sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Uma vez,a poesia.




 Era uma vez, a poesia...


O mundo emergente do nosso passado prazeroso de ser recordado

O sonho se avoluma em devaneios de nossas almas 

É quase uma realização de felicidade, mas surgem os empecilhos 

Sonhar não basta, a realidade clama o nossa atenção e dedicação


Os sonetos quase não fazem sentido se assemelham a quimeras

Ilusões e a paixão torna insensível à vista o que seja real 

É semelhante a uma luta inglória, onde se caiu vencido

Não se sabe se pela razão de pensar aqui amo ou se me perco por paixão


Chega ser um delírio onde a mente rebusca o equilíbrio mas não encontra

O que importa em chegar na porta de tal delírio é abandonar-se ao êxtase de perder-se

E quando se toma os pensamentos desencontrados diz, eis que me perco


Sublime perdição entanto o que a vida conecta é insano, molda o desvario

Não se acomoda no pouco, deseja que seu desejo seja satisfeito, quer tUdo

E uma voz interna reclama, não posso, não posso? Se me perco, é o fim e o começo




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Antonio Carlos Tardivelli