quinta-feira, 24 de setembro de 2015

A voz do ângelus.

ה איש־קריות


Agradecendo ao céu
A luz que entra pela janela que parece que veio de estrela majestosa, entretanto se ponderas sobre a infinitude, quem prove o sol de força tanta que dure por muitos milênios a aquecer e movimentar a vida?
O que chamais de vida no contar dentro da impermanência não é mais que instante na obra de divina presença, eis que vos revelo, atenta, Deus é sempre luz e calor num patamar sublime e divino, cujo conto de duração segundo vossa percepção é de alcance infinito.
Seu pensamento age no micro e no macro cosmo, no macro por sua divina vontade a multiplicar as moradas enquanto cria constantemente  seus filhos e se para o patriarca Abraão ele promete cobrir a terra com descendentes a ele, e o fez basta que olheis a noite os continentes para isso constatar e já o podes fazer para que vos torne racionalmente logico o que foi posto para alguns para o mental abstrato quando não se concebia mais que o mental inferior.
Agradecendo ao céu então  dobrados  muito amados, espalhando amor no micro cosmo  instante em nós e por divino mando em todos inscrito! Vamos construindo a beleza de quem vê e sente a imensidade fora e dentro num contexto harmonioso e belo, que não se consegue explicar na pobreza do verbo, mas se consegue dividir a vista entre almas afins que no campo da temporariedade se congregam.
Como nós que estamos a pena e vós que também se encontram no campo das necessidades transitórias a redescobrir o ser que pode ver além da forma e agradecente ao céu por tanta ventura de luz, redescobrindo dentro por Jesus, o campo vasto onde se plantando tudo da em alegrias perenes.
Não vos prenda a impermanência porque o transitório é escola educativa para o espirito eterno, e entre erros e acertos por eras sem fim, a centelha vai jornadeando num contexto de luz e sombra que na infância so percebe fora, mas quando chega a estação apropriada descobre luz e sombra em si mesmo e num esforço, agradecente ao céu pela redescoberta de si mesmo, singra como uma nau segura nos mares revoltosos da impermanência e se redescobrindo eterno  segue como luz divina que se espalha nas moradas infinitas que o amor divino oferece.
O ter filho meu quando se tem a si mesmo é quase nada! É momento de uma estrada onde após caminhar nela e por ela se lamenta por ter perdido tempo no apego a ela. Mas o que  somos então já que o corpo fenece? Iremos ao céu? Ao averno? Ao purgatório de inferioridades?
Filhinho o céu é onde estas! O reino é onde te encontras! A palavra divina te alcança se abrires vossa menta para o divino concerto dos céus. Do Pai através do filho. Do Pai por sua vontade soberana. Do filho que é o pai para outros  filhos, anjos ainda dormentes, semi conscientes ou de perceptível  inconsciência quanto ao sagrado em si .
Mas há moradas onde a voz ainda não surgiu pois se prepara para auspiciosos caminhos como divina escola outras moradas onde o Cristo instala as suas ovelhas prestimosas e que por jubilo encontram  em trato intimo produtivo a contar os feitos de outrora já visualizando por si mesmos os trabalhos quais a divina providencia os insere.
E vos prendeis muitas vezes por questão egoica,  a impermanência julgando que a transitoriedade é a única maneira de existir entre a terra e o céu que buscas afoito fora!
Imagine por instante com vosso mental ainda em estágios de aprendizado mas que já tem elementos para ponderação mais justa. Terá feito o divino pensamento todo céu e o firmamento para num único ponto da infinitude ter ser que pensa? Que sente! Que constata o amor divino?
Como tu farias se vossa disposição de passar pelo caminho estreito se mantivesse firme e coesa em vosso campo perceptivo ampliado pela disposição do divino em si em tarefa especifica que intimamente compreendes.
As palavras e as filosofias como bem disse o apostolo passarão.
Mas o que  foi construído por mando de eterna lei não se desfará por ser eterno acervo do pensamento divino para além da forma, no céu que podes e trazes dentro!
Então filhinhos, laborem agora o agradecimento.
Gratidão é luz instalada dentro a sair de si e colocar na imensidade do  divinal em si para quem precise do discernimento do que esta agora do que lhe espera após a transitoriedade e se por ventura a si se deu o direito de bater a porta, e esta se lhe  abrindo porque estava a espera daquele que procura a si mesmo e encontra  dentro dos céus de fora e em si como fosse um.
Deus.

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Antonio Carlos Tardivelli