sábado, 30 de novembro de 2013

A grande jornada


Muitas crenças humanas, porem divinas, datam épocas e movimentos do eu inserido em uma experiência como única e em verdade assim é. Cada consciência é única, cada experiência é um  movimento da vontade dentro de um tempo que não se conta Nós é que vamos juntando coisas inúteis muitas vezes em nosso psiquismo e tomamos a jornada pelo presente o que estamos pelo que somos.
Somos seres humanos e divinos porque se somente humanos nada mais seriamos que um espermatozoide entre milhares tratando como loucura o presente. Tudo acabaria com o nascimento já que  desaparece no involucro ovular aquele que disputou bravamente e venceu penetrando noutro patamar de existir tornando ser num passageiro cuja jornada desconhece por inteiro a duração..
Mudou tudo depois da jornada inicial? Já não é um que vive mas dois em um só, o casamento perfeito dentro do humano realizado pelo divino.
Mas já que somos também divinos, pensados e criados por alguém que não podemos explicar com nossa racionalidade, mas podemos sentir e a sensibilidade do ser é algo que transcende trás para o presente aquilo que ele realmente é.
E o que seria o presente se o espermatozoide não nadasse feito louco fecundando o ovulo? Nao trouxesse para um nível consencial o que existia antes noutro?
Logo o que chamamos presente é a somatória dos fatos que compuseram a jornada, e cada movimento dentro do tempo que por essa vista nos afigura de longa muito longa duração é repleto de detalhes, viagens, pensamentos, construções em abstrações profundas, arbitrariedades do ego, sutilezas, gentilezas, superficialidades, pois o ser que nasce a cada momento já é outro no presente uma vez que pensa..
Logo então o nosso  presente, esse momento onde debruçados a uma linha de pensamento, repensamos o que fomos para dimensionar o que estamos. Visto que  estar humano gerado pelo movimento masculino e feminino tem duração limitada pelo tempo, enquanto que sem semelhança não parece essa jornada algo que nos leva a um outro nível? Podendo é claro se sentimos que tudo realmente começou do pensamento Celestial em Deus.
Existir no presente então pode ser algo maravilhoso e belo ou sombrio e tenebroso do ponto de vista do próprio ser uma vez que construiu com suas escolhas na somatória do estado de estar aquilo em que se transforma validado pelas edificações interiores..
A monstruosidade da mentira e do engodo trata por forma definida no presente além da vida como os seres maléficos metamorfoseados por sua rudeza e primitivismo, logo não tem aparência de anjo aquele que veste a si mesmo de demônio.
Por outro lado quando o ser trata por divino cada presente, em tal formosura luminosa  se apresenta porque em sua jornada de lutas e provas escolheu o manifesto do anjo oculto que em movimentos de bondade, auto amor, construiu o ser renascente que sente como vista aprimorada e divina o que realmente é.
Não torna a lei brandos e pacíficos os violentos e cruéis mas trata por vista agradável ou miserável  aquele que na sua jornada somou ao seu presente  suas escolhas.
E ai conseguimos perceber o anjo e o demônio já que um e outro é a soma do guerreiro que se harmonizou com a lei ou que ela afrontou .
Se podes vejas porque o que tenho pra trazer é isso.
O fogo não a paz.
Porque o fogo transforma e a paz é uma conquista de quem compreendeu
Por fim. De onde vim, para onde vou  e o que faço aqui e agora.
Tratando por meu futuro o presente que surgiu sem expectativas, apenas surgiu.
Do nada? Não. O nada não existe se eu fosse fruto do nada não pensaria no presente como resultado de uma jornada. Logo existo quando penso . E se pensas logo sois uma promessa de futuro. E o que fazes de ti mesmo agora?
E que vai surgir já que não perdemos o divino acervo de jornadas anteriores
E sempre e invariavelmente aquilo que fizemos de nós mesmos.
Alimentando a fera ou o anjo.


