sábado, 26 de novembro de 2011

Meu Deus!


Sobre amar.
Quem considera o campo do sentimento com base na razão
Entende que amar é parte do que é em sua essência mais pura
sabe que é ação produtiva não objeto de intelectualização dos meios.
é vontade de atingir objetivos claros e coerentes mesmo que de alguma forma abstratos.
Amar é : E a partir disso tecemos considerações sobre o que sentimos
Se o sentimento se aprofunda nos elos da filosofia
mais e mais se aprimora a compreensão de por quais caminhos se edificará a ação.
Pode estar ligado a uma ação de caridade material ou elucidamento justo   
pode ser a ação do verbo apenas escrito uma vez que a boca fala do que o coração esta cheio.
Sente-se no campo da humanidade que ele é uma ligação entre dois seres que se complementam
Ora o que complementa é porque falta uma parte importante do ser.
Então amar claro que pode ser muito mais que uma relação entre feminino e masculino.
Se considerada a essência divina em todo ser pensante
amar pode ser:
Considerar o amor sob a vista da razão. E o que dita a razão?
Ora a própria razão é elemento a ser desenvolvido pois trata de discernir entre um elemento e outro e apontar para si o melhor caminho.
Então auto amar esta ligado a aprender sobre o amor.
Na sua essência o ser carrega o divino com todas as infinitas possibilidades de atuação do amor através de si e substanciado em sua ação.
O amor pode ser  energia que envolve e cativa a mente que o busca como emanação do divino interior na direção de todos. Pode ser o que capta e o que transporta para alem de si o que recebe.
Pode ser aceitar morrer numa cruz ou entender que para encontrar o amor é preciso tomar a sua com aceitação e coragem, ser referencial do discernimento do próprio amor em ações, pensamentos, atitudes, palavras.
Quando se trabalha a compreensão do amor as mãos se tornam ferramentas de trabalho desta força divina interna.
Quando atingida a mais precisa compreensão de sua amplitude, o vasto universo que se tem diante da vista é o ponto de semelhança ao que pode ser alcançado pela ação de quem ama.
Amar não é um lugar onde se divide situações de riso e reconforto
é estar nele, existir por ela, agir nele, pensar nele, ser  um com ele.
E quando formos a fonte de todo amor por certo sentindo o que dele carregamos todo o tempo em nós exclamaremos.
Meu Deus!
Antonio Carlos Tardivelli

sábado, 19 de novembro de 2011

Era uma vez Jesus...



