Sábio silencio
Quando a fúria se insurge dentro
e o espirito imortal domina em silencio
No correr das horas quando fora
sinta as feras, nelas não se torna revidando tudo o que trazem.
Conflito asserena porque mesmo
que internamente esteja tempestade, no momento do silencio há tanta compreensão
de si mesmo que pacifica tanto o fora quanto o dentro.
No silencio os amantes se tocam
se desejam se completam
Nos olhares quem ama assim se
expressa vibracionando irradiação divina
Nele toca outras almas trazendo
paz se a sente se não o calar da fúria inconsequente trata do próprio domínio em
suas expressões
Tanto que no silencio julgam-no o
mais sábio porque não acolhe ódios, reminiscências do passado, vive o presente
em estado contemplativo de si mesmo e já que silencia os ódios a revolta em si
mesmo ascende ao patamar de um outro campo, quântico qual se torna no amor mais
purificado.
Sim o silencio purifica a manifestação
do amor quando necessário, porque pondera às respostas que deva dar a vida e quando
manifesto seu espirito estando no rebuscar de sua essência vibra no diapasão harmônico
das esferas mais sublimes mesmo frente a lobos vorazes!
É luz onde necessário aporte,
calma onde só tenham conflitos, ponderação onde o instinto prepondera a
intemperança instintiva surge é o ponto de equilíbrio a alta esfera do
pensamento trazendo a cota individual de paz a terra
No silencio, ao ouvir a própria essência
como que se cantasse louvores de adoração ao supremo doador da vida, apenas
vive cumprindo as leis, aprendendo com elas inscritas em si e as manifestando
no correr da lida que cabe a si
É antes um construtor da ponderação
segura porque onde sobra impulsividade, pondera e atua quando do fechar no
triangulo do sentir, ligado ao pensar depois agir!
Não se cobra grandes feitos pois
todo feito grande já está feito pelo Pai de todos nós, tanto que nos ofereceu e
oferece a lucides do Cristo interno, pequena fagulha da divindade em processo
de iluminar-se desde dentro, não fosse assim a luminária maior Jesus não nos
daria o norte do sermão do monte, onde silenciando tudo que não seja amor no
tempo ou fora dele, onde não se conta mais porque diante da alma está a estar
integrada ao infinito amor de Deus.
Ah silencio sagrado no movimento
da poesia, quando a alma alada rebuscando-se grafa seu caminho, o Norte já foi
dado para que jornadeie e está no silenciar o primitivo educando a alma no belo
para que seja consolação, amparo, ajuda sempre, no campo do silencio que
realiza sem esperar as glorias ou afago egóico do reconhecimento porque em sua adoração
perfeita o silencio grava fortemente que a Deus sempre presciente entende, que
é simples instrumento!
Não olvide o sol porque a luz
surge trazendo como companheiras inseparáveis as estrelas mergulhadas no infinito,
não oculte a luz porquanto divina rompera as trevas da ignorância abrindo portas
para as almas aflitas do porquê da vida e quando estas silenciam para ouvir-se
enquanto leiam as almas que aqui se misturam, compreendem que o toque da lira poética
traz no silencio em qual mergulha, a sabedoria que transporta por tantas vidas
ocultas no campo inconsciente já que o presente é sabido passo para o
futuro em completude para o espirito!
Não fosse assim como escada
ascensiva, para laborar diariamente como um canto de louvor ao divino provedor,
que em tudo o que gera inscritas estão suas leis, no silencio se encontra as
respostas de Deus a quem procura, só precisamos acessar o mestre interno,
parece que ele não responde porque Deus já inscreveu todas as respostas na
terra que torna produtiva. Antes que eu fosse agora ele edita meu futuro como
que em leis gravadas no imo da todas as almas, fosse no silencio onde se cultua
a sabedoria da ponderação mais precisa, que ele oferece em vidas sucessivas! Para
que todos atinjam a plenitude
Não há meio termos se dizemos sim,
sim, e quando se diz não sendo não por ciência de si mesmo em ação robustamente
edificamos nossas almas para ser em porvindouro tempo esperança a quem busque,
encontro a qual se procure, trato da alma daquilo que no silencio de nossas
almas reportando ao Cristo Digno dirigente planetário nada tendo para oferecer
de nosso pois em sua egrégora magnânima mergulhados silenciamos
Para que ele fale também através
de nós!
Eis que é sábio silenciar para
absorver o que trazemos, vejam, não está fora o vosso sentimento que é lei onde
não há desvio porque “a cada um é dado segundo suas obras” e no silencio onde
se conecta vossa consciência com os
saberes da própria alma se descortina sob a vista do divino amigo toda ação dentro
que é proposta realizativa da unidade dentro da imensidade para ser amor
divino.
Rama.
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Antonio Carlos Tardivelli