Na resposta nossa, o relicario de nossa alma... Veja quem tenha olhos de ver....
Na verdade há um campo a ser cultivado dentro para que ela se compreenda no que sinta, pois sendo ela ligada aos sentimentos que mais se elevam, fundamenta-se desde a origem do ser espiritual que somos em nós mesmos, de certo que o que vemos no mundo é um sem número de ilusões, criadas pelas criaturas enquanto o criador lhes oferece a livre escolha, estar apegado aos poderes temporais, ou cingir sua cintura abraçando o que é.
E o que somos nós senão espíritos gerados pelo pensamento divino, pois há um criador de todas as coisas, muito embora os que se encontrem presas das próprias ilusões que criam, não sintam, não vejam o autor da vida em sua obra, portanto ele é a verdade suprema em todos os sentidos, e essa oferece ao espírito as oportunidades realizativas, em reconhecimento educativo na direção das mais profundas verdades, se esse o quiser, e vai querer a algum tempo, pode iludir-se, pode! Entanto sua essência gritará como se angustiosas fossem as situações que se apresentem, como uma espécie de colheita antes educativa, a que se obriga, a tornar os mais corretos procedimentos como premissa de seus pensamentos e atos.
De certo que assume como verdade a si sua procedência e a jornada que o criador oferece igualitariamente a todo ser, vez que na perfeição divina fez-nos inteligentes e com o impulso nato de buscar aperfeiçoar as nossas perspectivas existenciais, em escolhas que nos felicitam e estas distantes do campo criativo nosso das ilusões, nossa assertiva é que existe um campo no presente posto mais a frente que no nosso aqui e agora é construído, constituindo-se de postura equilibrada e com reconhecimento do que se é por fato, distante da ideia fixada de morte como fim da existência, quando se deixe o campo das ilusórias posturas, mais se compreende que na perfeição divina, fez o espírito que não morre, sua jornada não termina, posto que alcançada a sabedoria esta o conduz a trato de trabalhos produtivos.
Boa é a vista quanto se sinta o amor com qual fomos todos criados, pois este educa ao campo da verdade libertadora dos grilhões por nós mesmos estabelecidos, quando pensamos ter, o outro, a casa, o carro, a propria vida transitória quando o que importa é ser, e ser nunca termina, a morte passa a ser uma porta ou uma estação se assim quiseres, de onde viemos e para onde tornamos com o exato nível de consciência que foi tratada por nós pela ciência clarificada de nosso livre arbítrio, condição justamente posta a todo ser pensante, quanto mais eu sinta e pense no que sinto, mais avança minha consciência no reconhecimento de mim mesmo, nas asas do anjo que vou adquirindo no exercício de amar sempre.
E o amor passa a ser a chave libertadora do campo das ilusões, veja, a prisão da posse determina aflições intermináveis, como se tivéssemos um tesouro cobiçado por outros que desejamos ocultar, isso nos faz nos cercar de grades que delimitam aproximações no distanciando uns dos outros, para que ninguém venha e se aproprie do que supomos nosso, em verdade só temos o que somos, o amor entretanto quanto liberte a consciência, esta estabelece clarificados caminhos dentro da sabedoria, é preciso que haja descoberta de ser amor e seus benefícios, para que encontremos a plenitude de ser no aqui e agora, somando as duas asas, mais amor e mais sabedoria, porque amando nos fazemos sábios visto que o amor abre a porta para mais oportunidades de amar, enquanto o meu aprisiona, quando o tornamos nosso liberta as perspectivas verdadeiras de vida em plenitude.
O pai que ama jamais desiste dos filhos pródigos que dispersam riquezas que sua exemplificação oferece, antes pacientemente labora em alertas oportunos, porque sabe que os filhos chegarão ao mesmo ponto de compreensão de si em seus deveres frente à existência, isso é ponderação em sabedoria que eleva, pois em comum todos temos o mesmo ponto de partida, e as estações onde viajamos por acertos e enganos, nos corrigindo no campo das experiências de vida, nos tornando seres esclarecidos quanto a verdade do que somos e que somente temos o que fazemos de nós mesmos, isso é disposição da lei de causa e efeito ou nas palavras de Jheosua, “a cada um segundo suas obras”, ora, a realização destas é sempre em nós mesmos, nos presentes oferecidos pelo eterno, para que sendo seres amor eternizamos a ação do amor como verdade possuída por nosso discernimento.
Logo as amarras são rompidas quando amando, deixamos a posse do transitório para ser a posse de nós mesmos, enquanto criaturas geradas pelo pensamento divino, perfeito em conceber-nos, nos concede oportunidades diversas para crescimento e compreensão, do porque estamos no nosso aqui e agora individualizado para que tenhamos os méritos de nossas escolhas felizes, e o que temos como dever de realizar por nós mesmos, e não é complicado amar, é só ser pai prestimoso, filho respeitoso, amigo verdadeiro, solidário quando a dor no outro se apresente, ativo na caridade quando e quanto seja necessária sentindo que a oportunidade de servir na seara do senhor, favorece nosso crescimento nos logando a patamares vibracionais tão elevados que quem nos perceba nos quantifique junto aos anjos, em bondade, em temperança, em harmonia pacificadora dentro da compreensão de ser, apenas amor, enquanto semeamos sabemos haveremos de recolher em nós mesmos os benefícios do nosso esclarecimento, do que somos, de onde viemos e para onde vamos ..
No nosso aqui e agora, é a partir deste ponto que seremos amanhã.
A responsabilidade de ser é toda nossa
namastê
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Antonio Carlos Tardivelli