11 O último paradigma

 "Paradigma: exemplo geral, conjunto de formas ou modelo de algo. Na linguagem coloquial é constantemente utilizada como sinônimo de padrão, exemplo, modelo, norma, protótipo e regra."

Uma voz como se de dentro e neste local reservado e divino, onde o eu pode se apresentar, por vezes como um nós, com queixumes, prendas, viciações ou defeitos que na busca virtuosa ousa caminhos insondáveis para  própria alma, um novo paradigma foi proposto, e nele revivencias em sabedoria,sendo o homem a somatória do que faz de si hoje, precisa visitar o seu passado, propenso a melhorar seu futuro, aplicando-se em seus presentes, como se costuma dizer filosoficamente, nada de novo na terra no quartel de  Abrantes.

Há invasões indefinidas por serem educadas, já que o espírito em sua imortalidade não dá saltos rumo à angelitude, encontra-se a caminho de algo grandioso a fixar-se por discernimento dentro, é por um sempre ascensivo que se sai de um ponto primitivo, passado, por um presente onde se elucida o porque da existência, se o queira e o transforma com o móvel da vontade, outra das vozes internas a vontade,  que segreda uma íntima ordem, faça, recolha os efeitos, viva o presente, anseie pelo futuro venturoso que está em divina guarda aos que chegam a porta e batem para que se lhes abra.

Não se oculta de própria sorte, sabe que tudo o que faz lhe retorna, e isso assegura que é autor e consequente recolhedor de todo efeito, já que o sabe, rebusca-se em uma jornada transformativa rumo a uma espécie de sabedoria, aquisitiva no meio corporal utilizando na forma o mesmo espírito, onde julga saber e procura mensurar seu saber por sábios evidentes, que estabelecem projetos educativos, que tornam os seres melhores, transportados do que pensam ser em seu limitado saber de si, a outro ponto onde por sua vista mais justa percebe um caminho e um caminheiro em si, que por suas escolhas pode tornar-se um autor de luzes mesmo que tímidas e pequenas num apaga e acende dos pirilampos, como alguém que indaga sabendo da escuridão e percebendo a luz pequenina, sente no que entende que há algo mais além para sentir ver viver no ser o que possa estar para construir seu campo de lembranças onde se edificou, nas dores dos seus  amores ou na felicidade reencontrada neles.

Trava-se um auto confrontamento dos valores como ganhos e perdas, pois a existência em seu contínuo movimento isso sugere, intui educando o espírito que se rebusca, por melhores acertos, por melhor entender-se frente a própria existência, por auto aplicação dos benefícios de mais antigos paradigmas, como a caridade e o amor na forma manifestativa de divino acervo dentro, que possa transportar a partir de seus sentimentos mais enobrecidos para uma obra que a princípio determina que se lhe parece fora, enquanto aplicada com discernimento clareia mais que o pirilampo a a partir de dentro, fixando-se em suas manifestações de espírito, o bem é sempre uma obra de luz que parte de um desejo realizativo da essência do pai que criou o filho, não o terreno evidentemente, este foi um instrumento para permitir ao espírito gerado primeiro tenha seu manifesto na forma.

Esse novo paradigma é uma somatória realizativa onde a sabedoria instalada no espírito usa de seu discernimento adquirido, nunca sem que tenha deixado de passar por provas, privações, dores e alegrias, é a soma em verdade da auto avaliação do próprio espírito sobre sua trajetória, medindo desassombradamente seus acertos e equívocos, pois na sabedoria adquirida bem o sabe que há mais por viver no existir e que o período das sombras em que viveu na ignorância de si mesmo foi como a levedura para o trigo, tudo utilizando com moderação e equilíbrio pois esse é o paradigma da inteligência intuitiva,

Veja o paradigma oferecido por Yeshua , se aplicado com retidão na boa vontade, transporta o pirilampo para ser uma estrela refulgente do infinito, por sua transformação, transfigurando seu estado primitivo em outro que é produto de auto educação em sua jornada aquisitiva, no bem que faz, nos pensamentos luminosos que traz, contribuinte que é para que o que esteja ainda oculto seja posto a luz para todo aquele que busca a verdade, não a sua ligada ao seu campo egoico, sim aquela que se redescobre ser divino no contato com Deus, seu criador.

ouvi a voz que diz” Aquele que me amar eu me manifestarei a ele, quem sois senhor para que eu vos ame?

Sou o que bate a porta do teu sentimento, pedindo pão, se me vês e antes que te peça e me concedes  caridoso tu me reconheces em meu manifesto Eu te ofereço o alimento para a vida eterna.chamei ao pai e ele vos concede o espírito de verdade qeu te acompanha para que me veja onde eu me coloco diante de ti por vezes nos meus mais pequeninos, na carne e fora dela.

Que assim seja, porque assim será.