Era uma vez, um anjo
Seus desejos tão iguais aos meus
Suas contas, sagradas, no olhar se refletiam
A compaixão sempre, sentimento presente.
Tenho tanto amor por esse ser,
Que quando me situo por escolha,
No campo das lembranças,
Coloco no altar, onde venero esse amor.
Amor do tipo sempre.
Que não se desgasta.
Sempre se renova,
Como agua limpida, de fonte generosa.
Parece as vezes estar fora,
Mas existe dentro de mim.
Não sei de quando,
Porque não sei quando vim, Ser.
Meu sonho meu amor,
E reter-te nos meus braços,
Acariciar o rosto com um afago,
Beijar os labios, dando vermelhidão a pele.
Dizem que é delirio, podem dizer.
Todos os poetas são um pouco loucos.
E se contam sonhos, quantos se lhe sejam semelhantes
Motiva um sorriso, ou uma lágrima saudosa.
Ofereço-te porque sonho, uma rosa,
E me dás um beijo na face ...
Um sorriso então se acomoda,
Enquanto pela contra- mão, por emoção, me encaminho.
Sei que sou louco, um tanto ou dois não importa.
Mas por sê-lo, no meu amor, qual a pena a ser aplicada?
Distancia? Quase nada!
Saudade? Todo tempo!
Então desde que vivo meu sonho
Existo no meu tormento
Se tenho, meu riso é farto
Se me faltas, parece que não sonho nem vivo.
Então narro o que sonho, ou será que é meu delirio?
Antonio Carlos Tardivelli
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