Antonio Carlos Tardivelli

domingo, 24 de novembro de 2013

Sons do silencio


Quando em busca minha alma repousa se acalma porque intui que a busca terá bom termo, sabe que o tempo lhe é escola com divinos ensinamentos.
Da sua própria inconstância e seu medos tira o aprendizado que no correr dos segundos nos sons do silencio a própria essência indicadora do caminho a coloca na posição mais correta, pois que reclama dos desvios fáceis.
E quando reclama no silencio a alma indica ao bom  senso que há algo dentro de si em desajuste, escolhas infelizes feitas, provocam este alarido no silencio reclamando um ajuste diretivo.
Entretanto, calma e tranquila segue no tempo, pois antevê intuindo por mesma essência divina que a razão de viver é existir apenas; resolvendo pendencias intimas, aprisionamentos do ego, cujo trabalho de lapidação no tempo, traz a vista de uma outra dimensão da própria alma pensante no seu caminho rumo a Deus.
Ah então conclui serena que ouve  o divino em si mesma quando ele reclama como Pai amoroso em si dos desacertos da estrada escola que encaminha a alma pra o seu destino.
Anjo celeste usando um corpo vezes escolhe os aprisionamentos  do ter enquanto seu ser reclama ruidoso dentro : O grande objetivo é ser porque ser é o que se tem de fato .
Ser a bondade extremada, ser a tolerância amorosa ,  ter a alegria que contagia porque a bondade encontra no tempo a necessidade de sorrir expandindo sua energia tolerante e amorosa para o momento de escolhas de outra alma, que um dia também sera  alada, com as duas asas do anjo plenamente desenvolvidas, com sabedoria aplicará a si diretivas de amor em si mesma no primeiro momento ( do aprimoramento) então o que vemos por fora, são luminárias celestes se movimentando no silencioso ruído de uma prece.(tornou-se a si mesma anjo)
Ah se todos pudessem ouvir no silencio sua própria essência em seus reclamos divinos.
A alma buscaria sua melhor postura diante do que é passageiro, reconhecendo que em outra instancia, numa outra dimensão onde mil dias é um momento e um momento mil dias, que seu ser vivendo plenamente faz como que a parte divina que encontra dentro, se torne luz incandescente não só para seus caminhos ascendentes, mas para todas as almas que precisem de um lume, um parâmetro para ouvir no silencio sua melhor parte.
Assim, quando parto eis que fico, e o que fica não mais vive em mim somente, se o silencio da minha alma na conquista das duas asas do anjo, única forma de se alcançar os planos divinos der sua parte no silencio ruidoso das almas que se auto aplicam todo ensino divino de luz que aprende, vive no outro como fosse um único ser.
Determinando assim a morte do ego.
Eis que no meu silencio ouço vozes, uma de minha própria alma doutras de outras essências que visitam meu recolhimento no silencio. Quando uma alma se aquieta outras se juntam no alarido do silencio trocando energias que não se explica com palavras pois no amor que planta por ter recebido do Cristo vivo em nós, não somos nós mais que  falamos,ditamos, mas o Cristo que vive em nós por fim se manifesta, por inicio educa, por meio eleva ao conhecimento de que a verdadeira vida é como uma videira que por fim dá frutos.
Seus frutos são agradáveis alimento que edifica constrói a fé que pensa, mais que pensa sente, mais que sente ouve no silencio como fosse a sua  vendo diante de si no contorno das palavras as ideias, ideais sonhos que a sua alma também tem em si mesma.
Nisto o escrito da essência em nós nos torna um só ser .
E quando em outra instancia por escolha do divino pensamento estivermos aplicando as leis do seu ensino no tempo, que não se conte os frutos na colheita porque ao divino semeador pertence toda obra boa.
Do Cristo em mim para o Cristo em ti.
Ouçamos juntos no silencio o que nos pede dentro da existência que não termina com o desligamento da alma da roupagem terrena, prossegue serena   no correr dos milênios a viver cada instante como único presente do Pai ao filho.
E como filhos somos haveremos de retornar  ao trabalho da terra do nosso Criador
Que somos nós mesmos.
E de nossa herança, por generosa oferta do Pai em todas as dimensões que estivemos  se cultivamos ser.
Em luz, de nossas próprias mãos coexistiremos como um só.
Como anjos de fato, servindo e amando como nos amou Jesus, que nos amemos uns aos outros

