quinta-feira, 28 de julho de 2011

Linguagem dos anjos


Falar a linguagem dos anjos
Basta ter o desapego de Maria de Magdala
A ternura de Madre Tereza
A doação de Oxalá
Oxalá queira que meu amor encante
E que seja ponto de luz na imensidão
Seja forte fonte de algo que alimente a alma
A minha que fala e a tua que sente Seja:
Algo como a fonte que jorre generosa
E fale a linguagem de ser anjo
Porque mais que o verbo só o ser.
Anjo que conta historia, de memória
E se fosse por ventura, tivesse perfume de flor
Seria a Oxalá louvor.
Quem poderá falar a língua oculta se ela não se oculta.
Esta na alma, esta na calma, esta na vida.
Vive no amor, no desapego a imensa messe se mistura
É sem identidade, não sabe de onde veio nem para onde vai
Ah se meu canto fosse
Ponto de luz a tocar a tua alma
E sentisses o renovar da fé no renovar dos dias
Talvez dissesses que ouves vozes celestes
E como em coro La a minha também se ocultasse em meio a tantas
Seria um com Oxalá um contigo meu abrigo
Eu já sou. Ai esta tu aqui eu estou
E num sonho que se torna prece
Ouvimos um ao outro sem mais os grilhões do ego
E nos misturamos aos sons divinos que enchem de vida ouvidos e olhares estarrecidos
Virão dos céus indagam! Digo sim! Dos céus das nossas almas
A minha que ouve em silencio, a que canta no silencio
E a tua que ouve a minha e a tua que ouve a tua.
Eis- que estamos aqui Oxalá... O que queres que façamos?
Cantem diz Oxalá! Cantem!

Antonio Carlos Tardivelli

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