terça-feira, 9 de junho de 2015

Deus



Deus.

Criança, ensinam o medo conquanto seja Ele é amor e o sintamos enquanto crianças.
O resgate desta forma de sentir, inocente e pura apesar das tantas loucuras, lacunas do ego que escolhe e erra depois que a saudade de Deus aperta, voltamos pra ele e Ele com suas energias de amor nos envolve como filhos que entende antes que se lhe peça algo.
Sublime virtude sentir como criança o espirito Incriado, sem medo, sem que Dele se espere menos que amor. Já que ser amor esta em nós e esse mergulho na nossa origem nos revela as paragens mais sublimadas ao discernimento.
A razão do Pai é o filho que ama.E do filho que somos? 
Tendo feito escolhas infelizes por tanto tempo o que esperar da fonte de amor se não o que ele ditar? Não podemos supor o que vai nos dar mas lembrar o sentir que em nós Ele colocou algo sublime e apesar dos negrumes das escolhas infelizes, do amor só esperamos amor.
Se amar necessita da prova a distancia do amor o que ensina?
Ah que essa distancia quando termina o jubilo é crescente, como a saudade que a gente sente que alguém que importa para nós. Se nos importa o pequeno sentimento embrionário no exercício da vida que ao amar nos conduz, que  dirá estar em plenitude na imensidade, conscientes da verdade de que ninguém nos ama mais que Ele que escolheu todos como filhos do seu amor..
Filhos por vezes pródigos em esbanjar a herança por um tempo de vida na passagem aflita da carne que ao deitar a terra se abandona, onde irás oh minha alma, senão retornar a casa do Pai a imensidade de moradas sublimes onde o coro dos seres celestes entoam hosanas a fonte generosa de amor.
Conte teus anos tão poucos um instante por mais sejam longos os dias passam com o contar do sol radiante e as estrelas da noite, entanto, o que será adiante o amor assim consagra para o que se deixe tocar pela intimidade da criança, que tudo compreende embora ainda a idade da razão esteja distante.
Qual seria a linguagem dos céus descendo a terra das aflições? Como sentir o espirito de verdade que toca as mentes abertas e a festa da consolação se consolida em cada semente de vida.
Sinta criança que caminha, recorde os anos infantes, onde a água do riacho borbulhante entre as matas virgens corria e nela mergulhavas festivo. Eis que tiveste o divino abrigo no som dos céus que te desceu por incentivo, por dom de bondade extremada. E vos disse: Eu sou o amor.
Porque temeis?
Segui a estrela jubilosa da manha! Incentive os seres amor adormecidos toque lhes com teu verso amigo Eles se recordarão de sua origem e o despertar será sublime mesmo que ainda no campo das aflições passageiras.
Recorda criança da palavra verdadeira descida dos céus pela vez primeira que vos disse:
“Experimentareis aflições e dores mas aquietai o vosso espirito e tende bom animo pois eu venci o mundo”
Tomes como tua porque a ti humana idade O Divino envia sem cessar as vozes dos céus.

Antonio Carlos 

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Antonio Carlos Tardivelli