Namastê


Antonio Carlos Tardivelli

domingo, 17 de novembro de 2013

Palavras que ficam


Desde que ditas olhando nos olhos porque as escritas quando lidas brilha o olhar de alegria ou não posto que; ou falta talento ao poeta ou não existe o mesmo sentimento no que viaja pelos seus descritos.
Ficam as das mães quando ensinam o caminho do Cristo porque entre mãe e filho sempre existe a liberdade de questionamentos, nunca nos impõe a sua verdade como tantas organizações religiosas tentam.
Isso porque com a mãe o olho no olho sempre funciona. Há sinceridade, verdade amor.
A alma esta desnuda diante deste anjo que nos cuida e tudo pode ser dito e mesmo quando as palavras surgem ásperas na época do aborrecente o perdão e a tolerância são imediatos, claro que no meu tempo o exagero nas palavras gerava chinelada. Mas era um chinelo de amor que educava.
Porque ele mesmo estava com ela nos trabalhos diversos que realizava por puro amor e todo filho reconhece a especialidade da sua mãe, mesmo que nunca tenha dito a ela, é um dos casos onde a palavra se torna desnecessária porque o brilho do olhar do filho e da mãe é toda palavra que precisa-se ter.
Vem os pastores de almas que tentam motivar a escolhas mais felizes, e um em especial marcou minha infância, seu nome, José, como meu irmão de sangue, como o pai de Jesus meu mestre amigo e confidente.
Ele expunha a passagem deste mestre com colagens e eu preferia andar na bicicleta dele pra baixo e pra cima, andava por baixo do cano pois as pernas curtas ainda não me permitia ser de outra forma.
Assim cada um de nós tem no campo dos seus sentimentos palavras que ficam, que marcam mais fundo, algumas de momentos aflitivos deixam cicatrizes, outras exalam seu perfume rememorando alegrias sempre que surgem as lembranças.
Pela força do verbo divino a humanidade progrediu um tanto, mas nem todos fizeram ou fazem a escolha pelo Cristo, então, as guerras em lugares ditos santos, enquanto se contrapõe a tanta violência a beleza e profundidade do verbo oferecendo a paz ao mundo “ Amai vossos inimigos”.
Ninguém marcou tanto com as palavras sem nunca tê-las escrito como Jesus de Nazaré.
Vieram outros a mando do Cristo, mas ninguém teve a grandiosidade do amor que  ele vivenciou exemplificando os caminhos para a paz perfeita, em harmonia com a vontade de Deus.
A quem busque os caminhos da paz, saiba que nesta terra como disse o sublime peregrino, experimentaremos dores e aflições, isso toda a humanidade sem nenhuma exceção,porque a exceção seria um privilegio e isso não existe nas leis naturais, mas também afirma que tenhamos bom animo porque Ele venceu o mundo, querendo nos t transmitir através desta palavra que ficou, que nós também podemos fazê-lo, termos a felicidade que importa, o lugar sagrado onde adoraremos em verdade e espirito aquele que nos criou (Dentro de nós mesmos o solo sagrado perfeito criado por Deus)
E que, se nosso Pai nos quer testar na dor é porque somos espiritualmente importantes pra ele, porque como disse um dos enviados do Cristo
“ É morrendo que se vive para a vida eterna”  (Francisco de Assis)

Antonio Carlos Tardivelli

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Causo de amar

Vez se vive por amor humano e se divide a vida por favor do Pai
Noutra se encontra na vida celeste e ama toda gente por favor do Pai
Causo de amar é assim, vez humano vez divino vez se vive vez se conta.
Conto hoje pra quem leia, da vida que tive, que alma anseia
Um encontro com o divino amigo em hora certeira
Despertou meu ser para o amor divino.
Não deixou nem sombra do amor humano porque se amplia o horizonte diante do necessário aporte da nossa esperança pra que seja do outro, também, espiritualmente ainda criança.
Quando esse amigo, de quem le, crescer e for gente, vai querer amar da forma que com o divino amigo aprendeu.
Eu sou Teu Deus, disse em nosso encontro, e isso basta para uma eternidade.
Vem as vidas e todas as provas e esse amar de forma divina é primeiro momento auto aplicado para que alma cresça depois com o azeite já nas mãos outros ensina o divino caminho que ao amor leva.
Uma asa a da sabedoria se desenvolve enquanto aplica a do amor que assiste ampara solidariza-se com o caminhar humano, e o amor divino que se amplia cada vez mais em luz fulgurante traz a vida a vontade de Deus, na forma de expressão preferida a meu ver do Pai celeste.
Aos seus adoradores em verdade e espirito instrumentaliza-os e faz deles sua voz.
Ao mundo de outras crianças espirituais a caminho ou já com parte das duas asas do anjo celeste.
Tenha assim meu conto o efeito de lembrar ao viajante  que não estamos no leme da existência pois quem nos dirige é Deus para que um dia com as duas asas adoremos Ele onde a gente esteja a seu mando.
Assim sendo quando teu coração necessitar de verdade procura com vossa sinceridade dentro do próprio coração e trabalha com constância pra entender no teu silencio como  ouve ao Pai um filho.
Benditos filhos do Pai espalhados na experiência corpórea o conto de amar recomeça quanto mais consciência dele tenha. E como a criança que avança para a maturidade, mais do Pai recebemos todos os dias, mais do Pai no leme de nossas existências recebemos para dar por amor divino.
E por ser divino e humano compartilhamos com nossos irmãos
“Bem aventurados os que sofrem porque serão consolados”
Ai a verdade se torna vida...
E o amor um conto.
Antonio Carlos Tardivelli

domingo, 3 de novembro de 2013

Alegria de Eu sou.


