Visitando um sonho, torne-o teu. Se desejar compartilhe. Namaste Atualizado em 22 de março 2021 segunda feira
domingo, 12 de setembro de 2010
A fala do amor.
Para falar de amor.
Visitei demoradamente os anos passados
E com vistas a entendimento dedico esta fala...
A todo amor que foi anseio, as despedidas, os acenos
E de toda vista que o poema torne claro.
Amar é mais que dizer é sentir no próprio ser
Aquela saudade arredia que não se distancia
A lembrança que retorna no presente como fosse algo do agora
Se bem que amar é para sempre. Então todas as lembranças ficam assim reservadas
Para que retornem com igual intensidade e sejam revividas.
Ser amado é outra historia.
Porque amar se identifica com presença e ausência
E com histórico de carinho e recordações festivas
Por outro lado existe um tipo de amor que transcende a vida
Onde não há predominância do ego mas sim do nós
Onde existe dois em um como uma única alma a entreterem-se
Com afagos de ternura, olhares furtivos, palavras doces
A fala do amor é algo que foge a razão porque é fala do sentimento
E o que sentimos com maior intensidade passa a formar quadros festivos.
Um simples aceno toma forma de arrebatador sentimento de alegria ou dor
De saudade antes mesmo que a distancia exista, e quando ela chega
O marco do amor que se sinta é ela que dita a fala do coração. Que ela volte!
E não define por ausência a saudade, mas sim por constante presença na lembrança
Por outro lado quando a distancia inexiste e o amor toma forma
Um abraço desperta um mundo que se renova e assim se expressa:
Eu te amo.
E o amor passa a ter manifesto definido pelo verbo
E que nem poeta seja declara-o com um som único, despertando sorriso,
No aceno já presente os efeitos da saudade.
E de todas as partidas destes anos quais me lembro
Foi assim o que abaixo descrevo. Cheio de dor e alegria.
La tu estavas musa de todo meu tempo
Acalento dos sonhos mais belos, anjo de ternura
E nos instantes derradeiros quando a partida fora inevitável
Permaneces viva em todas as lembranças
Então sem medo de perjúrio juro-te
Meu eterno amor. E trato como conto antigo, algo que sempre exisitiu
E nesta vida esperava ansioso que despertasse de novo!
Amar então por estar dentro trago no que sinto agora
E que se lhe acrescente o passar dos milênios
Para que num outro verso te relembre, te reviva
E assim quem sinta amar, possa saber que é eterno...
Antonio Carlos Tardivelli.
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