domingo, 7 de fevereiro de 2010

A primeira lei




Rogo-te em demorada espera
Que os tesouros da alma sejam expostos.
Aqueles que por vidas sucessivas te puseram a prova
Contribuas com a humanidade aflita.

Chega a hora e é agora
Que os clamores aos céus recebem retorno
A terra enlameia em seus temores
Conquanto o Pai que é justo a primeira lei aplica.

Se negas que voz Dele se manifeste por tuas mãos
Tua parte fica em falta e que respostas terás ao tanto que te foi dado?
Não pude me senti limitado!
Mas e as forças espirituais que te amparam sempre?

Não percebes os ventos tempestivos das provas mais rudes?
Não te foram oferecidos meios adequados
Onde se escondeu tua inteligência de fato?
Nos prazeres da carne, ignorando os prêmios preciosos ao espírito eterno?

O que justo a ti desta longa espera
Foi que enfrentando os rios em correntes fortes
Muitas vezes por tuas forças alcançaste a margem
E na calmaria das matas recobras-te tuas forças, pela primeira lei.

E no momento de recobrá-las acessando o divino
Reconheceste que luz que brota mais bela que todas as luzes
Eterniza cantos como os de Davi , como os de Davi... a parti de ti.
E são esses cantos, poéticos que amenizam a prova de muitas almas.

Jorro de esperança renovada de quem espera
Felicidade de encontrar-se a quem se busca
Não te sintas culpado a espera foi longa, mas não é critica
Tenho por ti carinho, gosto deste teu jeito inocente, puro.

Como que se acessando o divino acervo
Trazes a terra aflita sem medos
O futuro luminoso que espera aqueles que não desistem
E vão fundo na sua própria historia e a contam.

Conte a tua através dos versos
Como fonte de esperança, a quem sabe em semelhança...
Uma mesma jornada empreenda para o divino em si
E se deslumbre não da luz externa, mas da que carrega em si.

E se por ventura precisares de amparo
Eu estou aqui.
Anjo Guardião
Por tua causa... e pela minha, pela primeira lei.

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Antonio Carlos Tardivelli