Conta a historia de sua trajetória enquanto mentes materializadas inda tentam negar sua divina presença entre nós dizendo-o um mito uma criação humana.
A par das mudanças ocorridas na humanidade a partir dos seus ensinamentos de amor houve também violência morte crueldade tendo seu nome como bandeira.
A cegueira e a vista mais justa andaram par a par enquanto a humanidade realizava suas escolhas no campo individual na idade das sombras mais densas. Mártires da fé caminharam para as feras no campo físico e outros adentraram pela porta da encarnação a redimir-se de antigas transgressões.
Era uma vez um mestre do amor.
Que a tantos doentes da alma assistiu e assiste, entanto para que se entenda seus ensinamentos divinos há que se aplicar a própria vida as diretivas propostas por ele.
SE nas sombras do ego as creaturas cometeram tantas insanidades, guerras santas, santas inquisições, seu nome sagrado permanece como luz inalterada para bons e maus aprendizes.
Á sua partida, promete consolação, e a consolação é para os aflitos que insistentemente o buscam a partir do ponto que estejam, uma vez que sua palavra imutável e verdadeira disse “NENHUMA, nenhuma das ovelhas confiadas a mim pelo Pai se perderá “
Assim tendo a vista os planos diversos da existência medidas mais justas se aplicam ao correr da eterna idade, almas com repetidas experiências nos enganos revisam suas posturas e suplicam  perdão e nova oportunidade. Ao campo da vida se abrem as perspectivas de lutas e oportunidades de aprendizado. Entretanto as mesmas almas que já deveriam estar com seus pensamentos voltados para a imensa obra do creador de todas as coisas, se fecham nos abismos do ego desejando o domínio sobre seus semelhantes.
Ainda perambulam pelas sombras do isolar-se em seus apegos nos dois campos já admitidos por todas as crenças e religiões de uma forma ou de outra. Chamando o tempo do agora como presente e a vida eterna como fase futura.
Era uma vez um mestre de amor, que chorou as portas de Jerusalém. E suas palavras ecoam ainda hoje porque a humana idade ainda escolhe não ouvir seus chamados a lei divina do amor e aos efeitos do distanciamento desta mesma lei.
Por certo que filhos necessitam de períodos de educação quer seja pela passagem luminosa dos chamados do  amor ou a distancia da vibração sublime deste amigo eterno, mergulham em escolhas infelizes revoltando-se com os seus efeitos  em si mesmos.
A divina presença percebe suas aflitivas condições e oferece vidas após vida oportunidades diversas entanto as escolhas ainda são voltadas para as sombras do ego.  Onde seres semelhantes em jornada comum ousam desejar a dominação sobre outras consciências visando energias monetárias , quando a dominação que mais importa  é deixada de lado olvidando que uma vida é apenas uma oportunidade de aprendizado e que todos estaremos frente a frente com nosso juiz interno que de forma irrevogável dentro da lei justa nos imporá períodos de lagrimas de arrependimento mais ou menos longos quando diante do fato da eternidade do espírito creado.
Ah depois de desfeito o laço físico, diante da realidade da vida após a a vista dos próprios feitos e mal feitos  a colheita se faz obrigatória!
Ousar, pois aplicação à própria intimidade das diretivas do sublime peregrino Jesus é encontrar desde agora um espaço interno onde a paz faça-se presente não obstante todas as agitações nas tempestades da vida.
Existir é, pois uma oportunidade que traz consigo a responsabilidade conseqüente àquilo que já se compreende sobre a auto aplicação das verdades eternas trazidas por Jesus o que não afasta a colheita obrigatória as mentes pouco operosas em si mesmas.
Amar para aquele ama é ação todo tempo para sintonia perfeita com o creador.
Exercitar na existência é comprometer-se com as necessárias transformações intimas tendo em vista o próprio amor como ferramenta dentro do tempo transitório.
E quanto mais combustível se coloca para a pequenina chama do amor chamada centelha divina, filhos do Pai,a qual se coloque a criatura humana segundo a diversidade de orientações religiosas mais o Pai há de se manifestar através dos filhos nos diversos campos da vida.
Ate que por fim e principio possamos conscientemente nos expressar como Jesus o fez e dizer:
Eu e meu Pai somos um só...
Antonio Carlos Tardivelli

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

No silencio... A paz.

Às vezes é preciso silenciar para ouvir o próprio coração .
Ele quer contar sobre sentimentos experimentados com lembranças
E elas despertam algo dentro repleto das energias que compõe o presente
Na lembrança de um amigo que partiu, ficam as impressões do carinho
e as palavras em sintonia trocadas nos fazem reviver cada sentimento.
No silencio o coração responde sobre como esta bem o amigo
uma vez que é o sentimento que fala do seu desejo que seja assim.
As vezes somos convidados a exercitar a renuncia
e não é fácil renunciar diante do monstro do ego que carregamos.
Entretanto, a virtude quando desenvolvida em plena luz
torna-se foco de verdades profundas com base nas vivencias do sentimento.
Amar é uma escola onde se adquire a consciência Cristica.
E quando voltados para a elevação, sublimação dos sentimentos
começamos a acessar o consolador prometido pelo Cristo que não esta fora
mas dentro das creaturas como um mestre paciente a conduzir amparar ajudar elevar.
Ao chegar no santuário dos sentimentos é preciso respeito e reverencia
porque ali encontramos no campo do subconsciente elementos aparentemente estranhos a nós posto que nesta existência não nos lembramos de te-los adquirido.
Quer sejam virtudes luminosas ou sombrias inquietações do ego.
Quando recolhidos em silencio interior procurando mais sentir para somente depois medir o que se sente pela auto analise, encontramos o que somos, e esta estrada nos predispõe a encontrar o mestre interno.
Luz divina a conduzir o processo todo, desde o recolhimento a ponderações justas ao reconhecimento de limitações ainda visíveis para o objetivo que é ser um com a fonte de toda vida.
Nos primeiros estágios somos instinto, agimos num segundo estagio ainda instintivamente mas pensando nas possibilidades futuras, num terceiro a luz alcançada passa a ter a direção do emissor para outras creaturas com base no entendimento.
No estagio da consciência Cristica, o outro mesmo que no ponto mais primitivo ligado ao instinto e ao ego, é quadro vivo do que já fomos e o a palavra para definir é aceitação do outro como ele está.
Silenciamos quando a voz áspera nos atinge com energias agressivas querendo a instabilidade
Reagimos com foco de luz quando aceitamos a dor provocada pelo meio em beneficio da tarefa a nós confiada
E no recolhimento, como em prece de gratidão a fonte da vida.
Silenciamos os ruídos internos para nos dar o direito
De estar em paz.
Antonio Carlos Tardivelli

