Visitando meus medos
Todos os temos, os medos, quais
muita vez nos paralisam e pasmos como que retirado o senso de equilíbrio
demoramos por demais em estágios aflitivos, entanto também visitando as
paragens onde se torna possível sublimar os sentimentos e pensamentos todos
eles, os medos, são mestres do nosso intimo na luta diuturna que travamos na emancipação
de nossas almas.
Fixados por vezes pela
providencia, que vê os caminhos tortuosos de nossa escolha, quando impõe que
uma situação ocorra, sem variações é a nosso bem que ocorrem. Obriga-nos a
paradas reflexivas para que um norte mais acertado nos ocupe vez que caminhar
no auto enfrentamento é tarefa individualizada posta a todos.
Se por um lado visito os meus
medos também carrego a ferramenta do enfrentamento, vencê-los para que não me paralisem
me torna forte em todos os desafios da existência, se coubesse em uma o que já sou
não teria outras para o que me torno, soldado quando necessário pescador a
mando do Cristo quando este determine, não por minha escolha pois as
resultantes todas por sua presciência pertencem a ele, a mim me cabe vencer-me
em luta vigilante contra tudo o que barre a ascese divina programada para meu
espirito.
Logo os medos quais travo luta
incessante moldam qualidades em minha alma que por hora transcritas podem ser referência
a que outras também entendam que não há desvios para os embates íntimos que nos
elevem, e que por medir todos os procedimentos e atitudes mesmo diante dos equívocos
indesviáveis como aprendizados justos, sempre me situarei em esperança porvindoura,
pois a retomada do caminho de escolhas a cada presente sempre tomam minha atenção
e prossigo vida afora a realiza-las com cada vez mais consciência de mim mesmo!
Se antes como criança em
discernimento julgava que estava a minha espera um inferno eterno, hoje já mais
amadurecido pelo entender a própria existência, sei que aquele que tudo criou não
geraria por ser supremo em todas as características que nossa imaginação possa
conceber, a inteligência possa constatar, não faria um lugar no espaço
dimensional que fosse, de eterno suplicio, castigo por quanto crianças
espirituais deixamos muita vez de acertar completamente em nossas escolhas.
Nada do que o divino fez a nosso
entender de agora nos pune ou castiga, sempre entanto educa fortalece esclarece
quando a caminhada rumo ao melhor entendimento não negamos a ferramenta que nos
capacitou, a vontade perseverante e firme, sinta não falo de boa vontade, pois
as paragens abismais estão repletas de almas que de boa vontade se disseram mas
que diante dos desafios para o próprio crescimento ficaram ociosas quem tem boa
vontade é apenas na maioria das vezes expectador, observador não aquele que
realiza em si mesmo os desígnios do pai com vontade firme, vontade nos dizeres
dos fazeres dos saberes!
Se não calam os medos agradeço
imensamente porque movem meu discernimento para realizações produtivas e cada
vez mais conscientes, dentro de mim e para além de mim onde em meu amor como
semelhança ao meu senhor realizo sempre e cada vez com mais amplitude e
integridade rumando a completa integração na observância das leis inscritas em
meu imo, por isso as situações onde me atordoa a prova mais rude, sempre
observo-me em minhas respostas a existência me colocando frente a frente com
meus temores e por força do meu arbítrio no auto enfrentamento me incluo entre
os seguidores do Cordeiro para ser quiçá um dia chamado de amigo por ele cuja
amplitude de amor me comove desde as profundezas do meu espirito!
Assim vez que me sinto em um
momento decisivo de minha existência, medindo os medos quais povoam minha alma
em suas inseguranças quanto ao futuro, reporto-me ao momento onde sua voz se
fez ouvir de modo ostensivo e direto e que me deu o norte já que nesta vida não
o tive ouvido desta forma, ouvi em outra época pois a reconheci em toda sua
realeza.
Assim, norteio para que meus
medos só sirvam ao processo educativo de minha alma que sei que já foi antes,
doutra forma não teria lhe reconhecido a voz mais que amiga a marcar minha alma
do ponto onde estava para o ponto qual me encontro agora, não de plenitude
extrema mas de esperança fundamentada em uma fé que pensa, que aspira como se
alimentasse em esperança verdadeira, já que antes fui na presença mais que
amada tornarei a ela e se ela me perguntar o que aprendi de amar direi
consciente com ou sem meus medos, de que amei tanto quanto entendi ser amor em
meus sentimentos e que tantas vezes lavada minha alma por seu norte, já que me
escolhe para saber que já fui e que concluo que ainda serei no caminho que
oferece a minha alma que sinto, já que fui e lhe reconheci a voz sublime, serei
por certo novamente operário humilde de sua obra onde me situe.
Por ser verdade, sem medo, diante
da minha própria humanidade, retirando um pouco da poeira da estrada longa e áspera
qual me molda a perseverança eu digo:
Eu sou aquele que venceu o medo
Que abriu a porta e aceito a vida
como ela se apresente
E seguindo adiante e mais a
frente só espero mais trabalho e em paz por poder ser útil
No campo da humanização de minhas
manifestações de espirito que concluo, ser imortal.
Pois assim foi soprada em mim
vida para que tivesse tantas oportunidades quantas necessite de modo a retornar
ao principio como a radiante estrela da Manhã, a saber o Cristo!
Natanael
So posso ser o mestre quando falo dele ou escrevo
assim sou ele por escolha dele pois um dia disse a mim venha! e eu vou! e eu sou!
So posso ser o mestre quando falo dele ou escrevo
assim sou ele por escolha dele pois um dia disse a mim venha! e eu vou! e eu sou!
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Antonio Carlos Tardivelli