sábado, 8 de dezembro de 2012

Por bondade de Oxalá


Nas esferas umbralinas.
Diz Juvêncio que a consciência é o campo de luz ou de martírio que as crianças da terra geram a partir das escolhas dentro do aprendizado na escola.
Fui um dos membros de uma fraternidade das sombras como dizem os temores de todos aqueles que acreditam ser a ma escolha algo eterno.
Pai Jacinto, paizão do coração, tava sempre me chamando pra mudança, e eu contente com a minha miséria, achava que o que valia era o que fazia, e era feliz com minha pobreza.
Sofria porque dentro todos temos uma luz ( só pra dar forma pra compreensão) porque a minha é bem pequena, ou melhor era, quando estava nas esferas umbralinas. Se bem que pequena não era pra bom entendedor.
Ate porque era ela que por justa medida me movia pela dor (estagio de consciência em conflito consigo mesma)  e que repetia a .partir de dentro a necessária mudança que Pai Jacinto me alertava.
Mudar da água pro vinho, só o Mestre mesmo.
Hoje  entendo um pouco o milagre de antigamente, em seu ensino eterno, aplicado a mim mesmo, afinal era água pestilenta e mal cheirosa, estou tornando-me aos poucos em vinho agradável aos outros.
Mudança, transformação, verdades.
Deste caminho ate as almas mais desditosas como eu já fui tem jeito, como diz Pai Juvêncio.
Mudar é um ato de ouvir a si mesmo e partir para desenvolver as asas do anjo dormente nas ações equivocadas e contrarias a lei inscrita em todas as almas.
A  lei do trabalho dita as normas intimas para que a gente progrida em todas as áreas, o ocioso da alma colhe seus frutos na dor que sua essência provoca a distancia da própria lei. Ou se trabalha ou se trabalha, dita a lei do trabalho inserida na lei do progresso.
Da lei da causalidade, repletos elementos divinos adormecidos na crosta da maldade insana, colhem em si mesmos aquilo que promovem, ate que , como eu , saiam do lamaçal pestilento e deixem o lírio de luz de dentro surgir para que na mesma lei se situe em  condição de maior equilíbrio e felicidade.
Na lei de progresso, eterno para todas as almas, melhor não pensar que já que existe a lei, posso fazer depois o que devo no presente, bom lembrar que nosso presente  é o movimento do instante no eterno ser, que deve pela lei inscrita na essência, desenvolver todas as potencialidades adormecidas ate que a sabedoria e o amor sejam suas duas asas do anjo oculto que o elevem aos patamares de trabalhos cada vez mais sublimados.
Da lei de amor, oferecida como vista final por Pai Juvêncio,que bem poderia ser chamado Pai amor, bondade, tolerância, perdão , compreensão, isso porque o que ele sempre diz, é que dentro da construção do eterno bem, não existe mais tempo para paradas prolongadas. O amor de dentro precisa estar agindo agora para que o futuro não seja descrito como uma longa parada nas regiões umbralinas da consciência coletiva.
Esta lei também inscrita na essência pode ser chamada de consciência, chamado interno, luz divina, essência do Pai em cada um, mola propulsora da compreensão do próprio amor em suas aplicações celestes dentro das atividades da alma onde quer que ela se situe.
Ora, o amor nos pede ação, a ponderação sobre a mudança ocorrida pode ser este meu presente guiçá Oxalá permita, referencial para que outras almas ponderem melhor sobre si mesmas e seu momento dentro do movimento eterno da alma. A cada ação uma outra em sentido contrario  é a constante da lei, já não estou aqui antevendo o retorno por uma ação no bem  mas sim para poder sentir que sou ou que sou.
Luz no horizonte de alguma outra alma tão perdida como eu fui.
Rogério Rogante ainda aprendiz da grande lei.
se despede e agradece vossa atenta leitura.
Se tocou a ti minha historia a ponto de provocar movimento já terei plantado .
È O QUE VIM FAZER. É o possível a toda alma. Se recebe de Oxalá e se espalha .

Antonio Carlos Tardivelli
obs: Juvencio Pai velho , Jacinto preto velho assim se situam quando falam de si mesmos.
O

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Antonio Carlos Tardivelli