quinta-feira, 17 de junho de 2010

Solidão:


Solidão:
Um quarto escuro, um muro alto
Que esconde o mundo
Do eu profundo entanto não...
Pode ser que eu a tenha escolhido
Pelos anos que ainda tenha
Entanto penso quem realmente é só
Existem risos a nossa volta
Pessoas que são felizes ou aparentam
As luminárias celestes não descansam
Silenciosas e solitárias nos céus cintilam.
Solidão então é uma porta ou um tempo de espera.
Que antecede outra não vista, somente sentida.
Alguém chega, abre, conta uma historia com seu riso
Com brilho do olhar meio que furtivo
Como se quisesse dizer:- no meu mundo não ando só
Meu mundo é vivo! Eu vivo!
Tenho o que sinto e penso, Sou o que escolho ser.
Passageiro de um tempo que hora caminha
Como se estivesse só...
Quem andará comigo? Mil passos...
Já que me sinto só, então entrei pela porta do quarto escuro
O muro que não me deixa ver La fora
Onde anda a alma da minha alma?
Anda só como eu? Na poesia
Ou canta seus delírios doutra forma
Entre risos, do lado de fora do quarto escuro
Encontrou acaso portal no muro?

Antonio Carlos
Tardivelli

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Antonio Carlos Tardivelli