Da oportunidade de estar presente no presente que é a existência que teve seu principio no amor de Deus.
Já que o existo desde sempre no pensamento do Pai porque então não sentir alegria do dia que amanhece radiante, da noite que esconde o sol pintando o céu com pequenos pontos luminosos indicando as infinitas moradas do universo físico.
Porque não me alegrar com as pedras do caminho que testam meu espirito na perseverança e na conquista das virtudes dela decorrentes. Já quando criança amava como criança, quando jovem passei a amar diferente, com experiência dos anos das eras já amo como meu Pai me ama.
E alegria do amor é elevar este sentimento as alturas que o divino enviado nos ensina.
Amar a todos, amar incondicionalmente, amar com alegria, amar simplesmente.
Entender que no outro existe um pensamento do Pai semelhante ao que me pensou, uma vez que todos viemos Dele e para onde ele queira nos enviar lá estaremos com ele. Estando em nós e nós nele jamais nos distanciamos, observamos suas leis em nós mesmos e aceitamos as consequências inevitáveis dentro delas das escolhas infelizes que tivemos.
Mas a alegria de estar com Ele todo tempo não nos abandona, jamais estaremos sozinhos pois em seu coração existimos, em seu saber navegamos como aprendizes, eu sua bondade nos instruímos para deixar as coisas de criança para trás e nos tornamos anjos desde a terra.
Na alegria de nossas almas Ele coloca a sua e ela se torna algo de imedivel alcance, passamos a distribui-la porque a alegria com Deus se espalha  como luzes da alvorada levando paz contentamento harmonia componentes da sua permanência em nós em experiências que promovem a alegria para além de nós.
Ela é um ponto de luz dentro com Deus se torna um sol  incandescente levando luz onde ela esteja ausente, porque o negrume mais oculto pode ser iluminado por esse ponto de luz que somos no universo infinito de ser Eu sou, tornando-o um sol que aquece a todos com a alegria de estar aqui e agora porque ser  é assim
Estamos felizes alegres contentes porque existimos desde sempre no seu pensamento
Que agora se manifesta no que dizemos
Eu sou...

Antonio Carlos Tardivelli

sábado, 2 de novembro de 2013

O Medo


Porque o sentimento abalado diante das incertezas no tempo tornamos medo.
A falta de  fé no futuro, ou estar diante de uma porta fechada para o pleno entendimento quando a simples razão nos conduz a concluir que uma mente divina esta na condução dos nossos caminhos e descaminhos.
Conforta-nos saber que na condição de usuários de um templo material para nossas almas estaremos conscientes diante de nós mesmos auto avaliando acertos e enganos, certos que a divina providencia nos oferecerá nos diversos planos dimensionais oportunidades de progresso continuado.
O medo então passa a ser condição transitória aquele que busca a verdade e a encontra em sua própria intimidade.
Seres passageiros diante da constatação simples e pura de vida e morte inevitáveis, não pode a alma vadiante evitar ocupar um corpo físico nem nele se eternizar, tendo que obrigatoriamente diante da existência, passar por diversas experiências ate atingir o ponto máximo possível de consciência cosmológica.
O medo, transitória condição de aprendizado, serve como mecanismo de defesa, de auto preservação diante dos  desafios impostos pela programação encarnatoria.
Diante da vida o espirito imortal se encontra no campo do cultivo interno de valores que vida transitória transcende, e só reencontra esses valores, pois encontram-se inscritos em sua essência, se dá valor e constância na perserverança na aquisição das duas asas do anjo oculto.
A asa do amor e a da sabedoria.
Não se constrói edificações  seguras em terreno arenoso onde a insegurança e os medos tornam-se condição predominante. O guerreiro enfrenta suas lutas com medo, mas as enfrenta com firmeza e determinação sabendo-se que. A sua sobrevivência depende desta disposição.
Assim, o medo como condição paralisante induz o fraco a parada ate que a dor o anime a retomar a caminhada indesviável e inevitável. De espirito eterno em longo processo de maturação ate atingir o cume onde com referencia a sabedoria divina do divino enviado, concluirá em si “Eu e meu Pai somos um só”
Todo medo se dissipa na consciência que encontra a si mesma.
Deus em sua infinita misericórdia, nos preserve na busca de aprimoramento e aceitação da própria vida, com todos os labores íntimos que ela nos solicita. A vencer os nossos medos providos pela condição transitória nos mecanismos de auto preservação, para a tomada de consciência de quem somos, de quem viemos, e para quem retornamos ao sair da experiência corpórea que nada mais é que uma das experiências do espirito eterno em seu processo de evolução conscencial.
Diante da verdade, o buscador encontra se bate a porta. Vencendo onde tantas almas já se deixaram prender.
E o ego se cala, a alma ouve o silencio e descobre que não existe parada mesmo nos momentos de profunda abstração ela esta ativa em sua essência tornando-se uma com o Pai pouco a pouco ate tomar consciência e entender os propósitos para sua individualidade eterna na vida transitória.
Os medos todos caem diante do guerreiro que busca a verdade e a encontra em si mesmo.
Paz e luz

Antonio Carlos Tardivelli