domingo, 30 de setembro de 2012

Tributo a mais querida


Eu me lembro querida...
E são tantos os momentos, onde tendo-te como meu exemplo, pude vencer algumas batalhas.
Das vezes que sai pra engraxar, para pagar a viagem do dia seguinte
Das vezes que me levou pra rezar e que eu dormia no meio da primeira prece.
Da camisa colorida que com tanto carinho me comprou
de todas as horas mais ditosas da minha vida la estava tu espirito amigo
trazendo o mestre ao meu coração.
Ando triste e choroso, porque sou egoísta ainda, vc a  caminho do céu e eu aqui já chorando sua partida.
Te amo mãe querida com todas as forças do meu ser. E o teu lugar no meu coração por razão de ter tido o privilegio de lutar consigo algumas lutas, ninguém tira , ninguém apaga.
A mínima memória que guardo, da infância, quando falando do mestre meu coração se apertou pela sua crucificação e eu bradei infante, se eu estivesse la, arrancaria minha espada, não é espada que tinham naquele tempo, perguntei-te.
Ao mesmo tempo querida, porque do alto isso me vinha, era criança, cinco anos ou menos, eu silenciei diante do histórico de amor do mestre e coclui, não mãe, não poderia matar em seu nome porque ele veio ensinar a amar não é mesmo?
Não esqueço jamais teu olhar na minha direção, querida, foi dádiva dos céus através de uma criança, para a jornada ainda dura que terias pele frente.
Deus te guarde anjo de candura, porque que anjo sois minha querida.
Tive o privilegio de conviver consigo, guerreira, e que todos aqueles que estendeste a mao  com a ostia santa possam recebe-la no celeste abrigo.
Que possam enlaçá-la  devolvendo justa paga em amor ao   amor que dedicaste a cada um deles.
Porque tive fome e me deste de comer, estava nu e me vestistes, estive aprisionado em um leito e foste me visitar.
Que o grande mestre te receba minha querida nos paramos de luz do seu amor
e que te conceda a graça de ouvir dele
Querida, minha querida
Pagina dedicada a minha querida mais querida
que  esteve minha mãe nesta vida
Que mãe Maria te guarde querida
Deus a conserve em sua luz meu eterno amor.

Antonio Carlos Tardivelli

sábado, 29 de setembro de 2012

O Anjo a estrada e o amor.




