ה איש־קריות
Agradecendo ao céu
A luz que entra pela janela que parece que veio
de estrela majestosa, entretanto se ponderas sobre a infinitude, quem prove o
sol de força tanta que dure por muitos milênios a aquecer e movimentar a vida?
O que chamais de vida no contar dentro da impermanência não
é mais que instante na obra de divina presença, eis que vos revelo, atenta,
Deus é sempre luz e calor num patamar sublime e divino, cujo conto de duração segundo
vossa percepção é de alcance infinito.
Seu pensamento age no micro e no macro cosmo, no macro por
sua divina vontade a multiplicar as moradas enquanto cria constantemente seus filhos e se para o patriarca Abraão ele
promete cobrir a terra com descendentes a ele, e o fez basta que olheis a noite os
continentes para isso constatar e já o podes fazer para que vos torne
racionalmente logico o que foi posto para alguns para o mental abstrato quando não
se concebia mais que o mental inferior.
Agradecendo ao céu então dobrados
muito amados, espalhando amor no micro cosmo instante em nós e por divino mando em todos inscrito! Vamos construindo a beleza
de quem vê e sente a imensidade fora e dentro num contexto harmonioso e belo,
que não se consegue explicar na pobreza do verbo, mas se consegue dividir a
vista entre almas afins que no campo da temporariedade se congregam.
Como nós que estamos a pena e vós que também se encontram no campo das necessidades transitórias a redescobrir o ser que pode ver além da
forma e agradecente ao céu por tanta ventura de luz, redescobrindo dentro por
Jesus, o campo vasto onde se plantando tudo da em alegrias perenes.
Não vos prenda a impermanência porque o transitório é escola
educativa para o espirito eterno, e entre erros e acertos por eras sem fim, a
centelha vai jornadeando num contexto de luz e sombra que na infância so
percebe fora, mas quando chega a estação apropriada descobre luz e sombra em si
mesmo e num esforço, agradecente ao céu pela redescoberta de si mesmo, singra
como uma nau segura nos mares revoltosos da impermanência e se redescobrindo
eterno segue como luz divina que se
espalha nas moradas infinitas que o amor divino oferece.
O ter filho meu quando se tem a si mesmo é quase nada! É momento
de uma estrada onde após caminhar nela e por ela se lamenta por ter perdido
tempo no apego a ela. Mas o que somos então
já que o corpo fenece? Iremos ao céu? Ao averno? Ao purgatório de
inferioridades?
Filhinho o céu é onde estas! O reino é onde te encontras! A
palavra divina te alcança se abrires vossa menta para o divino concerto dos
céus. Do Pai através do filho. Do Pai por sua vontade soberana. Do filho que é
o pai para outros filhos, anjos ainda
dormentes, semi conscientes ou de perceptível inconsciência quanto ao sagrado em si .
Mas há moradas onde a voz ainda não surgiu pois se prepara
para auspiciosos caminhos como divina escola outras moradas onde o Cristo
instala as suas ovelhas prestimosas e que por jubilo encontram em trato intimo produtivo a contar os feitos
de outrora já visualizando por si mesmos os trabalhos quais a divina
providencia os insere.
E vos prendeis muitas vezes por questão egoica, a impermanência julgando que a transitoriedade
é a única maneira de existir entre a terra e o céu que buscas afoito fora!
Imagine por instante com vosso mental ainda em estágios de
aprendizado mas que já tem elementos para ponderação mais justa. Terá feito o
divino pensamento todo céu e o firmamento para num único ponto da infinitude
ter ser que pensa? Que sente! Que constata o amor divino?
Como tu farias se vossa disposição de passar pelo caminho
estreito se mantivesse firme e coesa em vosso campo perceptivo ampliado pela disposição
do divino em si em tarefa especifica que intimamente compreendes.
As palavras e as filosofias como bem disse o apostolo
passarão.
Mas o que foi construído
por mando de eterna lei não se desfará por ser eterno acervo do pensamento
divino para além da forma, no céu que podes e trazes dentro!
Então filhinhos, laborem agora o agradecimento.
Gratidão é luz instalada dentro a sair de si e colocar na
imensidade do divinal em si para quem
precise do discernimento do que esta agora do que lhe espera após a
transitoriedade e se por ventura a si se deu o direito de bater a porta, e esta
se lhe abrindo porque estava a espera
daquele que procura a si mesmo e encontra
dentro dos céus de fora e em si como fosse um.
Deus.
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Antonio Carlos Tardivelli