sábado, 7 de setembro de 2024

5 A sonoridade da tua voz

 



Ser me parece o que mais importa, e neste porto de realizações ao meu espírito sempre haverá um mergulhar nos sentimentos, o que é passado seja uma lição para meu agora, todo meu é certo, também é certo que cada presente é uma lição renovada, em sentimentos por vezes conflitantes em causa justa do meu passado, noutra esfera de maior completude e felicidade que até já antevi por divina misericórdia, onde a dor de agora deixará meu ser para que me ocupe de paz meritória, falo do eu que consagra tempo e meditar nos meus acertos e erros, corrigindo-me tão quanto entenda que possa por mim mesmo, noutro ponto socorrido me sinto porque a esperança instalada, ninguém pode tirar minha posse, pois ela foi dada a mim por Jheosua.


Sim me sinto ser especial para ele, entretanto quando me deu o que me deu, pensava eu sobre suas palavras, “aquele que me amar, me manifestarei a ele” como amar quem não posso tocar com o olhar dizia a mim mesmo, nem ouvir a voz, nem compreender um tanto mais, me perguntava, serei eu tão diminuto segundo meu entendimento, digno de ser uma de suas ovelhas? Como amar o Cristo que tem a humanidade inteira para cuidar, terei eu merecimento para ser atendido com maior entendimento, do que seja ser uma de suas ovelhas, parava, pensava, lia e relia o novo testamento, aí olhava para o lado, para os seres dormentes da família que houvera me dado, e olhava para fora as milhares de criaturas humanas semelhantes a mim fazendo escolhas, acertadas noutro tanto equivocadas, tanto a cuidar por ele e tão poucos trabalhadores para a messe como ele mesmo afirmara.


Quando o amar não é apenas palavra, olha ao lado, solidariza com as dores humanas, considera a família toda humanidade e recomeça a amar Jheosua todos os dias, nos pequenos e grandes conflitos que nos colocam a prova, o pai austero, o amigo que se foi, a mãe amorosa, tendo pouco dava tudo, como a mulher que  colocou no gazofilácio a frente do grande templo de Jerusalém  apenas duas moedas, é o que tinha, e ela amava o Pai de Jheosua nos seus pequeninos, amava porque se dava, se dava sem compreender o tanto, era tudo.


Assim foi despertante o sublime ensino das palavras que perseguem os milênios, quando não nos sujeitamos a elas com discernimento, agora, talvez passe mais dois mil anos para que nossa consciência desperte por fim, no nos amar uns aos outros como ele nos tem amado, e ele educa em divino amor colocando a nossa frente um espelho onde nos vemos em nossas necessidades, não paralisados pelos equívocos encontrados, sim nos movimentando após ele, querendo ser, enfim descubro que sou uma de suas ovelhas, aquelas mesmas citadas por ele a mais de dois mil anos, “tenho outras ovelhas que não são deste aprisco”


Essa consciência dada a mim por ele, ninguém pode tirar, seguirei com ela até a consumação dos séculos.


A quem me julgue diferente, não o faça, todos temos o mesmo caminho, verdade e vida


namasstê 



 


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Antonio Carlos Tardivelli