Em um dia de nosso senhor, jovem ainda rogava aos céus  iluminação para seguir sem tantos tropeços, culpas em sua jornada.
Atento aos sinais na existência sua essência interagia com tudo o que lhe era colocado no caminho, pois considerava sagradas todas as coisas.
A perseverança era sua marca característica, muitas vezes sem deixar se abater com as decepções da ingratidão, da malicia, da maledicência, travava intensa luta com forças muitas vezes desconhecidas, a favor de quem sofria.
Nos processos de perturbação espiritual sempre como instrumento dedicado abria-se para o mundo maior buscando elementos para a assistência justa, dentro dos parâmetros orientados por essa vontade maior dentro de si mesmo.
Nos pequenos tropeços da vida, quando reconhecendo enganos próprios de mentes atuantes em si mesmas, procurava inspiração ou orientação precisa para devidas correções interiores.
Aplicando-se no campo afetivo, pois a todos  entendia sagradas creações de Deus, buscava servir sem olhar a quem, jamais julgando e confiando que a providencia sempre traria lições que provocariam o despertamento necessário para ajustes diretivos urgentes.
Nas rotinas diárias empregava  todo tempo para impor-se auto disciplina as menores tarefas posto que se sentia responsável em dar de si como resposta divina a todos aqueles que o procuravam, aplicando-se a orientar segundo a crença religiosa que abraçava.
No rigor da prova mais difícil aceitava paciente as dificuldades do caminho pois sentia que cada uma delas era movimento da vontade divina na sua própria direção.
A todo movimento de dor, encontrava razão para dizer da esperança, quer para aqueles cuja crença humana os julgava perdidos para sempre, num fogo sem fim, ou para aqueles cujo grau de entendimento não conseguia ainda pelo seu mental pouco utilizado, compreender que a vida é preciosa oportunidade no tempo para aplicações praticas de tudo o que era direcionado ao doador eterno como pedidos para pendências, necessidades, entendimentos.
Achava-se adoentado a ultima hora, em seu momento de passagem desta vida para a existência eterna, úceras  diversas recobriam seu andrajo fisico, mesmo assim, seu espirito não relutava e pedia iluminação ao divino provedor da vida.
Dores atrozes o acometiam e os circundantes apesar de todo tempo sua postura ética ser inquestionável, maldiziam-no como a um imprestável pecador colhendo o que sua maldade plantara durante os dias que Senhor da messe lhe concedera.
Por considerar a essência divina em cada ser, pensava consigo nestes momentos cruciantes, O mestre maior, antecedendo ao martírio , e já posto como cordeiro divino, fora aviltado, injuriado, cuspiram-lhe na face pura, mesmo assim disse em ultimo suspiro do corpo fisico, Pai perdoai-os eles não sabem o que fazem.
E assim deixa o corpo fisico repetindo as mesmas palavras para aqueles que o julgavam estando ele no leito de morte.
É de pasmar a alma humilde e branda em sua luz quando do seu retorno.
Aquele ser que era pedinte pelos outros e a si só pedia iluminação para entender as próprias dores, chega a porta celestial com tamanha luz  tomada nas provas, que a sua simples passagem provocava respeitosa referência.
Chegada a colônia de onde partira para a jornada física, o diretor responsável o recebe com um afetuoso abraço. Ele ainda roga ao distinto operário do Cristo que o auxilie no encontro com a iluminação pois a sentia mais urgente ainda como ferramenta necessária ao auxilio fraterno.
Com lagrimas nos olhos, e um perceptível respeito a criatura diante de si ele responde, vá meu amigo ate a sala adjacente alguém esta a lhe esperar.
Ele humildemente aceita a orientação e agradece dirigindo-se a sala.
A porta se abre ele adentra, e la o aguardava uma figura singular, toda de branco, com longos cabelos castanhos avermelhados pendentes ao ombro, vestes longas brancas, uma cinta de cor dourada cingia-lhe a cintura.
A primeira vista seu sentimento indagante naquele instante diz a si mesmo, quem será que me aguarda?
O ser vira vagarosamente ciente da sua expectativa e dois olhos claros que lhe penetravam profundamente em sua alma faz com que em um único instante reveja toda sua jornada na terra.
Cada doente que assistiu cada esperança que levou, cada momento de auto correção, cada caridade praticada, cada obssessor esclarecido por seu generoso exemplo passava agora neste instante diante de si como um filme.
Estava ele diante de Oxalá.
Que se lhe sorria e lhe disse filho meu seja bem vindo de volta.
Ele descobre com indescritível felicidade, que Oxalá estivera a seu lado todo tempo iluminando seu caminhar para que ele pudesse também ser luz para o mundo.
Então vê a si mesmo como é conhecido
e pede nova oportunidade de trabalho para renovar as esperanças dos mais desditosos.
Como resposta lhe é indicado um mundo feliz como estagio de aprendizado e aperfeiçoamento precedente a próxima tarefa.
Ele renasceria na terra, como Francisco de Assis.

Benjamim Sharan

Antonio Carlos Tardivelli

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

RAMA SHAIN


Uma vida uma oportunidade.
No campo existem as flores, os odores, os ruídos
A vida renasce continuadamente em todos os reinos
 Arvore sem folhas, aguarda a primavera para sua renovação.
nos ninhos das mais altas os pequenos filhotes aguardam por alimento
na terra as gramíneas sendo levadas por operarias laboriosas e organizadas
O sentimento quando se observa a natureza é de alegria imensa
Da pra sentir a renovação em tudo, cai ali uma folha para que outra ocupe seu lugar
Se nos reinos mais simples onde predomina o mental coletivo há tanto movimento
Não teria o homem sorte igual? Não se renovaria com o passar do tempo e das eras todas?
no todo o trabalho constante, renova, amplia os horizontes da alma.
Não nascem de mulher o sadio e o demente?
O fisicamente perfeito e aquele que parece impedido de realizar as mais simples tarefas?
qual o campo da renovação em casos assim, onde a consciência já atingiu o nível do livre arbítrio!
Ah sim! o campo da natureza é farto, e na natureza humana  não poderia ser diferente
Dois elementos compõem tudo, como dois lados de uma mesma moeda.
Na vida o homem realiza, pensa é elemento de transformação.
Não fosse assim  as ciências não atingiriam o grau em que se encontram.
Mas é tudo o que se espera do homem, uma vida, uma passagem depois o nada?Tornar-se pó como o verde que cai das arvores que seca devolvendo seus elementos a mãe terra?
Acrescente-se a transformação humana o fator divino, da alma imortal, do principio espiritual
e o campo em perspectiva se amplia a horizontes  nunca dantes visitados.
Para o campo do mental abstrato, o homem trabalha como a planta trabalha movimentando a seiva em seus corpos. Mas tem o arbítrio, pode escolher a qualidade do que circula em seu campo.
E se não trabalha ser somente o ter não será mais que um elemento de mental coletivo a seguir os rumos ditados pela natureza ate o fim do ciclo presente.
Entanto ao despertar da consciência que em si julga os feitos bem feitos e não feitos porque na ausência do bem a outra face da mesma moeda atua.
Ele colhe os efeitos de suas escolhas felizes ou infelizes pois é a consciência o maior juiz .
Então ser ou não ser, eis a questão.
Se podes ver a natureza em todas suas minúcias maravilhosas, pensa na tua alma como uma grande luz viajando por uma existência, com o propósito de mais agregar luz, mais conhecimento, mais amor a sabedoria, mais sabedoria no amor.
E quando por pura ventura a alma alada se torna estrela refulgente, não aquece todas as almas da terra o sol? Porque seria diferente aquele que descobre o divino em si a ponto de repetir a predica formosa do divino condutor.
Eu e meu Pai somos um só!
Ora direis, ouvis estrelas?
Sim eu digo e são tantas que falam!
Do infinito amor que tudo envolve transforma transporta cria
E neste amor tudo esta mergulhado desde sempre
Porque no coração do altíssimo tudo é.
Rama Shain

