sábado, 6 de agosto de 2011

Madre de Dios


O coração tentava entender o porque da vida
Dia após dia em espinhosa tarefa, sem descanso, pausa, ou palavra de alento.
Rogava minha alma a santa madre de Dios
Não divisava o céu de Oxalá e ainda minha alma gatinhava no aprendizado oportuno.
Sob o teto azul onde as estrelas incontáveis se escondiam
A vida parecia querer contar a historia verdadeira.
Aos olhos espirituais o tempo tinha uma dimensão diferente
Como se antevisse os fatos futuros, as lutas diversas com apenas nove primaveras.
Sem camisa, ou ela toda aberta, pequeno shorts surrado corria livre pelo campo
Ia para o riacho escondido, diziam ser um perigo, mas sempre fui avesso as regras impostas.
Entanto, a madre de Dios meu coração se dobrava, e rogava
Pelos homens perdidos, pelos que desejavam o céu sem ter, sem ver, sem sentir
Por todos os que não tinham teto, pelos que não tinham pão.
E chorava madre de Dios, madre de Dios...
Ate que no dia mais belo da minha existência presente, ouvi Oxalá...
Fonte do amor existente, preexistente, pos-existente.

Antonio

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Antonio Carlos Tardivelli