sábado, 29 de outubro de 2011

A origem e o conflito

No mundo interior às vezes existem sentimentos conflitantes.
Desejando a luz do discernimento mais justo o espírito buscante sai de si e inicia sua jornada rumo ao desconhecido.
Este sublime desconhecido, que pode-se mensurar como uma faísca de amor que se desprendeu do creador de todas as coisas. E em um primeiro movimento seu só tem sensações.
Avança no processo e alcança o estagio do sentimento e da livre escolha.
Seu campo intimo entanto está repleto de experiências cujo tempo de vivencia é difícil de mensurar pois não se conhece pela via do consciente o principio pois este esta entre os segredos do Pai Maior.
Desta jornada de escolhas realizadas convergem para o campo dos sentimentos mas elevados ou rasteiros. Daí o conflito que se instala no campo dos sentimentos pois ainda detendo a luz e a sombra dentro do seu psiquismo ele viaja pelos tempos passados com posturas realizativas no presente.
Como pode ser isso, sentir, pensar, agir.
Como um plantio em terra virgem primeiro se sente e ai se descobre o campo vasto oculto em si mesmo, pois da verdade tal como ela existe em si  aflora a primeira diretriz que impulsiona a frente como algo instintivo e persistente.
Num segundo instante a centelha desprendida da fonte de amor pensa, mas pensa naquilo que encontra em sua própria intimidade, e viaja pelo espaço profundo do ego para analisar as próprias experiências com o acréscimo da intuição como percepção  de si mesmo.
No fechamento do circulo de ser há o agir e neste momento o ser fala do que seu coração esta cheio.
O que conflita no ser então fruto de suas escolhas do passado ou do presente está na percepção mais precisa das suas ações ao meio e das resultantes passadas pelo crivo da razão que as analisa, as sente, as confronta com melhores posturas ou escolhas refletidas intimamente.
Neste caminho de conflitos íntimos em sentimentos o ser  realiza o processo de auto conhecimento e começa a perceber a esperança como algo palpável a partir de si mesmo.
Eu sou, é o livro onde tudo esta escrito.
Portanto do ponto onde sou luz divina, para tu, luz divina que conflita em si mesma
Ei-me aqui, Senhor... O que queres que eu faça?.
Apenas viva responde a fonte da divina presença em mim mesmo.Apenas viva.
Antonio Carlos TArdivelli

domingo, 23 de outubro de 2011

Agartha


De pronto a saudade me avisa
que jamais vai me deixar como amiga
Ela me lembra do sentimento que existe
Que existe alem do tempo que vivo.
Viver entanto por laço de afeto e ternura
quantos há em minha jornada eterna?
Na idade da pedra, quando ensaiava a liberdade de pensamento
o sentimento rude me tomava como posse exclusiva nada alem do ego existia!
O tempo entanto, divina escola, vai moldando a alma para finalidade divina
hoje estou aqui, poeta, sonhando ainda com as vidas que tive.
Todas as almas afins a mim interligadas, oferecem suas vistas da eterna idade.
Deus, meu Pai, me conta dentro de mim a minha historia
Eu tenho que ser o resultado das minhas escolhas.
Escolho ser do Pai nas adversidades da vida
Onde me contestem meu opositores entanto não há como cercear minha liberdade.
Ser  do Pai entanto não é o caminho da facilidade e do acaso
Tudo se interliga. Almas e ideais.
Assim no campo da vida meu pensamento é livre em seu vôo ascencivo.
Visito o céu porque o trago dentro, ele me pertence enquanto o divida
porque o céu como vista divina não se tem posse, nele se esta, ou dele se distancia.
Se bem que  de pronto a saudade me avisa.
Existe um lugar donde encontrarei almas afins.
neste dia o poeta que sou por amar o Verbo falara da sua jornada.
E todos os que amei  em todas as     vidas estarão comigo sorrindo.
A saudade então  se desfaz.No abraço que traz alegrias.
Antonio Carlos Tardivelli

