sábado, 7 de maio de 2011



Como imagino Maria.
Se um filho olha para sua mãe, normalmente a vê como heroína.
Afinal a lida as vezes é dura e lá esta ela a suportar heroicamente as dificuldades da jornada.
Vez ate o pão falta, e ela não perde a esperança, passa a sê-la aos seus.
Um dia o Cristo disse quem vê o filho vê o Pai. Quem vê a mãe vê o Pai de uma forma bem completa. O Pai que é amor torna objetivo esse amor na mãe.
Maria recebeu algo precioso e gerou o Salvador.
A historia não lhe conta dos seus feitos mas eu imagino onde anda esse amor.
Nos braços esqueléticos pedintes, nos órfãos abandonados. Nos prisioneiros do caminho.
Ela com seu amor, pois entendeu perfeitamente o amor na convivência com Jeoshua.
E quando se sente amor na expressão de Eu sou em nós ele se torna mais ativo, amplia os horizontes do seu alcance, dentro da perspectiva do espírito eterno.
Então Maria, quem contou a tua historia, quem vive pra ver o que plantas junto a humanidade?
Quem tem olhos de ver?
Em minha imaginação eu vejo Maria.
No jardim dos aflitos, nos corredores de dor, naquelas crianças que retornam a pátria espiritual em condições de sofrimento. Porque não há dor mais tocante que aquela do juiz que nos cobra do mal praticado e do bem não feito.( Nossa conciencia)
Próxima dos mais desditosos ampara recorda da esperança como quem rega uma planta, sabendo que Deus em sua infinita sabedoria, colocou na semente todas as informações, do florir, do frutificar, e da incessantemente oportunidade para que germine.
E Maria sabe, pois ouviu do Cristo, que a flor mais bela não se compara a beleza do filho.
Mesmo aquele que vagueia por escolhas infelizes, la esta a centelha de luz, a semente capaz de se tornar um anjo.
A caminhada é longa, a evolução das consciências uma constante e por saber disso Maria trabalha, confia, compadece.
E se pudesses ver Maria quando em prece olhando na direção dos efeitos desta prece, Verias a humanidade que se julga por vezes abandonada, recebendo as luzes que partem deste coração amoroso.
E mais, por vezes, a exemplo de seu filho, densifica sua luz quase a apagando, e trabalha por amor nos campos da misericórdia. E quem a vê diz: Eis a mãe do meu Salvador...
e desperta do seu sono milenar para compreender que é centelha deste divino amor, uma semente capaz de se tornar arvore frondosa, onde os pássaros do céu vem se abrigar, onde a sombra oferece ao viajor o repouso e refazimento.
Quando a fé vacila la esta a lembrança da mãe a nos recordar que somos filhos...
Antonio Carlos Tardivelli

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