terça-feira, 11 de agosto de 2015

Obra divina

Obra divina.
Em meio a tantos sentimentos de insegurança quanto ao futuro
É imperioso o estabelecimento da calma nas ponderações momentâneas
Para que por justa defesa não exageremos nas exigências  dos direitos
Esquecendo que na obra divina vem em primeiro degrau ascensivo o do dever.
Para os movimentos de dificuldades do caminho sempre recordemos as lições divinas do evangelho redentor, de vez que, ao naufragar a fé de Pedro viu-se mergulhado nas aguas re voltas do mar da galileia entretanto coube-lhe justo momento na obra divina de deixar imortalizado ensino estendendo sua mão para o socorro preciso.
Para os rudimentos da obra redentora o principio de tudo reside em cada ser e os investimentos do presente sem ter em vista premiação qualquer se traduz em benéfico estender de mãos para consolidar o aprendizado com a ação exemplificadora.
A razão disso, meditando no que nos cabe dentro do contexto de filhos do divino pensamento por certo não será a ociosidade mental nem a inação que se constitui em auto agressão no caminho do desamor.
A construção interna solidifica o edifício do bem para além de nós mesmos e por conta disso recolhemos em justo tempo o perfume envolvente das reações de alegrias sem fim intimas e concretas como a percepção de doce perfume primaveril  sem que nos seja cobrado senão, dividendos de ação do amor na divina concepção da vida.
Contribuintes ainda de percepção imperfeita do bem possível quando se segue alimentando a chama do evangelho divino em si a obra divina se consolida a partir do ser um com a fonte doadora de todas as oportunidades.
Quisesse o doador eterno não contar com os recursos do arbítrio não teríamos a opção de escolher entre a sombra e a luz para alicerçar nosso espirito em sua jornada eterna. Malgrado muitas vezes a pouca vontade em prosseguir com firmeza e determinação a obra divina não espera e se realiza apesar de nossos parcos recursos e esforços, restando-nos a colheita justa pela aceitação e observância das leis de eterno alcance.
Meditando com maior acerto mesmo que seja diminuto o discernimento sobre a grandiosidade da obra divina não alimentaremos medos julgamentos opressores as consciências ainda dormentes porque a ação divina sempre ocorre conosco, para além de nós com ou sem a nossa contribuição precisa. Embora nossos benfeitores terrenos ou nos planos mais elevados da consciência nos estejam incitando sempre a oferecermos nosso esforçado apreço ao entendimento da contribuição de filhos do divino provedor da vida.
Aguardemos o melhor sempre da obra divina sem relegar entretanto nossa contribuição que o generoso pai em lei eterna determina que nos retorne em alegrias perenes todos os benefícios que tenhamos sido instrumentos operosos.
Primeiro em nos mesmos e por via de consequência dentro do contexto no qual toda a humanidade esta intimamente ligada.
Como se respirando em Deus vivendo Nele pudéssemos ser em momentos oportunos operários desta obra divina a partir de nos mesmos e para mais além nas infinitas oportunidades que o amor nos confere ações produtivas e justas.


Antonio Carlos Tardivelli

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