domingo, 22 de junho de 2008

Ter sonhos:


Tudo o que tive, ao longo do caminho.
Foram eles que me ditaram o rumo
Eu seguia como quem conhecia o caminho.
E nos tropeços novos sonhos tinha.

Criança visualizava as conquistas
Todas elas expressão do que sentia
Era pobre queria ter o necessário a vida
Simples e ignorante ansiava a sabedoria.

Ninguém me dividia os sonhos, somente a vida
Andando lado a lado com miséria e fartura
Meu espírito sonhava, com um mundo diferente
E a sabedoria me permitiu descobertas importantes.

Nada do que esta fora importa
Tudo o que esta dentro de mim na vida, encontra seu porto
Seguro as vezes , noutras um tanto incerto.
Meus sonhos sempre me tiveram.

Como fosse um outro ser em mim mesmo, sabe que um dia alcança
Nesta vida ou para alem dela, onde anseio me leva.
Regar outras almas com o direito de sonhar,
Porque viver sem sonhos é fantasia, prisão, limitação, tédio.

Enquanto sonho, meu desejo concretizo antes.
Porque querer ,é poder estar e se,r onde se queira.
Se, por venturas sonhasses como eu sonho
Alma da minha alma, ventura tida ainda nesta vida.
Seria meu verso algo que não sonho

Mas se me serve de consolo sonho, e faço verso.
E um dia breve, reterei a ti em mais que apenas anseios.
Dividindo aquilo que juntos podemos ser, sentir, viver.
No amor que encante, e traga perfumes e luzes para vida
E que seja sempre terno, sempre de venturas.
Não mais apenas sonho do meu verso...


Antonio Carlos Tardivelli

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