domingo, 3 de março de 2013

Antonio de Castro Alves


Quantas verdades eu tenho
Quantas eu teimo
Do meu jeito de ser
O  que sou no espaço
Alma errante gemente cantante
Um choro compulsivo
Porque choro me pergunto
Se não tenho mais lagrimas
Se meu bem maior partisse
De mim porque levo dentro
Ai então o choro seria  minha verdade
De dentro da minha sinceridade
Do campo que cultivo agora que sei que estou
Reclamo demais
Criança demais
Escrevo demais
Falo demais
Pergunto demais
Respondo pouco ao que pergunto
E quando respondo
Ah quantas verdades eu tenho nas perguntas que faço
De todas as vidas vividas é tudo que  trago
Para o presente sem as respostas na ponta da língua
O meu presente é isso que eu sou agora que trago de mim que estou
Poeta  apenas poeta verdade que tenho amigo que sou do Verbo
Que não finjo, trago, sonhos devaneios frases que se perdem no  tempo
Sonhos não alcançados, mas verdades vividas com toda intensidade da minha alma.
Estou assim como quem já se despede sem se despedir
Porque o melhor amigo pode ser o silencio
Aquele que cala e leva as perguntas não respondidas de volta pra fonte
Que me deu a vida, me dando vai querer de volta já que não me tenho
Quantas verdades eu tenho!
Quantas eu teimo!
Antonio de Castro Alves

Antonio Carlos Tardivelli

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Antonio Carlos Tardivelli