sábado, 21 de abril de 2012

Por origem: A vida.


Guardar a confiança nos momentos mais claros e harmoniosos é tarefa fácil entretanto nos momentos nebulosos de incertezas e profundos questionamentos é para espíritos fortes.
A vida nos oferece inúmeras oportunidades de aprendizado justo frente a única realidade que importa, nosso espírito eterno, em sua busca ascensiva ao Pai.
Por hora nos questionamos do porque de tanta dor mas ao depositar o olhar nas escolhas infelizes durante o pequeno período da existência humana na terra, com certeza vemos, percebemos que razões anteriores ditam o mais justa reintegração pela dor.
Para o que experimenta experiências dolorosas poderá sem duvida pensar, são apenas palavras, entretanto todos estamos mais ou menos num mesmo nível de necessidade onde o despertar pela dor ainda é necessário.
Por outro lado quando realmente conscientes da nossa condição de espíritos em prova, com a possibilidade de   futuro mais feliz, passamos ate a agradecer pela prova mais rude uma vez que nos promove a compreensão das leis divinas que nos regem a existência,
Nada existe alem da vida dizem os céticos, uma sucessão interminável e inumerável de coincidências cósmicas então aconteceram, e nem assim elas explicam o ser que pensante observa a imensidade com a certeza intima que nada pode  retirar de que algo há mais alem isso nos primeiros rudimentos reflexivos isso se conclui.
Pela vista do crente que raciocina em sua fé, mesmo a prova dolorosa por ser instante passageiro não reduz sua confiança em Deus, pois sabe que a partir mesmo de sua partida do campo transitório, dada a visão já sem a penumbra corpórea, a compreensão chegará a intimidade de sua alma.
Ora, sou desencarnado e existo aqui e agora e ainda não tenho todas as respostas entretanto sou movido a perguntas não a respostas!
Porque o sol nasce a primeira ate que conclui que faz parte da lei divina do movimento dos corpos celestes no espaço. Porque amar ate que conclui  minha compaixão e que apenas olhar para o mundo de dor sem que haja na lei eterna movimento do astro divino em mim é um amor oco, vazio.
E  a memória que fantástico elemento ainda tão pouco sondado , estudado, reservamos para alem da vida todas elas e em momento apropriado elas retornam como elemento construtivo dentro do ser que pensa, logo existe.
A alma humana me encanta.
Como uma musica celeste no denso campo terreno. Eleva-se como se carinhada pela Mao que tudo fez. Zeloso ampara a mãe aflita pelas dores do filho, restaurando a fé quando esta  enfraquecida.
Abre os olhos dos filhos que transitam na dimensão corpórea alertando que é morrendo que se vive para a vida eterna, como diz Francisco.
Como dizem todos os profetas que o antecederam.
É tudo uma questão de abrir os lacres do entendimento mais justo por insistente procura de esclarecimentos. E por principio admitir
Deus nos céus.
E paz na terra aos homens por ele amados.

Antonio de Oxalá

Antonio Carlos Tardivelli

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