sexta-feira, 8 de abril de 2016

Gratidão


Diga-me
Qual sonho qual encanto qual meta anseias
Se em volta do teu ser oportunidades se lhe oferecem
Abraça o  presente como fosse escada ascendente
E nele  situando sua alma.
Quando calma, de si oferece vista precisa do que és por fato
Construtor na divina obra em si mesmo atuante dentro e fora
Diga-me, qual sonho anseias?
Será aquele utópico de alcançar as estrelas ou confina-las num verso
Isso é nada mais podes escrever em algo eterno com teus anseios
Enquanto laborando em si encanto e encantando como quem harmoniza
Levantando as mãos para a desarmonia e pacificando outras almas
Que meta tem tua alma?
Alcançar o céu? Mas ele pode ser aqui! O que tens? O que ofereces ao teu presente?
Verdade que divides o que sois?
Luz cadente iluminante o que  te move mais adiante? Ou tuas sombras manifestas como quem mantem em seus sonhos quimeras.
Sinta o presente que te trago não esta em meus sonhos, mas nos teus.
Olha-te em teus anseios mais nobres e a eles empresta luz de discernimento
Onde vendo o real, o que sois por fato e por direito imprimes metas alcançáveis, por agora e lá fora  onde atues por amor ao verso do verbo qual sois!
Sim conta historia das eras das perdas e vitorias de tuas quimeras.
Reconhecendo a parte de ti que segue adiante, a vida te renova a cada instante, os presentes ora em espirito na letra outras transcrevendo do que tenhas em folhas receptivas como se as almas divinas estivesses emprestando teu canto, teu verso , teu reverso onde se encontram e se admiram como belas flores no paraíso que se redescobrem por tua vista nelas mesmas!
Eis que ser sonho e anseio para ser verdadeiro porto de paz realiza em si primeiro depois se derrama generoso sobre o universo como luz que penetra o campo mais obscuro e a consciência de ter a si mesmo é o norte, o que te impele mais a frente em mais um presente que Deus te oferece recolhendo os frutos a ti mesmo, espalhando sementes de discernimento num claro manifesto do teu espirito.
Planta a semente que te foi dada para que se multipliquem as flores celestes na terrena estrada e sendo o que dizes e gravas noutras almas, como um coro angelical aos teus sonhos, aos teus encantos e tendo como igual meta  subindo ao céus infinitos em graciosa prece de quem sente, mais que sente, entende que veio do Pai e a ele torna com sua historia de amor em glorioso hino de gratidão.
Mahatma




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Antonio Carlos Tardivelli