sábado, 15 de outubro de 2011

O homem no tempo



Realiza seus desejos segundo os ideais que tenha em seu sentimento
Se elevados as alturas celestes, viaja no charco temporariamente espalhando luzes de esperanças futuras. Porque sabe que as sementes estão por brotar no coração das creaturas para o bem.
Se rasteiros e com diretivas negativas, voltará a se confrontar com seu juiz, a consciência, e esta fará a mudança de direção necessária no tempo justo.
Se pronto para a pratica idealista, vez acorda na vida com o dom da fala e o usa para construções que elevam aqueles que ainda pernoitam nos enganos da ilusão.
De passagem deixa  exemplos cativantes de bondade e generosidade porque a compaixão antes de olhar para própria condição de carência, seus ideais de amor o fazem olhar para alem de si e ai entra na sintonia da corrente divina.
Porque na condição de passageiros do veiculo Terra todos estamos em semelhante condição de provas ou de expiações.
Em cargos de responsabilidades maiores seus ideais o conduzem a realizações do campo coletivo, se movido pelas  mais nobres aquisições do espírito, sua ação se volta para as mais duradouras que na contagem do tempo superam e muito a vida passageira.
O homem no tempo então esta tanto para seu bem como seu próprio mal, segundo o que lhe ocupe o coração, estando por inteira responsabilidade nos seus atos, pensamentos e ações dada a sua liberdade de escolher bem ou mal seus caminhos e idealizações.
No campo dos pensamentos construtivos se une ao campo mental de muitos idealistas afinados com seus propósitos e na parceria do bem os resultados são sentidos como fosse o plantio de sementes no presente para alegrias futuras.
No campo do amor verdadeiro entretanto, seu ideal é que tantos outros ainda como sementes mergulhadas nos dos charcos dos enganos , muitas vezes experimentando expiações dolorosas possam  sentir a verdade do bem pelo bem e passem a construir no campo mental outras diretivas que levem a divina presença a florir com luz manifesta em qualquer estação da terra.
Sabe por sentir em si, quem nem os lírios do campo, embora sejam manifesto do pensamento divino por isso mesmo belos, se vestem com tanta beleza como o ser creado para  sentir pensar e agir.
As escolhas estão postas, e o homem as realiza no tempo presente e nos tempos que virão.
A diferença entre aqueles felizes e os mais desditosos esta na proporção exata das escolhas  que fazem.
Podemos escolher amar ou odiar  construir ou destruir ser geradores de paz ou de discórdia.
O plantio é livre, só a colheita obrigatória.
Antonio Carlos Tardivelli 

sábado, 1 de outubro de 2011

Entre as lagrimas



A virtude como luz divina desperta
Nos charcos pestilentos onde a caridade seja presente
entre os mais desditosos como o consolo e a verdade que assiste e liberta
no caminho existem flores e espinhos
a virtude esta onde um e outro se manifesta
porque o conto de uma existência não se confina a uma vida
e a virtude entre as lagrimas que lavam a alma pode ser assim:
Entre as dores mais aflitivas do caminho o homem virtuoso mantém-se sereno
porque sabe que tudo sendo passageiro aquele é apenas mais  um movimento da eternidade.
No rogar da alma aflita a virtude vigilante oferece sua fé e sustenta almas.
Sua energia é oferecida como referencia para aquela que dormita em cada ser
e despertando o filho do Pai que realiza seu crescimento na experiencia transitória,
a luz divina se faz maior e mais visível dentro de mais anjos adormecidos.
Entre as lagrimas do caminho nem tudo é dor há a alegria.
No homem virtuoso a alegria esta  na proporção que oferece a compreensão
da eternidade aquele que tem sua passagem marcada pela busca de si mesmo  dentro do tempo.
Ela se compõe de pequenos movimentos do ser, interno e divino, onde encontra oportunidade de ser útil e realiza o amor a partir de si.
O amor assiste, ampara, oferece sua vista como possibilidade real no mais abstrato pensamento,  a razão da intuição diz dentro do que vê ou ouve o homem de bem:
É assim, é verdade, conclusivo, pois toca a razão enquanto movimenta a emoção.
Entre as lagrimas da terra, porque não há uma única alma que não chore
Esta a virtude. O céu interno do iniciado nas verdades eternas.
Se minha alma te toca e o espírito da verdade se faz presente, teu discernimento é claro e conclusivo. Entre elas esta você e eu...  Por ideal, por livre escolha, ou por impositivo da lei
Assim é...
Antonio Carlos Tardivelli. de Oxalá.