Olhando para as luminárias celestes.
Deixo aqui o mundo das ilusões dos apegos dos meus medos
Para ir de encontro a minha essência...
Deus:
Quando criança na primeira escola iniciática espiritual
disseram um mandamento
Não tomarás teu santo nome em vão.
Mas as estrelas do firmamento quem me pode explicar?
E eu aqui (estava deitado no chão olhando estrelas)
Quem me pode explicar, afinal existo!Expliquem minha existência!
Então buscava.
Deus:
Sim enquanto aprendi usei seu nome em minhas angustias mais
profundas
Nas provas difíceis que me foram colocadas no caminho La estava
eu dizendo
Deus: sem o medo de usar teu nome
Afinal que Pai pode ficar irado com seu filho a chamar-lhe
Pai!
Na adolescência La estava meu espírito contestador e
indagador
Só sabia que não sabia nada e então quem poderia educar-me já
que todos a minha volta
Estavam voltados para seu próprio ego?
Deus.
Os religiosos com suas verdades absolutas jamais olharam
para minha alma carente de orientação segura seguiam com suas predicas
infernais dizendo do mal que predomina no mundo sem dizer como desenvolver o
bem no individuo e a partir deste mudar o mundo.
Eu me lembro de minhas angustias por outro lado também me
lembro dos orientadores invisíveis que como anjos de bondade se propunham a
ocupar o espaço deixado vazio por aqueles que estando no mesmo plano físico se
omitiam ao ensino justo, presas dos seus egos.
Eram de Deus esses seres invisíveis porque educavam sussurrando
palavras de sabedoria não dando de graça. Promovendo a busca.
Deus sou grato
Cheguei a outra fase do aprendizado sobre mim mesmo e vi
pouco a pouco se abrir diante dos meus olhos sequiosos de conhecimento sobre a
verdade cada rosto com sua verdade interior exposta. Uns gatinhavam ainda na compreensão
mais justa. Aprendi a amar com Deus incondicionalmente.
Alguns ainda hoje, Julgando-vos impassível diante da dor e
afirmando que geraste um inferno temido por todos onde de um trono celeste olhas para as almas gementes
sem compaixão
Ah dureza de alma, como pode Deus, que pensou a alma,
ofereceu a terra como morada, com tantas belezas e oportunidades de crescimento
ser colocado assim tão pequeno, na dimensão do ego humano!
Foi a era da compreensão da diversidade de estágios do campo
mental nas creaturas.
Uns buscam a verdade outros aceitam o que pobres pastores
cegos ditam como sendo obra do creador.
Olhando os céus como na fase infante, hoje encontro a ti meu
Pai um pouco em mim e compreendo que todos irão a ti, a única diferença é o
tempo maior ou menor segundo a disposição intima para alcançar esse estagio.
Continuo usando seu nome sempre sem medo de ser feliz com
isso.
Afinal quando abro os olhos de manha, dádiva tua meu
presente, a minha frente uma diversidade de cores, luzes, perfumes.
Como não agradecer por tanto?
Como não dizer
Deus...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Caso goste de alguma postagem do meu blog, fique a vontade para comentar, criticar, compartilhar
Antonio Carlos Tardivelli