Antonio Carlos Tardivelli

sábado, 22 de setembro de 2012

Canto da minha alma



Por dois mil anos no plano terrestre  muitos conflitos e sombras agrestes
nas almas, em sua essência, um grito um lamento, um gemido.
Em meio a dor entanto o amor ativo chamava repetindo as predicas
No monte das Oliveiras Ele disse do amor do perdão da caridade.
Ah mas impõe-se para quem ama o dever sagrado de serviço
e quando a ferramenta é posta a mão, ao coração, ao entendimento.
Responde-se ao chamado eu vou! mas não leva o canto da alma a parte alguma.
ela permanece morta em si mesma, sem encanto, sem luz, sem verdade.
O campo agreste, rude, assim permanece com ervas daninhas da incompreensão
Da ignorância de verdades simples como amar e servir como fontes de divina felicidade.
Para as almas que cantam enquanto vivem jornada aquisitiva o silencioso aplauso do silencio.
Porque tudo vendo O Criador de todas as coisas da cada um da segundo suas obras.
Por essa colheita de caráter obrigatório hoje muitos choram
Por outro lado muitas almas cantam enquanto ouvem  silencioso aplauso.
Porque os anjos fazem nos céus festa a alma que conta verdades encontradas em sua própria essência.
O canto da alma que ama transcende a vida é ouvida nos céus, e quando um campo repleto de ervas daninhas toma nova diretiva somente por ouvir este canto divino, ah quantos sorrisos desperta e dos cantos celestiais flocos de luz de intenso brilho silenciosamente caem sobre a alma laboriosa.
É pois o que planta seu canto de amor autor do seu destino de alegrias indescritíveis
Mas enquanto canta se indagado fosse do ganho desejado por certo a alma responderia de pronto.
Todo ganho que almejo é meu canto.
Então alma amiga silenciosa que ouve a minha agora.
Dita para teu coração que escolha o céu de ser porque o averno do ter trás os negrumes do ego. 
A aquisição de ilusões permanecem para colheitas obrigatórias do porvir , cujo juiz a consciência, por implacável pena na ação que já dita sua sentença  futura
Como tempo perdido no caminho para o celeste abraço, mendigara então nova oportunidade, tão ansiada por muitos caminheiros na terra quando em mesmo embate se propuseram a maior de todas as tarefas missionárias na terra.
Vencer o próprio egoísmo.
E repetindo a predica do amor divino...
Vinde a mim todos vós que estais sobrecarregados e aflitos eu eu vos aliviarei
Me despeço na paz.
Jadir ben Sarin