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Perguntas a Oxalá

Seria possível realizar perguntas a Oxalá?
Consulte seu coração.
A vida é algo como uma oportunidade onde realizamos o processo de desenvolvimento físico e espiritual. Voltando no tempo, lembrando das brincadeiras infantis, pensávamos como crianças, agíamos como crianças, falávamos como crianças.
Depois veio a adolescência ou aborrecencia como comentam alguns adultos que nunca foram adolescentes! Sim tem gente que se esquece de ser criança, não vive intensamente a adolescência   por isso tem cara fechada e dificilmente sorri.
Então em dado momento nos achamos adultos, maduros, com cabelos brancos, se plantamos nos outros estágios esforço de aprendizado dentro da sabedoria, com esforço voluntario e boa vontade a vista clareia diante do que virá a seguir.
Pois todo tempo estamos sem saber a tecer inconscientemente indagações a Oxalá e vamos tocando a jornada de aprendizado e crescimento tentando caminhar com nossas próprias pernas.
Nos momentos de dificuldades maiores pensamos: Ai meu Deus e agora?Basta isso essa crença do Ai meu Deus e agora para que vibre o nosso ser na sintonia daquele que sendo verbo de Deus, pode nos socorrer em nome do Pai. E podemos chamá-lo de Pai, afinal ele disse : Eu e meu Pai somos um só, ou ainda quem vê o filho vê o pai.
Mas esse ai meu Deus é apenas o principio do movimento do mestre interior para seu criador e com resultantes objetivas na vida. Porque quando pronunciamos o sagrado, descobrimos o que do sagrado temos em nós mesmos e isso é o primeiro alento.
Uma primeira resposta de Oxalá podemos dizer: Ouça teu coração!
Quando ouvimos o nosso sentimento e ele procura elevar-se a Oxalá o que temos do verbo ressoa dentro de nós como se fosse Ele falando dentro de nós. Aceitar e crer na origem divina das almas na terra com fé que raciocina podemos afirmar  que, "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele"
Então como estamos entre “todas as coisas” que, logo o verbo vibra dentro de cada espírito pensante na terra, e para ouvir suas respostas, basta ouvir o próprio coração!
Ah meu coração então se sente feliz! Oxalá esta em mim e em ti.
Como então podemos reconhecer os discípulos do verbo divino?
Por muito vos amardes.
Como podemos melhorar o mundo ?
Vos amando uns aos outros como eu vos tenho amado.
Terão fim as violências na terra?
Sim quando todo teu ser for uma resposta consciente ao amor.
Vou poder viver em um mundo mais feliz do que a  terra?
Quando a terra conseguires tornar um céu não precisará pensar em mundos mais felizes.
Posso fazer mais uma pergunta?
Sim.
E quanto a essa pessoa que leu ate aqui?
Estou dentro dela como estou em ti.
Eu a amo como amo a ti.


