domingo, 27 de junho de 2010

Momentos



Tem no tempo disposições da mente divina
Para ordenar o processo do meu crescimento
Tem o momento de nascer...
Vindo sei La donde, não me lembro
Só sinto que devo caminhar na vida como aprendiz
Nela recebo muitos presentes
Em um mamãe me embala, tomo banho de bacia
Noutro já não tão dependente realizo minhas escolhas
Meu espírito esta no grau da experimentação
E nele acerta e erra muitas vezes
Se auto pune às vezes, pois esta no caminho aprendendo
Em outras não entende ou não se lembra que veio para aprender a viver
O meu orgulho as vezes ocupa muito espaço dentro de mim
E que autopunição é também auto-agressão.
Não nascemos para depois ir para o inferno, renascemos para alcançar o céu.
Meu espírito tem momentos de muita lucidez noutros tão tolo inconseqüente
Mas segue como gente neste caminho aparentemente tortuoso
Onde se questiona, se combate, aprende, cresce
Aceita nem sempre o que a vida traz, mas vive cada momento único
cada momento é intransferível, só nosso, e só pode ser dividido
E dividir é aprender a aprender. Ser o que se crê,
Encontrando em seus momentos alguma semelhança
Não pense ser mero acaso, o fato é simples como a água do riacho
Somos seres divinos em viagem Passando pela estalagem terra
Divina em suas paisagens deslumbrantes parece o paraíso
E é no paraíso de ser que vivenciamos nossos melhores momentos
Presentes eternos de Deuse como dizia um anjo La do norte do Brasil...
Um cara incrível que conheci fazendo caravana de evangelização e auxilio
Quem foi mesmo o auxiliado?, claro, tem momentos que amparo
Noutros tantos eu recebo, se bem que quando divido estou aprendendo a aprender
A respeitar todos meus momentos
Antonio Carlos Tardivelli

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Contas de amor





Às vezes o coração reclama
Alguém me ama?Ouve-se silencio...
Silencio se ouve?
Ah! Sim, ao sentir nesse silencio se abrisse o olho
Aquele que tudo vê dentro de você.
Perceberia as gotas diamantadas congeladas
Nas manhãs mais frias e o sol, ah o sol
Dourando as nuvens de uma forma maravilhosa.
- É no silencio que Deus responde
Eu te amo ouça.
E ele precisa de palavras pra provar seu eterno amor?
Não basta o amigo oportuno que nos coloca no caminho
A água abundante saciando a sede.
O Cristo encarnando entre a gente
E um universo de descobertas, realizações, sonhos...
Gotas de amor do Creador a criatura
Nos pássaros do céu o próprio firmamento
E quando no silencio sinto Deus...
Sinto você que lê, porque por mim ele oferece a ti
Contas de amor... Você á aquilo que crê, ou sabe.
Eu sei De Deus em mim e em ti.

Antonio Carlos Tardivelli

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Solidão:


Solidão:
Um quarto escuro, um muro alto
Que esconde o mundo
Do eu profundo entanto não...
Pode ser que eu a tenha escolhido
Pelos anos que ainda tenha
Entanto penso quem realmente é só
Existem risos a nossa volta
Pessoas que são felizes ou aparentam
As luminárias celestes não descansam
Silenciosas e solitárias nos céus cintilam.
Solidão então é uma porta ou um tempo de espera.
Que antecede outra não vista, somente sentida.
Alguém chega, abre, conta uma historia com seu riso
Com brilho do olhar meio que furtivo
Como se quisesse dizer:- no meu mundo não ando só
Meu mundo é vivo! Eu vivo!
Tenho o que sinto e penso, Sou o que escolho ser.
Passageiro de um tempo que hora caminha
Como se estivesse só...
Quem andará comigo? Mil passos...
Já que me sinto só, então entrei pela porta do quarto escuro
O muro que não me deixa ver La fora
Onde anda a alma da minha alma?
Anda só como eu? Na poesia
Ou canta seus delírios doutra forma
Entre risos, do lado de fora do quarto escuro
Encontrou acaso portal no muro?

Antonio Carlos
Tardivelli

terça-feira, 15 de junho de 2010

Tempo de viver



Como quem sonha todos os sonhos
Sente cada movimento
Do espírito enquanto viajante.
Como o mundo lhe oferece vistas
Tudo guarda como a um tesouro.
Perolas preciosas nos momentos de sorrisos
Diamantes brutos no lapidar das provas
Onde o viver se firma como escola divina
E o espírito reserva suas lições em corpo etéreo.
Em quantas vidas se dividiria o ser divino?
Tantas quantas o Creador permita
Porque a terra sem a charrua definha
e o viajante, trabalha, ensina, coopera...
Não é o espírito em todas as crenças o ser eterno?
Aquele que recebe a paga justa por suas obras santas ou profanas?
E sendo assim, todo ser vivente, sonha, trabalha, ensina, coopera.
Se não com obras de plena sabedoria
Outras como viajante que contribui com sua lida
Para que enfim o Cristo, Ave Cristo assim ensine
Onde esta a luz que o viajante é...
Sendo luz não a ocultes, coloca sobre o candeeiro
Para que aqueles que a vejam, sintam, entendam
Glorifiquem ao Pai que esta nos céus...

domingo, 13 de junho de 2010

Alma Alada




Vejo diante de mim um quadro sugestivo
Pessoas felizes em lugar paradisíaco
Dizem ser o céu que não creio circunscrito
Mas quem compreender tanto que há no infinito?
Se fosse anjo e tivesse asas, em visita ao universo
De quais recantos traria ao verbo encantamento?
Diz-me, amigo muito antigo, tire do grão a descritiva.
Sim porque no grão também se confina
O infinitamente pequeno!
Nesta dimensão de pessoas felizes
Mais que um lugar que se circunscreva,
É por sintonia que a ele se chega, e por méritos diversos.
Se fosse céu, teria forçosamente que admitir o averno
Mas que céu seria esse se a dor e angustias diversas
Pudessem não ter cura, ser eternas?
Na paz de um dia, encontro alento na escrita
Por ela meu espírito visita a imensidade
As tantas moradas de felicidade a serem alcançadas
Pelas almas aladas!
E beleza que se faz mais refulgente
É quando uma estrela majestosa e cadente
Diminui sua luz por escolha própria
E visita os charcos do averno, onde há lagrima a secar
Nenhum céu a esse se compara
É a visita divina mais elevada.
Então entendo essas paragens de pouco tempo.
Ergo as mãos postas, em direção ao firmamento
E digo: Ah meu Deus quanta beleza!
E ele responde dentro de mim.
Na minha casa tem muitas moradas.
Que será que Ele quis dizer com essa afirmativa?
Já que meu coração não para e indaga a todo instante
Se por ventura minhas asas cobrirem a tua alma macerada
Que ela possa ver por meu olhar essa espera
Enquanto espera conta seu dia de paz
Para que outra alma sinta e entenda
Que o céu não é onde! É agora no presente
Onde estás alma alada...

Antonio Carlos Tardivelli