Nas esferas umbralinas.
Diz Juvêncio que a consciência é o campo de luz ou de martírio
que as crianças da terra geram a partir das escolhas dentro do aprendizado na
escola.
Fui um dos membros de uma fraternidade das sombras como
dizem os temores de todos aqueles que acreditam ser a ma escolha algo eterno.
Pai Jacinto, paizão do coração, tava sempre me chamando pra
mudança, e eu contente com a minha miséria, achava que o que valia era o que
fazia, e era feliz com minha pobreza.
Sofria porque dentro todos temos uma luz ( só pra dar forma
pra compreensão) porque a minha é bem pequena, ou melhor era, quando estava nas
esferas umbralinas. Se bem que pequena não era pra bom entendedor.
Ate porque era ela que por justa medida me movia pela dor
(estagio de consciência em conflito consigo mesma) e que repetia a .partir de dentro a necessária
mudança que Pai Jacinto me alertava.
Mudar da água pro vinho, só o Mestre mesmo.
Hoje entendo um pouco
o milagre de antigamente, em seu ensino eterno, aplicado a mim mesmo, afinal
era água pestilenta e mal cheirosa, estou tornando-me aos poucos em vinho agradável
aos outros.
Mudança, transformação, verdades.
Deste caminho ate as almas mais desditosas como eu já fui
tem jeito, como diz Pai Juvêncio.
Mudar é um ato de ouvir a si mesmo e partir para desenvolver
as asas do anjo dormente nas ações equivocadas e contrarias a lei inscrita em
todas as almas.
A lei do trabalho
dita as normas intimas para que a gente progrida em todas as áreas, o ocioso da
alma colhe seus frutos na dor que sua essência provoca a distancia da própria lei.
Ou se trabalha ou se trabalha, dita a lei do trabalho inserida na lei do
progresso.
Da lei da causalidade, repletos elementos divinos adormecidos
na crosta da maldade insana, colhem em si mesmos aquilo que promovem, ate que ,
como eu , saiam do lamaçal pestilento e deixem o lírio de luz de dentro surgir
para que na mesma lei se situe em condição
de maior equilíbrio e felicidade.
Na lei de progresso, eterno para todas as almas, melhor não pensar
que já que existe a lei, posso fazer depois o que devo no presente, bom lembrar
que nosso presente é o movimento do
instante no eterno ser, que deve pela lei inscrita na essência, desenvolver
todas as potencialidades adormecidas ate que a sabedoria e o amor sejam suas
duas asas do anjo oculto que o elevem aos patamares de trabalhos cada vez mais sublimados.
Da lei de amor, oferecida como vista final por Pai Juvêncio,que
bem poderia ser chamado Pai amor, bondade, tolerância, perdão , compreensão,
isso porque o que ele sempre diz, é que dentro da construção do eterno bem, não
existe mais tempo para paradas prolongadas. O amor de dentro precisa estar
agindo agora para que o futuro não seja descrito como uma longa parada nas
regiões umbralinas da consciência coletiva.
Esta lei também inscrita na essência pode ser chamada de consciência,
chamado interno, luz divina, essência do Pai em cada um, mola propulsora da compreensão
do próprio amor em suas aplicações celestes dentro das atividades da alma onde
quer que ela se situe.
Ora, o amor nos pede ação, a ponderação sobre a mudança
ocorrida pode ser este meu presente guiçá Oxalá permita, referencial para que outras almas ponderem
melhor sobre si mesmas e seu momento dentro do movimento eterno da alma. A cada
ação uma outra em sentido contrario é a
constante da lei, já não estou aqui antevendo o retorno por uma ação no
bem mas sim para poder sentir que sou ou
que sou.
Luz no horizonte de alguma outra alma tão perdida como eu
fui.
Rogério Rogante ainda aprendiz da grande lei.
se despede e agradece vossa atenta leitura.
Se tocou a ti minha historia a ponto de provocar movimento já
terei plantado .
È O QUE VIM FAZER. É o possível a toda alma. Se recebe de
Oxalá e se espalha .
Antonio Carlos Tardivelli
obs: Juvencio Pai velho , Jacinto preto velho assim se situam quando falam de si mesmos.
O
obs: Juvencio Pai velho , Jacinto preto velho assim se situam quando falam de si mesmos.
O
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