Antonio Carlos Tardivelli

domingo, 13 de novembro de 2011

Cura da alma

Quando o filho pede ao pai pão, este não lhe oferece pedras.
Pedindo perdão por faltas cometidas o pai o corrige da forma adequada
e espera do filho os resultados para melhores posturas e escolhas.
Afinal a vida é repleta  de momentos onde escolhemos o que sentimos.
Do que sentimos, sejam sentimentos elevados ou rasteiros, colhemos os frutos da diversidade de postura como escolhas feitas.
Diante do processo da existência física, muitos males, doenças, desequilíbrios assolam o viajor.
A busca da cura, da harmonia, do bem estar, da felicidade toma como primeira prioridade no tempo presente. Só que muitas vezes desconhecidas as causas, em demorado processo purgativo se prende a creatura, quando não, complicando com revoltas afinal a revolta é auto agressão.
A cura que mais importa para que se reflita no campo exterior, esta relacionada com a mudança interior. O mestre dos mestres quando usava da sua capacidade curativa, acompanhava admoestação educadora dizendo vai e não peques mais.
Ou seja, vá e exista dentro dos limites da ponderação justa sobre a oportunidade  oferecida pelo doador eterno. Porque a cura para ser definitiva necessita de harmonia com as leis naturais do creador e a creatura so consegue isso com o discernimento educado sobre tais leis.
Ou seja, entrar em contato com o Pai para reter o entendimento de sua vontade.
A vontade do Pai é educadora, corrige a direção do filho oportunamente, dentro de um processo de amor ou de dor.
A escolha da aproximação ao Pai para o socorro preciso então não deve estar vinculado somente ao espaço da prova difícil ou da dor indesviável, mas sim no processo de existir a plena convicção que esse Pai ama toda sua creaçao.
Para sermos do Pai, não precisamos realizar coisas grandiosas, pois todas elas já existem criada por ele para nosso bem. Não colocou ele a flor na semente e o fruto após a floração.
Não gerou o processo   onde corpos recebem espiritos  pelo curto espaço de uma vida? E estes mesmos não vão experimentar em outras dimensões experiências de aprendizado diversas?
Entao o que é preciso para a cura interior é somente manter a conexão com o Pai maior através da observância de suas leis naturais .
Criou o homem para viver em sociedade.Então que não  aconteça o isolamento no egoísmo.i
Deu a lei de amor então que  não se viva sem buscar vivenciar o amor na sua plena manifestação.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Contemplação da alma.


Onde tudo recomeça.
 Guarda filho meu o principio da lei
Qualquer que seja tua jornada caminhe com a verdade
Olhando a semente não vês a flor desabrochando e distribuindo perfumes?
Não é o sol a aquecer a terra e o que te aquece a alma?
Olhar para o futuro? Vejas a mortalha. O silencio. Teus medos.
São elementos de uma construção que vai desabrochar como a flor vinda da semente
O verde, o branco das nuvens, o colorido nos céus todas as manhas são elementos pensados pela grande mente criadora do universo. Mas o que se veste mais belo que os lírios do campo filho meu?
Mais alem um grande questionamento. Algo abstrato demais talvez pra compreensão presente.
Mas há algo a ser entendido, medido, sentido.
E não esta fora do alcance do entendimento de agora. Onde sentes o Pai se não nas suas obras?
Como pode existir um ser pensante, que realiza escolhas, tem discernimento, entende ou sente a beleza que  o circunda, sinta a imensidade do universo filho meu .
Como o podes entender sem as faculdades do espírito no seu maior ponto de elevação?
Veja os campos da terra e a forma como sentes tudo.
As energias que envolvem cada novo momento do teu presente.
O  que virá depois para o filho que rega a terra com seu labor de amor e verdade?
Na casa do Pai existem muitas moradas. Uma delas agora te foi revelada.
Então que a luz divina possa atravessar os tempos da incompreensão com firme fé na vida futura.
A vida, como minha alma a contempla.
Antonio Carlos Tardivelli

sábado, 5 de novembro de 2011

Teu presente, hoje.


Havia um campo árido, agreste
E o senhor da messe quis nele germinasse vida
deu-lhe então no correr dos milênios sementes
e a elas regou com o carinho de um pai que cuida do que é seu.
Foram se passando gerações
e aquele campo  foi se tornando florido e belo.
O campo é a alma humana.
E de uma vida somou  fé, de uma outra esperança
Somada as duas a flor da perseverança brotou surgiu ternura por toda vida
E a ternura então comoveu outras almas e elas juntas formaram um jardim
Chamou-se a esse jardim. Jardim de Deus.
Então o  Senhor da Messe  envia a chuva da misericórdia e brota caridade
alguém que pensa na arides de outros campos e se  começa a distribuição das sementes do pai para outros campos agrestes.
Não são as sementes do filho, mas sim  as recebidas do Pai que ele  espalha.
E as sementes caem sobre a terra. E dão frutos uns de  cem por um
Quando será a colheita pergunta a alma na sua jornada .
A voz do Pai ressoa no infinito. É agora. No presente momento.
é o fim  ela indaga aflita! Não responde a voz do Pai em si.
Amanha terás outro presente.
Que presente será esse indaga a alma ainda no seu profundo questionamento.
Ela sente em si mesma, que a resposta sempre esteve em si mesma.
É hoje! É hoje!
Eis ai teu presente... Hoje.
Assim é!
Antonio Carlos Tardivelli

