domingo, 3 de agosto de 2008

Vozes da alma



Quantas almas se somam
No desejo, às vezes de sonhar.
E por ser o verso um caminho
Seguem como se...
Fosse a voz da própria alma.

Dizendo dos sonhos que tem
No desejo humano e divino
Quando o canto se encanta e conta
Do amor ou da espera do amor.
É como fosse seu o desejo no verso.

Se conta venturas
Almas aladas se somam em sorrisos
Ou nas lagrimas que como rios quentes
Percorrem as faces que sonham...
Com o desejo que se tenha
Ou o amor que esta distante.

Vozes se unem quando amar transcende
Deixa de ser meu amor
Para ser encanto a quem sinta
Porque amar não é ter
Sim dividir o próprio ser!
Com quem sente que também ama!
Que é amar então indaga a voz da minha alma!

Veja bem, responde no silencio.
Se teu amor é verdadeira fonte de ternura
Embale os sonhos de todas as criaturas
Com versos que tragam sonhos
E que sejam pintadas imagens reais
Para quem sente o verso
Como voz da própria alma...

Amas? Então compreendes esta fala...





Antonio Carlos Tardivelli


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Antonio Carlos Tardivelli