Antonio Carlos Tardivelli

domingo, 16 de setembro de 2012

A estrada dos sonhos


.
Hoje nela revivências retomaram como verdades
no eternizar de uma jornada, lembranças são cálidos momentos
onde o movimento do ser que sou sonhou, viveu, amou.
Na estrada dos sonhos não existe ponto de chegada
apenas visualizações do desejo de alcançar e quando se chega
a estrada dos sonhos torna-se real, renovada pelo amadurecimento da alma.
Quando criança pensava como criança diz Paulo o apostolo dos gentios
Eu quando criança já sonhava como adulto
queria um mundo so de paz que na  minha estrada de sonhos visualisava ser possível
Logo , não pensava mais como criança.
Apesar de tantas batalhas no campo da humanidade pelo ter
meu ser se debatia em sonhos grandiosos mais que o ter pode conceber.
Na vida no tempo nos momentos passageiros realizamos em nós algumas coisas importantes
Ora o despego se apresenta como necessidade imperiosa frente  ao trabalho no campo objetivo, ai como crianças que ainda somos, deixamos as coisas de crianças e passamos  a nos ver como nos realmente somos.
Nos poetas, sonhamos muito, na nossa estrada de sonhos.
Na minha o arroz era levado em braços franzinos a uma distancia que me parecia enorme.
Algumas vezes a delicadeza da embalagem se rompia, e foi numa destas tantas viagens que anjos de bondade me secundaram o esforço.
Rompera-se o recipiente e o arroz se misturava com o feijão ainda cru, que levava a pedido de papai para casa, para que todos deles se alimentassem. Ela ofereceu generosa outro, não me tirou a tarefa que cabia-me, apenas ofereceu outro recipiente, por isso se fixou na minha estrada de sonhos.
Sim já era poeta quando fisicamente ainda nem concebia utilizar o verbo.
E meus sonhos eram simples, compunham-se da menina que espiava pela janela, das corridas para o  riacho, visualizava as lutas posteriores como pode ser me dizia , Estou em pleno delírio.
Como pode uma criança fisicamente antever sua jornada de sonhos  e lutas que ainda viriam?
So sei que eu sonhava e via tudo o que estava por vir.
Mas uma criança é assim, povoada por sonhos
e quando hoje revi  os lugares da minha infância física no tempo presente
percebi, que meus sonhos não se separaram de mim
continuo acreditando que a humana idade chega la , como dizem
la para mim ontem  é aqui hoje
meu presente
sou gente

Cheguei Mestre cheguei
Me esperavas?

Antonio Carlos Tardivelli

sábado, 8 de setembro de 2012

Abrir a porta



                                                                 Abrindo a porta.
O sentimento é algo que pode transcender para alem da vida
Porque existir é o principio e onde hoje é em um corpo amanha será só espirito.
Vida então deixa de ter significação no tempo que se conta para se ter a conta
do infinito amor sendo parte deste infinito amor, sendo centelhas do divino pensamento.
O sentimento é de esperança quando se abre a porta para que ela esteja presente
é um ser antes que ter, dar antes de receber, ser colaborador  na grande obra.
Abrir a porta aos sentimentos elevados faz com que paragens sublimes povoem nosso mental
e ai descrever estágios de estar mais felizes é um passo.
No caminho do sentimento  como uma jornada para dentro avaliações sucessivas se tornam
mais que necessárias para que por fim se encontre na essência O Pai em nós.
Essa jornada para dentro  pode apresentar os espinheiros da própria incompreensão uma vez que estando na jornada o tempo aquisitivo é o presente e o futuro se antevê por ações dentro da lei da causalidade.
A cada um segundo suas obras dita o divino condutor.
Embora erroneamente tenhamos entendido como obras  as benemerentes de cunho social  ou transformações no intimo alheio é na verdade o encontro com a própria essência que dita o caminho a ser trilhado para dentro para que suja por fim o homem celeste aprofundando a compreensão do Pai em si mesmo e assim de como estar em sintonia todo tempo, exercitando o estar em Deus todo tempo.
Se não for pelo caminho do sentimento que se eleva a partir de escolhas que se faz no tempo passageiro, o será quando já sem o templo carnal do espirito quando dele desligados o principio divino de forma consciente cada vez mais seja seu próprio avaliador de acertos e enganos
Acolher a verdade como fonte de inspiração para que as escolhas se tornem cada vez mais elemento de elevação, fará com que o abrir de portas ao entendimento seja cada vez mais completa.
O amor emprestando sua asa a sabedoria constrói o edifício da fé que raciocina.
E essa busca pode levar mais que uma vida física, pois já que essência com todos os atributos em semente a serem laboradas, a jornada deve ser engrandecida por escolhas cada vez mais conscientes do exercício do amor a sabedoria no trato com o ser divino que somos dentro da convivência com outras centelhas em jornada semelhante.
Uma vida um passo uma existência um segundo na eternidade uma oportunidade de serviçp redentor
A razão então para que  cada centelha esteja vivenciando em um templo gerado pelo amor divino a pratica da sabedoria do amor;
Essa que  deve ser valorizada com esforço diário e disciplinado para alcançar novos patamares para compreender o que somos porque estamos aqui e para onde iremos.
Namastê

Iram Rabi Shain