Que sejas tu


Corre o tempo, nem te conto
deixo para o próprio tempo as marcas da historia.
Sei que tento no melhor, meu amor ser entrega
e para as almas que amo que se espalham na terra
todas aprendi a amar com o meu mestre..
Depois que me disse Eu sou, tudo ficou claro a minha frente.
Os anos passam, nem  te conto quantos,
e nem conto porque na eternidade se perdem
 meu espírito já não sente apenas de uma vida
de um sonho, de uma historia.
é como se eu pudesse quando me ponho a pena
acessar todas as vidas que tive, todos os meus amores
ate que um dia por sorte entendi que a vida multiplica as afeições
enquanto o amor, luz a nortear meus procedimentos.
Então, sinta que me aconchego no teu peito, não carente de afeto
mas cheio de amor para ser entrega.
E enquanto sintas minha vibração que fala do que estou
possas estar na mesma esfera de compreensão
O amor move os anos os dias os segundos
ate que por ventura a fonte do amor meu espírito retorne
e encontre nela o que dei na vida o que plantei na historia
Então, com o olhos deste amor vou volver a terra
remexendo tudo o que vivi em todos os tempos
Porque me deu o amor viver a vida sentir no tempo existir no espaço.
E quando no aconchego do Pai que espera o filho
pedirei retorno porque o amor é ação jamais descanso.
E se por ventura o amor me permitir amar de novo...
 Que sejas tu. Que sejas tu
Na vida que trago, que levo , que entrego.
Antonio Carlos Tardivelli

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Na verdade do meu anseio...


Na verdade do que sinto meu anseio. E quando dito para a pagina do meu espírito
gravo como se fosse mais que um. Quem eu sou?
Sou um verso de uma historia de um sonho de uma memória
A imagens coloridas desta vida ou doutra que tive não sei se por sorte ou cruz a todas acesso num momento e outras mentes quais se mistura a minha como fossemos um só em bilhões de fragmentos se apresentam, cada um, com seu anseio.
Uma vida, uma oportunidade, uma existência um caminho sem fim qual a finalidade então de estar aqui, conflitando em mim mesmo?
Talvez, por certo, quem sabe, tu consigas me responder afinal você é parte de mim vibrando alegre ou triste em outro anseio com a mesma direção!
Apresento-me então para dividir com seu consciente aquilo que sou.
Sou poeta e viajo em sonhos. Vezes as pinturas são de minha própria alma.
Noutras eu as vi na tua, na rua, nos albergues, nas guerras, nas fomes, nas misérias.
Prefiro ver os pensamentos detalhados de Deus nas flores da primavera. É meu constante anseio. Ver e ouvir meu Pai nas suas obras tantas.
Diante da dor entanto, meu anseio é saber. Já que as flores encantam e eu como disse o Cristo, de forma mais bela que elas me visto, quem sou eu, que faço aqui, qual o propósito da minha existência?
Ah! Carência de afago, sobras de carinho, verdade que espalho como gotas de água que me saciam. Sou poeta, conto historia... Às vezes de mim mesmo, noutras das almas que vejo.
Então entendo, se meu sonho te toca como um afago. Tenho-te como ele tem a mim.
E  em mesmo anseio então caminhamos para o mesmo fim, onde tudo realmente principia.
Vez  é luz do dia, vez vemos estrelas.
E quando  o olhar se volta para o firmamento digo, melhor, exclamo! – Deus! Que lindo!
Olho por resposta divina do que dele tenho em mim e percebo.
Sou poeta este é meu anseio. Minha opção, sina, cruz, alento e desejo  que sintas Deus dentro de ti como eu o sinto .
E nas luzes das manhas ou no brilho das estrelas, no canto da natureza, no descobrir o universo interior de centelha digamos juntos.
Não sei de onde vim nem para onde eu vou. Mas sigo essa voz dentro de mim que dita.
Eu sou teu Deus. Então a minha alma de poeta compreende o que Cristo disse um dia. Eu e meu Pai somos um só. E como Ele esta em mim assim como em ti. Todos somos um só...
Antonio Carlos Tardivelli