Visitando um sonho, torne-o teu. Se desejar compartilhe. Namaste Atualizado em 22 de março 2021 segunda feira
domingo, 5 de setembro de 2010
Luminária celeste.
Por abrigo, da prece Um corpo maltrapilho ajoelhado pedinte
Erguia suas mãos para os céus E do seu coração fluía...
Pai de amor e bondade Que nos deste o orvalho nas manhas
O calor do sol quando está frio O abrigo quando chove
Vela por nossa sorte Pois eu que mendigo vejo.
Os negrumes da devassidão Os cantos escuros da ingratidão
O mar furioso do ódio impensado A guerra que leva pai, mãe, filho
Que não podem mais povoar sua terra.
Doutro lado abastado com ricas vestes e jóias.
Coração endurecido, ria da boa sorte nem via o brilho d orvalho.
Nem o verde, nem o sol que o horizonte doura
Olhava para outro douro, reluzente em seu peito
De sorte que um dia os dois se encontram no caminho...
Pois havia do céu um chamado aos dois no mesmo momento
Por ventura o maltrapilho em roupa de luz revestido
E por desventura o bem rico digno de piedade aos céus suplicava
Por tempo que tive na vida, de luzes e alvoradas
Perdido me encontrava e cego pela estrada da vida passava.
Piedade me manda um amigo, que a minha desventura assista
Por força de prece sempre respondida
Vê o mendigo de vestes luminosas o ser suplicante
toma semelhante veste humilde da qual já se já se desfizera
E ao suplicante oferece o socorro pedido.
Vem meu amigo renasçamos juntos.
E lá se vai o ser de luz que por força de prece sentida
Em se compadecendo da dor
Tomou a si o fardo do outro
Dividindo amor...
Ah quem responde pelo pai, senão o filho?
Quem pode ser um com ele senão o filho?
Quem pode atender a uma prece sentida senão o filho?
Quem pode dividir amor senão o filho.
Já que sou um dos filhos Pai que povoam a terra
Gosto de pensar que quando aprender a mais amar
Melhor vou poder servir...
Hoje e para alem desta vida...
Antonio Carlos Tardivelli
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