sábado, 11 de outubro de 2008

Apogeu.


Grato pela vida, reconheço toda grandeza.
Da pequena gota as dimensões infinitas do universo.
Encontro neste caminho de buscar os meus limites
Algo que não se pode medir, só sentir...

Então meu ser, que já não está só.
Pois como uma composição harmônica
Notas diferentes permeiam na mesma melodia.
E nosso limite é o infinito.

Chamo de humanidade
Campo de diversidade
Nos limites de cada unidade
Estamos todos juntos na mesma viagem.

Não tentamos dimensionar o divino
Sagrado, trazemos dentro.
Como luz do firmamento
Que brilha intensamente desde a terra.

Quando a mente se rebusca sabe donde vem
E quando sente essa imensidade
Louva a vida que lhe permite oportunidade
De sentir que é infinita e bela como a majestosa estrela da manhã.

Quem não gostaria de deixar o charco... Mas porque deixar?
Se o ser que importa pode brotar como lírio de esperança
Rosa perfumada em generosa oferta
Tantos odores que o charco se embeleza.

Quem nota a beleza, ao atingir seu ponto mais elevado.
Vê a vida como uma melodia divina tocada por Deus.
E se o verbo permite, mesmo sendo limitada linguagem
Sabe-se por comparação afinada, que somos notas de uma mesma melodia.

Então da minha vista, do ponto mais alto que estou
A busca de mim mesmo é infinda
Tenho por apreço, por amor mesmo, quem me fez
E disse seja, meu filho, seja...

A mim basta saber que sou filho
E aquietar-me? Jamais eu sinto
Porque esse Pai de minha origem vive em mim
É meu desejo seu desejo que eu seja

Limitado embora anjo
Vivendo nos céus onde me escondo
No abraço da vida onde existo com um corpo
Depois morto, ao Pai retorno e conto que feliz me recebe.

Pai eu aprendi...

Antonio Carlos Tardivelli

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Antonio Carlos Tardivelli