domingo, 18 de setembro de 2016

Para os olhos da alma


Achaste graça diante do Senhor
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Verdade que o espirito se apresenta e dita que a graça já esta feita, no que trouxe do altíssimo a esse pobre servo.
Ausentaram-se então as dificuldades? Não! A graça do altíssimo é atemporal e não pode ser sondada, seus caminhos são insondáveis, entretanto meu espirito simplesmente confia no que foi revelado. Porque foi dado saber com a alma.
A essência vibra num diapasão inexplicado, sabe porque sabe que será assim e se indagada como sabe simplesmente afirma, não sei como sei apenas sei que é assim.
Olhando a trajetória que foi oferecida para vivencia desde o berço humilde qual me foi emprestado, muitos movimentos do sagrado ensinamento foram postos no caminho.
Vez o vento fala ruidoso imponente e como ainda sutil voz oculta na agitação, uma mulher varrendo o chão das folhas espalhadas pelo vento diz numa espécie de transe enquanto a atividade de varrer não avançava, é por ti os ventos que sopram.
Marcou momento onde o inexplicado à vertigem do conhecimento se apresenta num claro manifesto do toque de dimensões onde uma atuava sobre a outra por vontade forte e precisa e a mulher fala solitária de vassoura a mão, é por ti que os ventos sopram em vórtices!
Não havia medo é como se minha alma mergulhada em paz em si mesma visse o que não podia ser visto, sabia que era um segundo passageiro marcando no tempo manifesto claro de outra dimensão de ser.
O tempo passa no relógio rotineiro dos instantes contados em anos, e outra fase de sublime encanto se apresenta. O Cristo fala e o ser entende de onde veio!
Para onde torna por onde caminha enquanto conta seu segredo mais bem guardado, não se oferece perolas aos porcos, nos trucidam violentos! Perseguem, nos rodeiam, mas a guarda é Eu sou!
Não me escolhi a mim, nem sou feito por mim, nem ouso escrever por mim, aa foi meu Pai que assim decidiu que fosse por isso é! E nas horas amargas de lutas acerbas como solitário espirito aprisionado, vi-me vestido em vestimenta luminosa, a alegria de um instante eterno se manifesta a porta, no ser caolho ali postado, como Lazaro a porta só que não de um palácio, mas de dois cômodos onde seis se acomodavam!
Olhou para cima assustado, havia sido perturbado pela incúria, deixado deitado muito pobre que loucura! O que foi dado só o tempo contou historia, de porque os ventos ruidosos sopraram antes furiosos como se anunciando o que já era decidido como feito, como é a afirmação do anjo: Encontraste graça diante do Senhor.
Qual o feito deste teu servo Senhor? Nenhum! Tua graça me alcança, me norteia em eterna aliança, aquece nas noites frias, nas dores me encontras em teu amparo, e quando vacilo e caio tu me sustentas o animo abatido!
Que graça maior pode granjear meu espirito? Se tudo é de tua graça! A taça amarga da prova dura, a alegria de saber que estou sob teu mando, tua condução segura tudo em ti me  enobrece mesmo pequeno ponto  da tua ciência de mim, me iluminas com a alegria de um movimento eterno.
Eu sou me disse: Eu sou!
E vi diante de mim o paraíso! A suprema ventura da alma que procura proximidade com Deus!
Ah universo canta louvores ao eterno, cada orbe recoberta de sons e cores de sois incontáveis moradas sublimes em felicidade de mais que um momento no movimento dos seres angelicos!
Ai de minha alma, ai de minha alma! Não se lamente de tua sorte porque tens o que poucas tiveram não te escolheste para seguir por esse caminho, Eu sou te deu!
Assim minha alma, simplesmente aceite a graça do senhor da vida pois por sua vontade se apresentou o seu enviado a dizer-te.
Como fosse ressoante em ti mesmo e estando Nele e por Ele:
Achaste graça diante do Senhor da vida.





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Antonio Carlos Tardivelli