Viver é como estar em uma viagem onde os valores íntimos recebem
acréscimo de experiências diversas.
Na busca incessante das razões para a existência em sua
forma manifestativa esbarramos nos egos que imaginam elementos reproduzindo em
parte experiências anteriores, de outras viagens
Ao discernimento justo, dentro do contexto das leis divinas,
onde a cada um é dado segundo suas obras, reflete-se na circunstancia
existencial os valores antigos a serem aprimorados e uns a serem repensados e excluídos
da personalidade por esforço constante.
Ao matemático que soma e subtrai chegando a formulação de idéias
abstratas complexas um novo desafio a sua inteligência, promover no meio qual
divida a experiência de viver uma vida o desenvolvimento de inteligências embrionárias.
No campo da religiosidade renasce o pastor com o mesmo
desejo de socorrer almas aflitas entretanto para acrescentar novos desafios,
antigos demônios, são vistos agora como espiritos necessitados de oportuno
esclarecimento quanto a existência alem da vida.
Ao apego a tudo aquilo que pemsamos ter a providencia coloca
nos diversos corpos que promovem a manifestação do espirito,
elementos novos para que durante a viagem seja
reconstruído o edifício do discernimento no tocante ao que realmente tem
valor como aquisição a personalidade eterna.
No correr do tempo já que uma veste é tomada por empréstimo,
junta-se os valores já adquiridos com oportunidades diversas de novas realizações
no campo fraternal.
Ou então com a tendência instintiva em si mesmo de diversas
escolhas infelizes mais e mais a viagem toma contornos primitivos que
desajustam a necessária mudança para novas e urgentes vistas sobre si mesmo.
O caminho embora
longo árduo e difícil na jornada terrena é rico em aquisições para a alma que
vai encontrando em sua essência valores que pode fazer comm que trancenda a própria
vida, valorizando assim o ser e dando ao
ter o valor relativo que tem, uma vez que
Ser é tudo e ter é algo como uma ferramenta ao lapidar-se uma pedra
bruta.
Se labora no caminho da iluminação e no encontro com a
sabedoria surge a preciosa pedra com todas as luzes e cores que tem em si desde
a origem. Seja feito.
Por Eu sou aquele que sou, entrega nas mãos de centelhas
do seu divino pensamento a oportunidade de construir um reino de luz em si
mesmos e se integrarem as legiões divinas que operam no campo da existência eterna como laboriosos operários da manifestação
do amor divino.
Resta-nos aprendizes que somos, aproveitar as nuances da
viagem para renovação de valores e seu conseqüente passo a frente dentro de
compreensão mais justa.
Se dantes cegos em crença na própria vida pensando que ela
acabava em terminando o ciclo da carne transitória, já mais esclarecidas, as
centelhas compreendem que neste mar de amor nada se perde tudo se transforma.
Hoje vejo de forma embaçada e confusa, mas amanha poderei
ver como sou conhecido.
Assim vida e morte são
como tudo dois lados de uma moeda.
Uma existência, uma oportunidade de serviço.
Uma vida um momento de movimento no transitório como prova
ou redenção da alma pelo contato com seu campo interior onde se realiza a fixação das diretrizes do reino dos
céus.
Quando fixadas, não mais necessita o espirito de renascer e
renascer.
Bastara a ele ser.
Pois ser é tudo.
Antonio de Aruana
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Antonio Carlos Tardivelli