antonio Carlos Tardivelli

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

UM SONHO



Na viagem Deus me deu
Duas pernas pra correr por seus campos
Rios pra nadar na infância
Correntes límpidas para saciar a sede.
Nela por ser também rude Inspirou-me a sonhar...
Sonhei pintar quadros comoventes
Onde as almas do meu senhor se alegrassem
Então me dediquei a esse sonho.
Sem pincel, sem tinta, apenas um lápis e o verbo.
E o desfile de historias diante dos meus olhos atentos
Vi a pobreza, a miséria, a opulência as guerras
Mas também senti criaturas mansas como sal da terra.
Os quadros foram se avolumando
Nas madres Teresas silenciosas
Nas almas ditosas que buscavam entreter a caridade
Saciando a fome, de alimento e de esperança
Os quadros que trago pelo verbo sempre estão a nossa frente
Nem sempre os vemos. O ter às vezes nos embaça a melhor vista da existência.
Nem sentimos o frescor da alvorada olhando ao chão deixamos o deslumbramento
pelo majestoso céu com suas luzes e cores diversas.
Se nossa sensibilidade diminui inda mais deixamos de sentir o que entristeça
Paramos de contribuir com nossa alegria e o amor como fica?
Aprisionado talvez como sonho em uma poesia?
Mas por ser harmonia o pai prove a terra de poetas sonhadores
Que pintam seus quadros e seus amores
Levitando o espírito para outras paragens de estar.
Onde a existência toma forma definida.No lápis que transporta sonhos vezes grandiosos
Pinta quadros comoventes e quando damos por justa vista descobrimos
Que a poesia é a água que nos favorece a vista
Levando-nos a perceber o universo que levamos dentro
Quadros que pintamos com nossos sentimentos.
Dia após dia...
Antonio Carlos Tardivelli

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Vida e Vida.



Nos sonhos infantes um arco Iris nos céus
E a vida triunfante segue caminhos inesperados.
No abraço do tempo as experiências nos renovam
E vemos que viver é um mágico momento de ser.
Mas na existência existe o movimento de não mais estar
De partir sem chorar de viver outro estagio de ser.
Chora quem fica, quem parte sorri? Não se sabe ao certo...
Porem durante a viagem, vida, com seus inesperados quadros.
A própria natureza indica os labores do céu.
Anjos tutelares da terra providenciando a harmonia
O sol e a chuva a noite e o dia as pessoas com suas historias.
Vez me vem à memória quando criança brincava
Pareciam cenas repetidas de outro tempo já vivido.
Como se pela infância muitas vezes tivesse passado
Seriam memórias doutros tempos por certo que alguma coisa é.
E vem a historia de vidas, daqueles que para alem do horizonte se foram
Porque morrer se não for retornar o que será ser morrer?
Obscuro ponto sem volta? Mas se vim porque não retornar?
Se hoje estou porque não ser de novo? Já que uma lição não basta
Para que desperte o anjo que se oculta.
Vezes antevisto o que será, sem que tenha alma que creia senão a minha que vê.
E fico a indagar sob o manto de luz que envolve a terra
Não seria a vida mais que o tempo que escoa? Doutra forma como veria o amanhã no abraço do hoje?
Não será a inevitável partida inicio do retorno?
E se vou assim como vim o que importa trazer ou levar enfim.
Penso no Cristo, na bondade , no amor
E sinto que a vida não cessará quando parto
Deslumbrarei-me extasiado com outras paragens de ser
Vou estar livre, meu pensamento buscante refletindo sobre as belezas infinitas.
Sobre quem me fez e me deu ser. Já que estou o sinto
E meu sentimento me leva a dizer pela escrita
A vida é um deslumbramento de tudo o que foi criado na forma
E a morte sendo retorno é a continuidade deste deslumbramento
De tudo o que foi criado além da forma.
Então para o espírito a jornada sob o sol enquanto empresta um corpo é uma
E quando dele se despeça irá sorrindo?
Ou será que chora?
Diz Miramez, já que a letra tornas, e o amor é tangível
Sendo eterno, será preciso por ser sentimento divino
Que alguém ame eternamente.
Então existindo vida na forma já que isso todos concluem, pois estão
Para alem dela o que proverá o amor? Não será muito mais amor?

Antonio Carlos Tardivelli

sábado, 11 de dezembro de 2010

O ensinamento na dor.



A vida em suas inconstâncias derivadas da condição intima
Oferece a reflexão uma serie de detalhes que transportam o espírito
A uma vista mais aprimorada mais consciente do seu papel em todas as circunstâncias.
Para o discípulo do Mestre dos Mestres Jesus
A companhia da dor, longe de afastar a si do seu programa de ação
Facilita a vista enquanto educa nos caminhos do exercício do seu livre arbítrio.
Algumas vezes, mergulhados na penumbra corpórea, onde vemos de forma embaçada e confusa, como alerta Paulo em sua carta aos coríntios.
Deixamos de ver com clareza a finalidade da existência passageira, limitados pelos apegos do ego.
Diante da dor que pode transportar o discípulo a uma vista mais justa da importância da sua existência, a mesma se alarga a horizontes não divisados anteriormente.
Uma vida passa a ter a dimensão exata de uma oportunidade, no intrincado movimento da eternidade, em que mergulhados no processo de ascensão jamais seremos meros espectadores dos acontecimentos. Como também jamais estaremos sozinhos e desprotegidos .
Quando medimos nossas ações relativas a convivência, sempre deixamos a desejar em nossas atitudes uma maior coerência com as disposições intimas . Elevamos-nos muitas vezes acima do patamar que realmente nos encontramos, e ousamos nesta postura egoística achar que o outro necessita de transformação intima, quando nós, dentro da convivência somos os necessitados.
Mas a grande importância do momento decisivo, onde há necessidade de morrer o homem velho para que o novo surja, as forças espirituais celestes atuam de forma direta, no amparo, na instrução relevante, na condução da reflexão mais precisa.
E no compasso da dor encontramos nosso verdadeiro ser.
Aquele que em se reconhecendo ser eterno pode por ela visualizar milênios a frente em fundamentada esperança.
Não somos a dor, ela é escola.
Abre as comportas do mais oculto, onde nosso entendimento se aclara
E podemos antever o portal da eternidade com jubilosa alegria.
Porque sentimos Deus em nós muito mais fortemente
Se a esperança é algo intimo que fala de quem espera o melhor
A dor ensina a sentir essa esperança abrindo nosso discernimento para o porvir
Já que passamos a compreender a nossa breve passagem pela roupagem física
Como uma das tantas oportunidades .
De resgatar, de modificar, de encontrar o anjo oculto na forma física.

Antonio Carlos TArdivelli