domingo, 22 de junho de 2008

De um filho para sua mãe..

Em nome da Paz

A ausência de gemidos de dor
Por atos baseados no amor
Por todos que a ela anseiam.

A paz é conseqüente
Não existe por si mesma
Silencio não é paz, é silencio.

Quando se omite para que o grito de alegria ocorra
Ah que bom que vieste ao meu tormento diz o sofrimento
E a alma exultante em paz, distribui alento.

Mãe eu parti bem cedo
E ouço os teus pedidos todo dia
A paz que trago e sinto quero a ti.
Por isso minha presença na escrita.

Sou um membro da academia dos imortais
E são tantas as almas vivas a espera de uma janela
Como essa, para dar a sua paz bem viva a terra...
Do meu coração para o teu hoje, um marco para nós...

Sei que enquanto escrevo, esperas noticias minhas.
Como fosse eu, ausente da paz deste dia.
Eu não desapareci mãe, nem de dentro do teu coração.
Nem tu meu amor da minha paz.

Porque em nome dela te digo mãe querida
Que o tempo breve nesta lida
Trouxe por ato da bondade generosa, minha prosa
Ao teu coração, eu que nem poeta sou.
Tomo por empréstimo a sagrada ferramenta.o

Empresto minha paz ao verso que te dedico.
Porque dela por tempo curto nos vemos distanciados
Se bem que no oratório do teu coração me reservas
Lugar abençoado!

Ma te amo.


pagina psicografada

Antonio Carlos Tardivelli 22 de junho de 2008

Ter sonhos:


Tudo o que tive, ao longo do caminho.
Foram eles que me ditaram o rumo
Eu seguia como quem conhecia o caminho.
E nos tropeços novos sonhos tinha.

Criança visualizava as conquistas
Todas elas expressão do que sentia
Era pobre queria ter o necessário a vida
Simples e ignorante ansiava a sabedoria.

Ninguém me dividia os sonhos, somente a vida
Andando lado a lado com miséria e fartura
Meu espírito sonhava, com um mundo diferente
E a sabedoria me permitiu descobertas importantes.

Nada do que esta fora importa
Tudo o que esta dentro de mim na vida, encontra seu porto
Seguro as vezes , noutras um tanto incerto.
Meus sonhos sempre me tiveram.

Como fosse um outro ser em mim mesmo, sabe que um dia alcança
Nesta vida ou para alem dela, onde anseio me leva.
Regar outras almas com o direito de sonhar,
Porque viver sem sonhos é fantasia, prisão, limitação, tédio.

Enquanto sonho, meu desejo concretizo antes.
Porque querer ,é poder estar e se,r onde se queira.
Se, por venturas sonhasses como eu sonho
Alma da minha alma, ventura tida ainda nesta vida.
Seria meu verso algo que não sonho

Mas se me serve de consolo sonho, e faço verso.
E um dia breve, reterei a ti em mais que apenas anseios.
Dividindo aquilo que juntos podemos ser, sentir, viver.
No amor que encante, e traga perfumes e luzes para vida
E que seja sempre terno, sempre de venturas.
Não mais apenas sonho do meu verso...


Antonio Carlos Tardivelli

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Rude prova:


Estar comigo
Às vezes sou deserto sem abrigo
Lamento de saudade
Sem flores, sem perfumes...

Tenho entanto por vida o verso
E por conto em cada letra
Quase vivo
Rude prova andar comigo.

Sinta, pois minha doce lembrança.
Eu que inocente permiti sua entrada
E me tiras-te a toda cor do caminho
Sinto-me deserto, rude prova anda comigo.

Vou contar entanto do que sinto
E depois me permitir sonhar
Não estarás mais entre meu desejo
Nem me ocupará o medo de perder-te, já não tenho.

Tanto ocuparei meu tempo
Que o ganho será viver de novo
Com a prova de viver comigo
Mesmo solitário, como vivo verso.

E se por ventura entreter uma alma como a minha
E por inocência deixar-me entrar, me amar
Talvez me tenha por desejo de ventura
E me ofereça as cores, os perfumes nas noturnas luzes.

E se me tiver por prova, que seu sentimento por mim cresça
E se torne como chama sempre terna a aquecer-nos
Nas noites frias.
E a prova que tenho de viver comigo, será ventura minha e tua.

