domingo, 10 de janeiro de 2010

Onde ha felicidade?




No rosto amigo que ao sentir minha angustia se fez presente
sem dizer nada, acomoda-se perto, entra dentro carinhosamente
Olha- nos como se visse bem fundo, onde a dor nos cega
e não vemos mais  saída, ele nos aponta é assim:

Misto de saudade de alguém que se ama muito
e o amor é chama sempre insatisfeita
quer presença, quer carinho, quer sentir o cheiro
e a alegria é  jornada enquanto se ama.

Posto que amar e ser o próprio amor
nas suas variadas nuances
hora quer posse hora quer ser livre¹

E quando parte, onde ha felicidade?- no retorno pra matar tanta saudade
enquanto os afagos e os beijos se recolhe como pétalas
e a alma exulta por ter tanto em um só momento...


Que haja sempre .


Antonio Carlos

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

A minha esperança




Quando conto meus dias, e percebo o que ja foi visto
reservo saudade dos que partiram, por amor
e minha espera, é reencontrar um dia
numa choupana ou num palacio
numa revoada de pombos na praça da paz
ou no sorriso e correrias infantes.
nos movimentos pacifistas, nos albegues
aflitos ou estendendo tambem a mão aquele que chora.
Minha esperança é que viverei de novo
para repetir o que o amor me ensina sempre.
Quando me dedicaram como amigos parcela de tempo
e eu so percebi as perolas que tinha
quando num aceno breve, se foram, na grande viagem.
Minha espera, como esperança que sabe
que o perfume do meu amor os toca quando penso
e quando sinto, senti-los como se me assistindo
eu, no papel principal, vivendo cada presente.
Feito de lembranças, de sorrisos, de acenos breves..
Ah meus amigos minha esperança é essa
que me sintam como eu os sinto sempre.
Por viver minha esperança sigo..
Em contagem regressiva, que um dia... que um dia
Por mais vida repetiremos a vida que amar ensina
novos abraços repletos de esperanças renovadas.
E se por aceno ja que chegarei um dia. breve...
Minha esperança é essa.
Verei o rosto daquele que me enviou
Ja que o sinto, em meu amor por ele
e pelo que me da por vida
que assim será...
Não me perguntem como sei...
- Apenas sei...


Antonio Carlos Tardivelli

sábado, 2 de janeiro de 2010

Visitando meu medos









Por perder penso nao ter
entanto porque me assombra
o desejo que retorna
a vontade de viver.

Enquanto sinto logo se me toma
algo que ha muito em mim adormecia
sem nada alem da espera eu morria
por perder-me, a unica coisa que tinha.

Mas ai visita-me o medo
aquele que nao tinha de perder-te
nem desejo ou vontade de viver.

Quem sois pois luz da minha vida
que retorna assim enfeitiçando...
e me fere sem querer...


Saudade... por hoje e para sempre

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Viagem do desejo:








Nas primeiras horas do dia
meu sentimento é um riacho
de águas límpidas cristalinas, calmas.
enquanto o tempo passa, modifica-se..
Se transforma, trasporta
Uma busca, em um pequeno barco chamado esperança
E ela, carrega em si, um desejo oculto
Enquanto viaja, o desejo só aumenta...
O riacho se torna um rio de águas inquietas
o barco sacode, a esperança fica firme no leme
e o desejo toma forma,é de posse!, sejas minha! quer se expor!
De repente, águas calmas, a esperança avisa da chegada
o barco desliza mansamente; nessa calmaria seu rosto toma forma,
seu corpo, o desejo aumenta, a espera termina...
Por hoje e para sempre
Antonio Carlos Tardivelli