Desejando a luz do discernimento mais justo o espírito buscante
sai de si e inicia sua jornada rumo ao desconhecido.
Este sublime desconhecido, que pode-se mensurar como uma faísca
de amor que se desprendeu do creador de todas as coisas. E em um primeiro
movimento seu só tem sensações.
Avança no processo e alcança o estagio do sentimento e da
livre escolha.
Seu campo intimo entanto está repleto de experiências cujo
tempo de vivencia é difícil de mensurar pois não se conhece pela via do
consciente o principio pois este esta entre os segredos do Pai Maior.
Desta jornada de escolhas realizadas convergem para o campo
dos sentimentos mas elevados ou rasteiros. Daí o conflito que se instala no
campo dos sentimentos pois ainda detendo a luz e a sombra dentro do seu
psiquismo ele viaja pelos tempos passados com posturas realizativas no
presente.
Como pode ser isso, sentir, pensar, agir.
Como um plantio em terra virgem primeiro se sente e ai se
descobre o campo vasto oculto em si mesmo, pois da verdade tal como ela existe
em si aflora a primeira diretriz que
impulsiona a frente como algo instintivo e persistente.
Num segundo instante a centelha desprendida da fonte de amor
pensa, mas pensa naquilo que encontra em sua própria intimidade, e viaja pelo
espaço profundo do ego para analisar as próprias experiências com o acréscimo da
intuição como percepção de si mesmo.
No fechamento do circulo de ser há o agir e neste momento o
ser fala do que seu coração esta cheio.
O que conflita no ser então fruto de suas escolhas do passado
ou do presente está na percepção mais precisa das suas ações ao meio e das
resultantes passadas pelo crivo da razão que as analisa, as sente, as confronta
com melhores posturas ou escolhas refletidas intimamente.
Neste caminho de conflitos íntimos em sentimentos o ser realiza o processo de auto conhecimento e
começa a perceber a esperança como algo palpável a partir de si mesmo.
Eu sou, é o livro onde tudo esta escrito.
Portanto do ponto onde sou luz divina, para tu, luz divina
que conflita em si mesma
Ei-me aqui, Senhor... O que queres que eu faça?.
Apenas viva responde a fonte da divina presença em mim
mesmo.Apenas viva.
Antonio Carlos TArdivelli