sábado, 6 de outubro de 2012

Vida e morte


Viver é como estar em uma viagem onde os valores íntimos recebem acréscimo de experiências diversas.
Na busca incessante das razões para a existência em sua forma manifestativa esbarramos nos egos que imaginam elementos reproduzindo em parte experiências anteriores, de outras viagens
Ao discernimento justo, dentro do contexto das leis divinas, onde a cada um é dado segundo suas obras, reflete-se na circunstancia existencial os valores antigos a serem aprimorados e uns a serem repensados e excluídos da personalidade por esforço constante.
Ao matemático que soma e subtrai chegando a formulação de idéias abstratas complexas um novo desafio a sua inteligência, promover no meio qual divida a experiência de viver uma vida o desenvolvimento de inteligências embrionárias.
No campo da religiosidade renasce o pastor com o mesmo desejo de socorrer almas aflitas entretanto para acrescentar novos desafios, antigos demônios, são vistos agora como espiritos necessitados de oportuno esclarecimento quanto a existência alem da vida.
Ao apego a tudo aquilo que pemsamos ter a providencia coloca nos  diversos  corpos que promovem a manifestação do espirito, elementos novos para que durante a viagem seja   reconstruído o edifício do discernimento no tocante ao que realmente tem valor como aquisição a personalidade eterna.
No correr do tempo já que uma veste é tomada por empréstimo, junta-se os valores já adquiridos com oportunidades diversas de novas realizações no campo fraternal.
Ou então com a tendência instintiva em si mesmo de diversas escolhas infelizes mais e mais a viagem toma contornos primitivos que desajustam a necessária mudança para novas e urgentes vistas sobre si mesmo.
O caminho  embora longo árduo e difícil na jornada terrena é rico em aquisições para a alma que vai encontrando em sua essência valores que pode fazer comm que trancenda a própria vida, valorizando assim o ser  e dando ao ter o valor relativo que tem, uma vez que  Ser é tudo e ter é algo como uma ferramenta ao lapidar-se uma pedra bruta.
Se labora no caminho da iluminação e no encontro com a sabedoria surge a preciosa pedra com todas as luzes e cores que tem em si desde a origem. Seja feito.
Por Eu sou aquele que sou,  entrega nas mãos de centelhas do seu divino pensamento a oportunidade de construir um reino de luz em si mesmos e se integrarem as legiões divinas que operam no campo da existência  eterna como laboriosos operários da manifestação do amor divino.
Resta-nos aprendizes que somos, aproveitar as nuances da viagem para renovação de valores e seu conseqüente passo a frente dentro de compreensão mais justa.
Se dantes cegos em crença na própria vida pensando que ela acabava em terminando o ciclo da carne transitória, já mais esclarecidas, as centelhas compreendem que neste mar de amor nada se perde tudo se transforma.
Hoje vejo de forma embaçada e confusa, mas amanha poderei ver como sou conhecido.
Assim  vida e morte são como tudo dois lados de uma moeda.
Uma existência, uma oportunidade de serviço.
Uma vida um momento de movimento no transitório como prova ou redenção da alma pelo contato com seu campo interior onde se  realiza a fixação das diretrizes do reino dos céus.
Quando fixadas, não mais necessita o espirito de renascer e renascer.
Bastara a ele ser.
Pois ser é tudo.

Antonio de Aruana

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Antonio Carlos Tardivelli