E meu verso dirá que eu amo
Que meu deserto foi ocupado por seus perfumes
Minha solidão por tuas lembranças
E nós no silencio diremos tudo, sem pronunciar palavra

E se por desventura o medo de perder, o que penso ter, me toma.
Digo que o amor eu sinto e jamais me abandona
Embora por vezes torne prova, existir em mim
E pinte por sua força no meu verso, meu fim

Eu digo: Ainda bem que vivo...

Antonio Carlos Tardivelli

domingo, 15 de junho de 2008

Ainda Hoje


Eu sonho enquanto vivo
E o que sonho a ti esta ligado
Veja meu amor quanto te quero
E se não te apercebes do que sinto
Tudo em torno de mim perde a cor.

Ainda hoje gostaria que em meus braços experimentasses
A intensidade com que te desejo, e me parece que é desde sempre.
Penso que vivo enquanto meu anseio de tocar-te me atormenta
Enquanto isso respiras como se eu não fosse.

Tenho por meu desejo
Tocar-te a alma com o que descrevo
Porque a minha tomas-te de assalto


Como única verdade do que sinto
Embora vez pareça até loucura querer-te tanto.
Ainda hoje gostaria que me sentisses
Como eu a ti mágico movimento
Onde enquanto vivo, sonho com teus lábios e aceno.
Mas não o de partida, sim de chegada.
E na corrida para os meus braços
Nossos lábios enfim se toquem sedentos, insaciáveis, loucos.



Antonio Carlos Tardivelli

domingo, 8 de junho de 2008

O sim muda algo? e o não?


Porque dizer sim? Senhor?

E se te dissesse não?
Acaso teriam efeitos a minha opção?
Claro que sim, basta sentir a grande divisão
Antes do teu sim e depois...
Quando dizes sim , ao chamado da ação do amor
Os frutos que se multiplicam na árvore da vida
Te trarão tantas alegrias como dores, durante a jornada breve.
Mas não sois um ser espiritual ocupando um corpo fisico?
Se a verdade te liberta dos grilhões do ego, olhe o infinito
Tens diante de ti, a passagem de dois mil anos
Desde um sim da esfera Cristica, a outro consentir sincero na Terra.
-Faça-se em mim segundo a tua vontade!
Por efeito desta vontade divina, algo acontece.
Vem a vossa esfera, do mais sublime .
O libertador...
O eterno educador ...
O maior de todos os consoladores.
Mas veja: Liberta –dor ; educa- dor; consola- dor.
Se queres dizer não; que entendas que de ti depende,
Alguem mais a frente, outro, que te divide a mesma estrada
Sequioso de aprender sobre a verdade que liberta!
A dor por certo se fará desnecessária a ti um dia.
Quando em teu amor, por tua escolha exercitares no teu direito a vida.
A leveza da liberdade educada
Que conta história deste jovem galileu
Que nasceu também do sim de uma mulher...
E se essa mulher tivesse dito não?
Quais os efeitos agora nas escolhas que fazes?
E os outros tantos em decorrencia, terieis esperança?
Espera +anseios como quem sabe que chegará.
Só, é um caminho que não mais existe.
Somos nós e o sublime peregrino que nos indicando o caminho.
Mas a escolha continua sendo nossa...
Dizer sim, ou dizer não!
Antonio Carlos Tardivelli

Anunciação


Anjo anunciando o nascimento do Messias

Se vos nascesse, dentre vós, um Salvador.
Qual a liberdade que vos traria?
Seria a do jugo do apego transitório
Ou julgaríeis que lhes fosse trazer facilidades?
Diríeis por certo, se não mais me afligisse!
Onde o corte da espada te fere?
Se não mais chorasse, fosse feliz enfim.
Seria livre para sorrir, feliz por ser assim...
Talvez, desejasses mais, um corpo novo talvez,
Para refazer o caminho das escolhas infelizes.
Porque o inferno amplamente pregado, não queres a ti.
Se bem que enquanto andas pelo caminho, sois de livre escolha.
Bem podeis ser livre...
Não estar amarrado a pensamentos limitados...
Se olhasses para o céu, a espera do Messias.
Por certo ouvirieis de novo a voz celeste.
O que buscas? Por quem esperas?
E se a ti viesse o Salvador, de que dor vos tiraria?
Da prisão do ego? Da lingua afiada? Da dureza de coração?
Do maldizer o tempo onde te sentes escravo?
Ah as prisões não existem, na divisa do infinito amor.
Se vos descesse de novo o Messias
Seria mais para dizer outra uma vez onde esta vosso desacerto.
Traria por salvação o direito a vida, exercicio do seu ser eterno,
E a vida algo inconfundivel, intransferivel, dentro de ti.
Por ti mesmo concluirias. Estou aqui. Por graça e por escolha.
Então a liberdade não esta para grilhões de ferro!
Mas para as sombrias exasperações do ego!
Onde limita o ter, pelo meu, não pelo que és!
Se a tua liberdade depende de um ser celeste! Ah bem podes olhar Jesus.
Porque ele veio para ser um espelho d´agua, tranquilo, sem ondas tempestivas
Onde passes a olhar-te profundamente e encontres enfim
A tua salvação, na verdade que te liberta.

