domingo, 14 de maio de 2017

Enquanto vivas oferecendo-te vida.



“Escuta, Senhor, as minhas palavras, considera o meu gemer.(salmos)”


5) - Penso porque meu pai pensou meu pensamento

Por vezes no nosso encontro com o provedor da vida, já que nossa vida é dirigida por sua soberana vontade, mesmo a revelia dos filhos ainda ingratos e inconsequentes muita vez, ele se dá de maneiras sutilíssimas e lhe redemos graças pelo entendimento que retemos desta nossa relação com ele que é vivo e atuante nos demonstrando a nossa necessidade de atuação no mundo segundo esses desígnios em nós inscritos.

Vejamos por qual caminho reflexivo podemos encaminhar o nosso espirito nesta oportuna idade que vivenciamos, aprendizados justos, reconhecendo a vida que encontramos nele que nos ouve os menores gemidos, e se manifesta em nos mesmos respondendo sempre aos reclamos que aprendemos a estar na expressão mais justa.
Por justo discernimento entendemos que no seu aparente silencio aos nossos peditórios silenciosos e constantes, aprendemos a pedir já que compreendemos que muita coisa que pedimos já nos instrumentalizou por presciência perfeita em diretrizes que como leis eternas norteiam nossos espíritos para aquisições mais justas.

Sempre imploramos a assistência diante das provas que nos experimenta, vez que na transitoriedade tudo pode nos parecer sem justa causa quando sofremos quando meditando, entretanto nos nossos acertos e enganos compreendemos serem justos os acertos diretivos que nos impõe diante da vida que nos oferece. Já que espíritos imortais e se medimos a imortalidade queremos o queremos no que estamos caminhando para a compreensão do que somos, algo há sempre neste caminho que podemos absorver da melhor maneira em processo de elevação.

Para que nos tornemos pela ação meritória em conquistas pessoais sobre nos mesmos os grandes artífices de virtudes sublimadas vez que norte como diretiva magnética em bussola que nos direciona são as conquistas meritórias que se obtém no campo provativo onde amadurece nosso espirito imortal.

Evidente que as consciências estando em estágios diversificados cabe-nos ponderar quais seriam as respostas do divino através de nós, oferecendo a vida que nos dá por graça, o melhor esforço de nossa parte para perceber as suas respostas em nos mesmos.  De nenhuma valia teria como já foi expresso pelo divino condutor, reunir tesouros perecíveis olvidando aqueles que de eterna aquisição nos move como vontade do altíssimo em tratos produtivos no bem comum as suas criaturas da terra.

Não suportando a injustiça o provedor da vida que entendemos muita vez em nossa inconsciência de nos mesmos como passagem na terra nos educa para o discernimento para que estejamos nos outros na plenitude do exercício de sua vontade no interagir com as circunstancias quais se utiliza para educar nossos espíritos.Não tolerando o mal  em nós mesmos os alertas se apresentam diante de nos muita vez num vazio existencial quando nossas  escolhas se tornam infelizes fatos de nossa ação na construção deste ser imortal que cabe a cada um a edificação no exercício do bem.

Ouvindo sempre nosso clamor quando diante das provas quais nos impõe a nosso bem, nos oferece vista em nos mesmos que muito do que pedimos já nos instrumentalizou desde o momento qual no disse existas!

Como a arrogância e o despreparo que ela expõe para a compreensão justa demora em nos para correção de rumo, os nossos males internos em condição de necessário aprimoramento em mudanças oportunas se apresentam sob o aspecto de dores para que nos alertando quando a correção necessária estejamos prontos para agir em seu nome primeiro em nos mesmos e já que a ação do pai nos prepara para a vida sempre, em renovadas vistas do seu amor sublimado através de nós, suplicamos e ele nos oferece a vista sobre as aquisições que já são conquistas do nosso espirito no trato da gleba intima que prepara sempre para novas aquisições a nosso espirito.

Nos oferecendo a vista os inimigos internos que barram nossas ações meritórias e quando em conexão em sua divina presença, acordamos da inercia discernitiva muita vez, exultantes!

Alegrem-se, porém,
todos os que se refugiam em ti;
cantem sempre de alegria!
Estende sobre eles a tua proteção.
Em ti exultem os que amam o teu nome.

Ora, se o amamos quando o fazemos por nossa conta no contato com o outro que sabendo que tudo ele dispõe segundo seu desejo não precisamos do norte do Cristo para entendermos tudo aquilo que nos pede? Ora provendo o espirito de eterna vida podemos permanecer no ócio ou nos apegos que nos limitam a vista a uma única existência no campo físico já que entendemos por justiça que o ir acima necessita de esforço e disciplina?

Não é justo que  caminhemos em tudo o que com presciência previu a nosso bem diante de nos mesmos em procura de nos encontrarmos nele já que fora dele não existe vida então:

12 Pois tu, Senhor, abençoas o justo;
o teu favor o protege como um escudo

Não é justo que depois da lida de uma existência física entendamos que suas bênçãos são mais que generosas e o seu favor nos precedeu as necessidades tantas?
Ora o salmista nos alerta para essa ligação divinal  com nossa origem, já que estamos na imortalidade em nossos espíritos, e compreendemos depois de nos esforçamos em discernimento mais justificado, que ele nos precede ate aos pensamentos  nos oferecendo a vista de nos mesmos para correções de rumo.

Ou escolhemos a pensar quimeras para que nos imponha na dor, em despertamento, o ser a angélico adormecido querendo seu despertar no mundo qual atuamos em espirito e vida.
Sendo assim, o nosso escudo, são aquisições do voluntariado que ao Pai respondemos cada vez mais solícitos.

O que queres que eu faça?

E prosseguimos... Como ovelhas do seu aprisco.

Estou aqui Senhor, tem sobre mim domínio e agradecemos ...
por agora e para sempre por seu mando de trabalho e amor.





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Antonio Carlos Tardivelli