domingo, 24 de novembro de 2013

Sons do silencio


Quando em busca minha alma repousa se acalma porque intui que a busca terá bom termo, sabe que o tempo lhe é escola com divinos ensinamentos.
Da sua própria inconstância e seu medos tira o aprendizado que no correr dos segundos nos sons do silencio a própria essência indicadora do caminho a coloca na posição mais correta, pois que reclama dos desvios fáceis.
E quando reclama no silencio a alma indica ao bom  senso que há algo dentro de si em desajuste, escolhas infelizes feitas, provocam este alarido no silencio reclamando um ajuste diretivo.
Entretanto, calma e tranquila segue no tempo, pois antevê intuindo por mesma essência divina que a razão de viver é existir apenas; resolvendo pendencias intimas, aprisionamentos do ego, cujo trabalho de lapidação no tempo, traz a vista de uma outra dimensão da própria alma pensante no seu caminho rumo a Deus.
Ah então conclui serena que ouve  o divino em si mesma quando ele reclama como Pai amoroso em si dos desacertos da estrada escola que encaminha a alma pra o seu destino.
Anjo celeste usando um corpo vezes escolhe os aprisionamentos  do ter enquanto seu ser reclama ruidoso dentro : O grande objetivo é ser porque ser é o que se tem de fato .
Ser a bondade extremada, ser a tolerância amorosa ,  ter a alegria que contagia porque a bondade encontra no tempo a necessidade de sorrir expandindo sua energia tolerante e amorosa para o momento de escolhas de outra alma, que um dia também sera  alada, com as duas asas do anjo plenamente desenvolvidas, com sabedoria aplicará a si diretivas de amor em si mesma no primeiro momento ( do aprimoramento) então o que vemos por fora, são luminárias celestes se movimentando no silencioso ruído de uma prece.(tornou-se a si mesma anjo)
Ah se todos pudessem ouvir no silencio sua própria essência em seus reclamos divinos.
A alma buscaria sua melhor postura diante do que é passageiro, reconhecendo que em outra instancia, numa outra dimensão onde mil dias é um momento e um momento mil dias, que seu ser vivendo plenamente faz como que a parte divina que encontra dentro, se torne luz incandescente não só para seus caminhos ascendentes, mas para todas as almas que precisem de um lume, um parâmetro para ouvir no silencio sua melhor parte.
Assim, quando parto eis que fico, e o que fica não mais vive em mim somente, se o silencio da minha alma na conquista das duas asas do anjo, única forma de se alcançar os planos divinos der sua parte no silencio ruidoso das almas que se auto aplicam todo ensino divino de luz que aprende, vive no outro como fosse um único ser.
Determinando assim a morte do ego.
Eis que no meu silencio ouço vozes, uma de minha própria alma doutras de outras essências que visitam meu recolhimento no silencio. Quando uma alma se aquieta outras se juntam no alarido do silencio trocando energias que não se explica com palavras pois no amor que planta por ter recebido do Cristo vivo em nós, não somos nós mais que  falamos,ditamos, mas o Cristo que vive em nós por fim se manifesta, por inicio educa, por meio eleva ao conhecimento de que a verdadeira vida é como uma videira que por fim dá frutos.
Seus frutos são agradáveis alimento que edifica constrói a fé que pensa, mais que pensa sente, mais que sente ouve no silencio como fosse a sua  vendo diante de si no contorno das palavras as ideias, ideais sonhos que a sua alma também tem em si mesma.
Nisto o escrito da essência em nós nos torna um só ser .
E quando em outra instancia por escolha do divino pensamento estivermos aplicando as leis do seu ensino no tempo, que não se conte os frutos na colheita porque ao divino semeador pertence toda obra boa.
Do Cristo em mim para o Cristo em ti.
Ouçamos juntos no silencio o que nos pede dentro da existência que não termina com o desligamento da alma da roupagem terrena, prossegue serena   no correr dos milênios a viver cada instante como único presente do Pai ao filho.
E como filhos somos haveremos de retornar  ao trabalho da terra do nosso Criador
Que somos nós mesmos.
E de nossa herança, por generosa oferta do Pai em todas as dimensões que estivemos  se cultivamos ser.
Em luz, de nossas próprias mãos coexistiremos como um só.
Como anjos de fato, servindo e amando como nos amou Jesus, que nos amemos uns aos outros

Namastê


Antonio Carlos Tardivelli

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