domingo, 13 de janeiro de 2013

Ramatis


A alma humana
As vezes uma saudade não sei de que uma vontade de ir não sei onde
dizem que sou louco, um pouco, afinal quem sente saudade de algo assim?
Todo mundo ,diz alma amiga todo mundo.
De onde vim há certa ordem no campo mental, disciplina com humildade
A vista se alonga alem da forma, mesmo que a forma donde vim seja diria, etérea.
Claro que essa linguagem pode ser considerada pinel, doida, se não varrida por varrer todo vestígio de razão.
Mas não é a razão que compreende seu próprio ser e não ha razões que  própria razão desconhece diz o poeta?
Quando penso em vida, logo centralizo a atenção em mim mesmo, ser individual, que pensa, que sente, composto de poeira cósmica  e algo intangível a vista da ciência já que ela ainda esta a considerar só a forma.
Fico pensando, na forma, nos sistemas que existem neste corpo que eu espirito movo de la pra cá, já como um carro bem rodado, se bem que rodagem é sinônimo de experiência e ela pode levar a sabedoria ou a completa idiotia porque como efeito de trabalhar ou não o mental abstrato, posso compreender só a forma . Enquanto a saudade não sabe de que, não sei de onde, fica ai dentro instigando e querendo recordar que mais existe alem da forma.
A alma humana é algo interessante, é como se olhássemos para uma cultura extensiva de aparência semelhante, mas com matizes diversos tornando cada individuo único. Fico pensando com minha alma pois ela pensa com seus corpos mais sutis, que mente prodigiosa e divina pensou a vida da não vida! e a minha aqui dividindo pelo caminho cristalizado na canalização pensamentos!
Questão de fé  para algumas almas outras entanto dizem-me louco.Ah divina loucura constatar o próprio ser e sentir que há saudade não sei de onde , nem lembro o lugar, mas pra sentir saudade do jeito que eu sinto, deve ser muito bom la ou os amigos que estão la permanecem cá bem perto, diz a minha logica...
Porem minha alma pensa, e aqui? O que faço eu aqui?
Só pra sentir ; procriar, ter, que não foi ou a que vim. Já que meu alimento não se restringe a substancias pois isso é simples manutenção da veste física, por certo foi um pouco pra valorizar meu próprio ser e vencer em áreas abstratas do pensamento puro, onde por eras sem fim vacilei manquei  pausei demais meu campo mental em preguiça negligencia ma vontade.
Sendo assim minha alma sente que veio para algo importante a si, e ela se pergunta, fiz tudo o que pude? Amei tanto quanto entendi ser amar? o que fiz da lida difícil no campo áspero da incompreensão? E com as almas inimigas, ocultas aos olhos temporais aos quais um sábio da antiguidade disse ser seus demônios pessoais .
Responsabilizei-me pela minha própria compreensão das coisas que extrapolam a vida física ou fiquei como que aprisionado nos grilhões do ego, ou escravizado a mentes doentias que dizem deus quer isso deus quer aquilo.Quem quer é porque não tem e tudo é Dele, nada foi feito sem Ele, desde o principio então quando o confinam a um livro, a uma unica crença,  tenho observado com cuidado isso   Essa é sua palavra dizem muitos, mas o que minha alma sente é que sempre esteve inscrito em mim por sua própria vontade a harmonia do universo. Ali esta o Cristo ainda dizem mentes cristalizadas como se pudesse confinar o sol no grão..
Ah se ele mesmo não tivesse dito não vades! Mas a gente vacila e vai, como se um reino de luz que começa a fulgurar dentro da alma humana fosse algo  que surge com uma grande explosão estelar, ou por obra e graça de uma personalidade exterior. E não da lei e harmonia que preside a alma.
Muito prisioneiro da forma quer facilidades, céu imérito, felicidade sem ação interior a favor do equilíbrio. Pecamos por não amor, por excessos diversos, e muitos de nós acreditam que de um só passo se atinge a plenitude consencial! Ou fica em grilhões asfixiantes para alma, plantando sua própria dor do amanha!
Muito prisioneiro da letra esquece o espirito que  deve presidir a chegada da intuição pura.
Confinam o que o Creador disse a um livro enquanto o livro onde ele escreve de fato se corporifica e se manifesta na forma onde a ciência tenta, mas não explica sem o mundo profundo e abstrato da filosofia mais pura.
Deus.
Então por hoje é isso. Mais um dia. Mais um passo.
Ramatis

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Antonio Carlos Tardivelli