Antonio Carlos Tardivelli

sábado, 7 de junho de 2008

Vou contar meu sonho:


Era uma vez, um anjo
Seus desejos tão iguais aos meus
Suas contas, sagradas, no olhar se refletiam
A compaixão sempre, sentimento presente.

Tenho tanto amor por esse ser,
Que quando me situo por escolha,
No campo das lembranças,
Coloco no altar, onde venero esse amor.

Amor do tipo sempre.
Que não se desgasta.
Sempre se renova,
Como agua limpida, de fonte generosa.

Parece as vezes estar fora,
Mas existe dentro de mim.
Não sei de quando,
Porque não sei quando vim, Ser.

Meu sonho meu amor,
E reter-te nos meus braços,
Acariciar o rosto com um afago,
Beijar os labios, dando vermelhidão a pele.

Dizem que é delirio, podem dizer.
Todos os poetas são um pouco loucos.
E se contam sonhos, quantos se lhe sejam semelhantes
Motiva um sorriso, ou uma lágrima saudosa.

Ofereço-te porque sonho, uma rosa,
E me dás um beijo na face ...
Um sorriso então se acomoda,
Enquanto pela contra- mão, por emoção, me encaminho.

Sei que sou louco, um tanto ou dois não importa.
Mas por sê-lo, no meu amor, qual a pena a ser aplicada?
Distancia? Quase nada!
Saudade? Todo tempo!

Então desde que vivo meu sonho
Existo no meu tormento
Se tenho, meu riso é farto
Se me faltas, parece que não sonho nem vivo.

Então narro o que sonho, ou será que é meu delirio?


Antonio Carlos Tardivelli

domingo, 1 de junho de 2008

Sublimando amar:




Vivi com minha alma o amar que sinto
Em cada espaço do meu ser ele se instalou
Tocou-me com ternura nas horas de menor alegria
E fez-me pulsar o coração de forma diferente.

Descobri-me gente, amante desvairado
Quando toquei-te e senti tanto desejo
Sublimando tudo, pude entender porque existo
Enquanto a saudade instalada, insiste em ficar dentro.

Tanto sonho, tanta fantasia, tanto toque de ternura
No espaço de uma vida, preencheu-me por eterno tempo.
Não duvido que ficarás em mim eternamente
Posto que não consigo visualizar meu ser sem o teu.

As vezes, sou tomado por aquilo que sonho
E por tanto, vezes me sinto ponto solitário
Escrevente de algo lindo, que existe dentro de mim
Enquanto viajo por essse espaço lirico.

Meu encanto é sentir o teu
Se tua alegria a minha se soma,duas almas em uma engrandecidas
Porque tanto amar nesta vida sem que tenhamos, por retorno,
Um sorriso? Uma letra da alma escrita!

Assim, te conto meu amor da minha vida:
Antes de todas as eras, minha alma já te pressentia
Tu existirias para que eu pudesse ser
Poeta ..., por um dia.

Assim, receba meu amor que existe com sua propria alma
Como ser a parte, de vontade propria
Nada lhe retira a vida, posto que se eterniza
E se deixa gravar pela pena na sua real dimensão.

Justo, que te querendo desde sempre
Tocando-me por ternura cada pensamento
Lirismo que minha alma sente enquanto evoca,
Vida palpitante que somente existe porque tu me tomaste.
Por inteiro, nesta vida, e em todas as outras que eu seja...

Antonio Carlos Tardivelli