Visitando um sonho, torne-o teu. Se desejar compartilhe. Namaste Atualizado em 22 de março 2021 segunda feira
domingo, 21 de dezembro de 2008
Visita da Esperança.
Nenhuma das ovelhas se perderá.
Olhando para a humanidade, quantas vidas em diferentes estágios concenciais.
O bruto e o aprendiz caminham juntos no mesmo presente, os contrastes são evidentes, o aprendiz trata do entendimento mesmo que nos primeiros passos enquanto que o bruto, ainda por despertar, trata o presente do seu ponto primitivo com toda agressividade que lhe seja peculiar.
O avanço da ciência traz consigo a intelectualidade, os mais versados nas idéias e filosofias, mesmo enquanto aprendizes pasmam diante da realidade opressiva das violências massificadas.
As religiões parecem ter perdido a sua capacidade de religar o homem com a divindade e em meio a enganos visíveis, diversificam os ritos e se perdem os princípios.
Os presídios andam cheios, aqueles superlotados, de grades asfixiantes cerceando os violentos e outros tantos que em núcleos de medo, a guisa de proteção, cercam-se pelos lados com grades e com trancas cada vez mais resistentes.
Outros já bem mais cansados e chamados oprimidos têm na sua relação com a existência a marca característica da revolta agressiva ou da inconformação destemperada.
Diante deste quadro presente, onde se enquadraria sem o entendimento da repetição de existências seqüentes aqueles que, não se situando na mansuetude e calma, que prepondera em mentes e corações ajustados e equilibrados, dentro desta vista de esperança futura.
Tratariam os mais intelectualizados no campo de conhecimento especifico, que muitos dos seres brutos, ou quase todos, não teriam acesso ao brilho da lapidação do tempo, a ponto de estarem permanentemente perdidos para o conceito humanidade.
Desalojados, portanto da excelsa proteção do amor paternal do criador de todas as coisas.
A pista oferecida pelo divino missionário da paz, entretanto, oculta em si algo que se deva considerar sob o ponto de vista de existência eterna dos seres que, nascidos do espírito vivenciam experiências enriquecedoras as suas personalidades.
Quantos haveriam de encontrar a paz e o equilíbrio justo frente a essa idéia de existir plenamente e de forma eterna? Qual caminho para se seguir para atingir tal objetivo?
Com reclamos por vezes justos diante da dimensão das adversidades muito do perfeito entendimento se perde, das verdades mais profundas sobre a existência do espírito humano, do filho do homem, posto que o próprio homem teceu a si, no campo das idéias e concepções sobre a transitoriedade da vida e a sua necessidade de entender de onde veio e para onde vai, equívocos enormes e por vezes sem o socorro de mentes mais esclarecidas, de difícil transpor.
Essa idéia de que nenhuma das ovelhas se perderá nos remete a reflexão de quanto somos de onde viemos, para onde vamos e o quadro que se forma pela via da intuição pura, pois tratamos dentro do campo físico de algo abstrato, e que na simplicidade da síntese oferecida, quer dizer que, ninguém se perderá.
Todos os nascidos do espírito, ou seja, que tem origem divina, seguirão por um processo de evolução em suas mentes, em seus sentimentos, que conduzirá a um estado de entendimento pleno e, portanto de gozo indescritível a tempo justo.
Claro que o caminho para essa fase pode demorar mais ou menos segundo os apegos ao transitório muito evidente nestes tempos de transição.
Imaginar que um ser criado pela inteligência suprema, fosse fadado a um processo de dor inextinguível seria tentar confinar a luz do maior astro conhecido na terra, a um grão de areia, portanto, tarefa impossível de ser realizada. Se bem que o estudo do histórico humano esta repleto de exemplos onde o homem assemelha a si seu criador.
Existem desvios no caminho, mas todos eles quando distantes de leis naturais que regem todo processo, um ajuste diretivo acontece por via intima a cada ser e a insatisfação, o desejo de algo inexprimível ocupa o inconsciente, e como resultado a tempo de maturação a volta da personalidade eterna ao ponto de equilíbrio, onde seu discernimento pode avançar significativamente.
A visita da esperança é, portanto o encontro com a verdade pura e simples.
Claro que por caminhos da abstração mais aprofundada, pois quantificar para o raciocineo para mentes ainda muito envolvidas pelo egocentrismo é tarefa inútil .
Não se atinge o nível de compreensão necessária sem que se abandonem valores pseudos verdadeiros de tratados filosóficos com compreensíveis desníveis com a realidade espiritual, dado ao pouco esforço mental que muitas das ovelhas fazem neste processo evolutivo concencial.
Como e quando se chegará coletivamente a estagio de paz completa e pleno entendimento da síntese oferecida pelo divino missionário, depende de cada um, do seu esforço de desenvolvimento discernitivo.
No processo de seleção natural da natureza possível de ser observado pelo conhecimento atual, pode-se chegar a conclusões interessantes, porem com limitações evidentes.
A seleção natural, entretanto, do ponto de vista do avanço concencial do filho homem, ou seja, do divino inserido na experiência corpórea, ocorre pela sua sintonia com esferas cada vez mais elevadas, segundo sua predisposição interna e esforço para elevação pela ferramenta da vontade.
No campo da humanidade, como podemos sentir, a violência e os instintos mais primitivos preponderam, são ovelhas que se desgarram e que escolhem a faixa vibracional que desejam se situar no momento cósmico. Claro que isso em demora acentuada, conflita com a lei natural que impulsiona o ser para sua destinação inevitável.
Ai se encontra as razões para tanta dor e desarmonias diversas.
Quando o divino condutor afirma que nenhuma se perderá, sua vista esta para o tempo eterno, e sua capacidade de abstração e analise muito elevada, oferece uma estrada reflexiva que quando a personalidade encarnada atinge o grau vibracional onde a percepção possa ser atingida, o entendimento acontece de forma clara e inequívoca.
Não existe nesta afirmativa ligação com premiação a inatividade a ociosidade, mas sim um encontrar consigo mesmo, uma verdade que deve ser vivenciada dentro do campo de equilíbrio pleno da consciência.
Ser ovelha eis a questão. Aceitar o que nos cabe dentro do campo das auto realizações necessárias, como submissão cada vez mais consciente as leis naturais. Quanto mais conscientes do que somos, de onde viemos e para onde vamos.
Mais felizes seremos...
Felicidade é ser e estar
É caminhar pela imensidão
Compreender o perdão.
Oferecer a vista do outro
Sem os limites do ego
O que sente sobre ser eterno.
É crescer enquanto se caminha
Compreender esse processo
Sorrir na jornada infinda do progresso.
Mas se chorar também entender
Que aconteceu algum desvio
Em tempo que pode se perder a vista do entender de agora.
E o chamado a consciência é esse
Deixe-se visitar pela esperança.
Aquela que se traduz por verdade que sinta
Pois o filho do homem traz em si o divino
E toda lei inscrita em si.
O templo lhe serve como abrigo
A vida lhe serve como estrada
O campo como atividade abençoada
Onde semeia paz
E ela lhe retorna por efeito.
E quando avalia os seus feitos
Se bem compreendida a própria vida
Ela se lhe serve como estrada
Repetida vez transitada
Enquanto seu espírito agreste aprende.
E segue em frente
E a cada lição que absorve
Se liga ao mais alto e mais nobre
Então a ovelha se sente salva.
E o divino condutor a abraça
Venceste... Venceste minha amada...
Eu sei, eu sei... Teu nome sagrado.
Meu amado ela então responde feliz...
Antonio Carlos Tardivelli
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